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13/04/2011 - 10:24

BRIX lança inovadora plataforma eletrônica de negociação de energia elétrica


Iniciativa servirá de base para criação de bolsa de energia no Brasil; é resultado da sociedade entre a americana IntercontinentalExchange (ICE) e os brasileiros Roberto Teixeira da Costa, Eike Batista, Josué Gomes da Silva e Marcelo Parodi.

A BRIX lança pioneira plataforma eletrônica de negociação de energia elétrica no Brasil [www.brix.com.br]. A iniciativa atenderá aos mais de 1.400 agentes que atuam no Ambiente de Contratação Livre (ACL), também chamado mercado livre, que representa cerca de 25% da energia consumida no País. A plataforma proporciona uma série de inovações e representa a primeira etapa para implementação de uma bolsa de energia no Brasil. A perspectiva é de triplicar o volume de negócios nos próximos três a cinco anos, um salto dos R$ 25 bilhões estimados em 2010 para R$ 75 bilhões. Entre as novidades, o mercado terá à disposição o índice BRIX Spot para medir a evolução de preços a partir das negociações efetivadas. O início das operações está previsto para junho deste ano.

A BRIX nasce com DNA de energia. Sua tecnologia traz a expertise em ambientes de negociação, compensação e liquidação da norte-americana IntercontinentalExchange (ICE), líder global de negociação eletrônica em diversos mercados como energia elétrica, petróleo e commodities agrícolas. Apenas em contratos de energia no EUA, a ICE comercializou em 2009 cerca de 800 mil MW médios, volume equivalente a 15 vezes a carga de energia total no Brasil. A BRIX resulta da sociedade entre os brasileiros Roberto Teixeira da Costa (economista), Eike Batista (CEO da EBX Holding), Josué Gomes da Silva (CEO da Coteminas), Marcelo Parodi (CEO da Compass Energia) e a própria ICE.

O executivo Marcelo Mello assume a presidência da Companhia. Mello foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento do mercado de derivativos de metais no Brasil, com carreira no Grupo Pechiney e posteriormente no Standard Bank. Roberto Teixeira da Costa, por sua grande experiência no mercado de capitais e seus aspectos regulatórios, responde por uma diretoria na BRIX e pela presidência do Conselho de Administração.

Bolsa de Energia – A plataforma eletrônica da BRIX será transformada em uma bolsa de energia elétrica por meio da introdução progressiva de mecanismos de liquidação financeira e contratos multilaterais. A implementação ocorrerá em três etapas ao longo dos próximos anos e será feita naturalmente em função da evolução do mercado.

A primeira corresponde ao lançamento da plataforma eletrônica e sua disponibilidade de uso pelos agentes no ACL em junho deste ano. Os contratos terão apenas liquidação com entrega / recebimento físico de energia elétrica por meio de registro na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Em seguida, quando houver lançamento de contratos de derivativos de energia com liquidação financeira, o acesso será ampliado, permitindo a participação de instituições financeiras. Já em uma terceira etapa será estabelecida uma câmara de compensação e liquidação (clearing house), permitindo então o lançamento pela BRIX de contratos multilaterais com liquidação financeira.

Os principais benefícios da negociação por meio da plataforma eletrônica já na primeira etapa são:. Aumento da liquidez transacional |.Mais transparência e segurança nas operações |.Eficiência na formação de preço |.Redução de custo transacional.

“A solução atende à demanda do setor por novos modelos e modernização dos mecanismos de negociação de energia elétrica no chamado mercado livre”, afirma Marcelo Mello, CEO da BRIX. Como o objetivo da BRIX é estimular os negócios sem onerá-los, será estabelecida uma taxa transacional com valores reduzidos. Para que os agentes possam se familiarizar com a plataforma, a utilização será gratuita nos primeiros meses.

“A criação da BRIX vem em momento muito propício, pois o crescimento econômico do Brasil traz diversas oportunidades, em particular ao mercado de energia. Com experiência no setor e uma proposta inovadora, vamos ajudar a fomentar no Brasil os benefícios que outros mercados já experimentaram a partir de ambientes eletrônicos de negociação de energia”, avalia Roberto Teixeira da Costa, sócio e presidente do Conselho de Administração da BRIX.

Funcionamento - A operação é toda feita por meio de ambiente em plataforma web no site [www.brix.com.br]e não requer hardware ou software específicos. Os agentes assinam um acordo de participação na BRIX, comprometendo-se a respeitar regras e procedimentos da negociação on line. Em seguida, cada participante estabelece limites de crédito bilateral, em megawatt (MW), para negociação com cada um dos demais. Essa medida define limite máximo de risco aceitável com as outras contrapartes, sem que elas tomem conhecimento. Feito isso, por meio de login e senha, os agentes entram na plataforma de negociação em si.

Os lances são anônimos até o fechamento da operação de compra e venda. Concluída a operação, as duas contrapartes que negociaram entre si recebem e-mail com a confirmação. O risco da operação é bilateral. O pagamento, bem como registro obrigatório da cessão de energia elétrica correspondente na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em breve poderão ser efetuados eletronicamente por meio do próprio sistema da BRIX.

Os Sócios: . IntercontinentalExchange (ICE) – Fundada em 2000, é líder mundial em mercados de futuros e balcão nos segmentos de energia, commodities agrícolas, emissões de carbono, moedas e derivativos de crédito. Opera três bolsas de futuros reguladas (EUA, Europa e Canadá), dois mercados de balcão (energia e derivativos de crédito) e cinco câmaras de compensação e liquidação (clearing houses). As operações da ICE conectam participantes do mercado em mais de 70 países, em um volume anual de mais de 510 milhões de contratos. Apenas no segmento de energia elétrica, em 2009, foram comercializados por meio da ICE cerca de 800 mil MW médios nos EUA, volume equivalente a 15 vezes a carga de energia total no Brasil.

. Roberto Teixeira da Costa - Economista, fundador e primeiro presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), presidente da Câmara de Arbitragem da BM&FBovespa, e sócio da Prospectiva Negócios Internacionais e Políticas Públicas. | . Eike Batista - CEO da EBX Holding. |.Josué Gomes da Silva - CEO da Coteminas, vice-presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). | . Marcelo Parodi - CEO da Compass Energia.

Mercado Livre- Criado em 1995, por meio da Lei Lei 9.074, o mercado livre de energia no Brasil instituiu a possibilidade de consumidores que utilizam mais de 0,5 MW poderem optar por negociar livremente seus contratos de fornecimento de energia com base em volume, preço, duração e indexação no chamado Ambiente de Contratação Livre (ACL).

Atualmente, cerca de 25% da energia elétrica consumida no País é negociada dessa forma entre consumidores livres, consumidores especiais, empresas geradoras de energia elétrica (concessionárias, auto produtores e produtores independentes), e comercializadoras no ACL.

A maioria das indústrias de médio e grande porte compra energia elétrica por meio do mercado livre, no ACL. Shoppings, grandes edifícios, supermercados e bancos vêm sendo incorporados a este mercado.

Os demais consumidores de energia elétrica são atendidos pelas concessionárias de distribuição locais no chamado Ambiente de Contratação Regulado (ACR) ou mercado cativo.

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