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28/07/2007 - 11:05

Volume de Gás distribuído pela Comgás sobe 4,5% e EBITDAe totaliza R$ 234,6 milhões no 2T07


Lucro Líquido da Comgás sobe 11,9% e alcança R$ 120,5 milhões no 2T07.

São Paulo - a Companhia de Gás de São Paulo – Comgás (Bovespa: CGAS3 e CGAS5, Reuters: CGAS3.SA e CGAS5.SA e Bloomberg: CGAS3:BZ e CGAS5:BZ), a maior companhia distribuidora de gás natural canalizado do Brasil, divulga seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2007 (2T07).

As informações financeiras e operacionais apresentadas a seguir são apresentadas em Legislação Societária e comparadas com o segundo trimestre (2T06), e, eventualmente, o primeiro semestre de 2006 (1S06).

Destaques do Primeiro Semestre de 2007 Volume Vendido totalizou 1.254,7 milhões de m3 no segundo trimestre, aumento de 4,5% na comparação com o 2T06. Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços atingiu R$ 788,5 milhões neste trimestre de 2007, 4,4% superior ao 2T06. Receita Bruta de Vendas e Serviços atingiu o montante de R$ 1.004,2 milhões, acréscimo de 5,2% em relação ao 2T06.

Resultado Bruto totalizou R$ 300,5 milhões em 2T07, 7,9% acima dos R$ 278,5 milhões no mesmo trimestre de 2006. EBITDA alcançou R$ 234,6 milhões com Margem de 29,8%. Resultado Financeiro Líquido foi R$ 31,8 milhões negativos. Lucro Líquido foi de R$ 120,5 milhões, 11,9% acima do obtido no 2T06. Investimentos totalizaram R$ 153 milhões no primeiro semestre de 2007. Primeira parcela de Dividendos pagos no valor de R$ 120,0 milhões, relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006 (montante total de R$ 239 milhões, a ser pago em três parcelas).

A Comgás detém a concessão para exploração dos serviços públicos de distribuição de gás natural canalizado na região leste do Estado de São Paulo, que constituem 177 municípios. O contrato foi garantido via leilão de privatização em 31 de maio de 1999 e tem vigência de 30 anos, renováveis por mais 20 anos em única vez.

A Comgás distribui gás natural canalizado aos mercados residencial, comercial, industrial, veicular, de co-geração e termogeração em sua área de concessão, que inclui, dentre outras, as regiões metropolitanas de São Paulo e Campinas, além do Vale do Paraíba e da Baixada Santista.

Em junho de 2007, a Comgás atendia 64 municípios, substancialmente superior aos 17 municípios atendidos ao início do período de concessão.

A totalidade de medidores ao final de junho de 2007 foi de 541.019, representando um aumento de 43.546 novos medidores nos últimos doze meses; um crescimento de 8,8% em relação aos doze meses encerrados em junho de 2006.

No mercado Industrial, o mais significativo em termos de volume, a Comgás possui exclusividade de comercialização até o ano de 2011 e de distribuição até 2029. Este setor conta com 982 clientes, responsáveis por 80,3% do consumo total em volume de gás no segundo trimestre de 2007. Esta variação representa crescimento de 1,5 p.p. em relação ao mesmo período em 2006.

Vendas de Gás por Segmento - Nos segmentos residencial e comercial, também definido como de “pequenos volumes”, a Companhia possui exclusividade de distribuição e de comercialização de gás natural até o ano de 2029.

Ao final de junho de 2007 a Comgás totalizou 531.212 medidores no segmento residencial, o mais significativo em termos de margem para a Companhia. Neste trimestre, o volume comercializado por este segmento foi de 29,7 milhões de m³, um crescimento de 2,2% em relação mesmo período do ano anterior.

O volume total comercializado alcançou 1.254,7 milhões de m³, crescimento de 4,5% em relação ao valor do segundo trimestre de 2006. No acumulado do primeiro semestre de 2007, o volume comercializado alcançou 2.441,4 milhões de m³, 6,1% acima do mesmo período do ano passado.

Desde 1993, a Comgás já oferecia GNV na região metropolitana de São Paulo. Ao final do primeiro semestre de 2007, a Companhia já atendia 370 postos, comparados aos 333 de junho de 2006. No 2T07, o volume comercializado de 147,1 milhões de m³ demonstra crescimento de 11,4% sobre o mesmo período do ano anterior.

Destacamos a sazonalidade como um dos principais fatores para melhor compreensão do desempenho da Companhia e do setor.

Sazonalidade do Consumo de Gás - Janeiro a março: Menor consumo em consequência dos feriados e da baixa produção industrial. Abril a junho: Aumento do consumo decorrente do término do verão e ao retorno das atividades industriais. Julho a novembro: Período de maior consumo devido ao inverno e ao pico da produção industrial (demanda de final de ano). Dezembro: Queda do consumo em consequência das férias tanto industrias quanto dos consumidores residenciais.

Tarifas e Reajustes -As tarifas pagas pelos consumidores da Comgás tiveram reajustes máximos de 2,6% em junho de 2007. O índice de reajuste da tarifa da Companhia ficou abaixo da inflação. Ele foi definido pela Comissão de Serviços Públicos de Energia (CSPE), agência reguladora dos serviços de gás canalizado do Estado de São Paulo, e publicado em 30 de maio de 2007 no Diário Oficial do Estado de São Paulo (PortariaCSPE Nº. 459).

Este foi o único reajuste das tarifas da Comgás nos 12 meses anteriores ao reajuste e, salvo alguma excepcionalidade, deverá ser mantido para o próximo período de 12 meses.

As tarifas da Comgás são reajustadas anualmente de acordo com a data de assinatura do contrato de concessão da concessionária. Neste procedimento, a CSPE considera os valores da margem de distribuição e a atualização do preço do gás e do transporte, tanto de origem boliviana como nacional.

A CSPE argumentou ainda que, neste ano, o aumento de preços do gás boliviano, foi parcialmente compensado pela desvalorização do dólar no período frente ao Real. Especificamente, para a Comgás, a tarifa também foi influenciada pelo aumento de 21,29% aplicado ao gás de origem nacional.

Outros indicadores que foram considerados no reajuste tarifário são: IGPM: 4,75%; Fator X (redutor do índice inflacionário pela eficiência): - 0,89%; Fator K (termo de ajuste de margem): R$ 0,014899/m³.

Desempenho Financeiro - A Receita Bruta da Comgás no segundo trimestre de 2007 totalizou R$ 1.004,2 milhões (R$ 997,1 milhões para vendas de gás e R$ 7,1 milhões de outras receitas), representando crescimento de 5,2% quando comparado ao mesmo trimestre do exercício anterior.

Ao se comparar a Receita Bruta semestral, nota-se um crescimento de 7,5% no valor total, que passou de R$ 1.802,0 milhões no 1S06 para R$ 1.936,4 milhões no primeiro semestre de 2007.

O crescimento das Receitas de Vendas de Gás no segundo trimestre de 2007 é principalmente decorrente do aumento de volume de m³ de gás vendido em 4,5% comparado ao mesmo período do exercício anterior e pelos reajustes de tarifas autorizados pelo Órgão Regulador em maio de 2007.

Em conseqüência do aumento do volume de gás vendido, o Custo Total de Bens e Serviços Vendidos, composto pelo custo da matéria prima (gás) e do transporte, alcançou R$ 487,9 milhões no 2T07. Este valor representa um aumento de 2,3% em comparação ao 2T06, devido à elevação dos custos com a compra da matéria-prima (gás), passando de R$ 345,7 milhões no 2T06 para R$ 362,6 milhões no 2T07, representando aumento de 4,9% no período. Os gastos com transporte de gás foram reduzidos em 4,5% entre o 2T07 e o mesmo período do exercício anterior, devido principalmente à desvalorização do dólar frente ao Real, uma vez que o contrato de transporte do gás boliviano está estabelecido em dólar.

Quando comparado o 1S07 com o 1S06, o Custo apresentou crescimento de 6,7%, alcançando R$ 960,4 milhões.

O Lucro Bruto aumentou 7,9%, passando de R$ 278,5 milhões no 2T06 para R$ 300,5 milhões no 2T07. Já a margem bruta elevou 1,2 p.p. e encerrou o trimestre em 38,1%. No 1S07, o Lucro Bruto totalizou R$ 558,6 milhões, 5,6% superior ao mesmo período do exercício anterior com a margem bruta em 36,8%, 0,2 p.p. Abaixo do 1S06.

O EBITDA totalizou R$ 234,6 milhões no 2T07, 7,2% acima do mesmo trimestre do ano anterior. Enquanto a margem EBITDA cresceu 0,8 pontos percentuais, alcançando 29,8% no 2T07.

O EBITDA manteve-se praticamente constante ao se comparar o primeiro semestre deste ano com o mesmo período do ano passado, e encerrou o semestre em R$ 429,4 milhões, versus R$ 428,9 milhões. Esta equivalência se deve a créditos tributários do 1S06.

No 2T07, as Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas (VG&A) totalizaram R$ 92,4 milhões, crescimento de 12,2% em relação ao segundo trimestre de 2006, em conseqüência, principalmente, do crescimento de 14,3% nas Despesas Gerais e Administrativas, que passou de R$ 42,7 milhões para R$ 48,8 milhões. Já no acumulado dos seis primeiros meses de 2007, o VG&A alcançou R$ 180,9 milhões, 25,7% acima do 1S06, principalmente em decorrência das do aumento das Despesas Administrativas e das Amortizações e Depreciações, de 39,1% e 17,4%, respectivamente.

O Resultado Financeiro Líquido permaneceu praticamente inalterado com valor negativo de R$ 31,8 milhões no 2T07. Este resultado é devido ao aumento de 161,4% nas Receitas Financeiras passando de R$ 3,6 milhões no 2T06, para R$ 9,3 milhões e ao crescimento de 30,4% nas Despesas Financeiras, que totalizaram R$ 40,5 milhões no trimestre. No 1S07, o Resultado Financeiro foi de R$ 62,3 milhões negativos, 6,6% superior aos R$ 58,5 milhões apresentados no primeiro semestre de 2006.

Desta forma, o Lucro Líquido apurado no 2T07 alcançou R$ 120,5 milhões, contra R$ 107,7 milhões no mesmo período de 2006, demonstrando acréscimo de 11,9%. Comparando o Lucro Líquido do primeiro semestre 2007 com o período equivalente em 2006, observa-se redução de 1,1%, que passou de R$ 214,3 milhões para R$ 212,0 milhões.

Endividamento Financeiro - Em relação ao Endividamento Bruto da Companhia, o valor de curto prazo aumentou no segundo trimestre, porém, esse aumento foi compensado pela queda do endividamento de longo prazo. Assim, o Valor Bruto totalizou R$ 1.151,5 milhões, o que representa uma queda de 3,3% em comparação ao primeiro trimestre de 2007.

De acordo com a tabela acima, nota-se que as Disponibilidades da Comgás totalizaram R$ 64,9 milhões, representando redução de 37,9% em comparação aos R$ 104,5 milhões do primeiro trimestre de 2007. Essa queda, fez com que o Endividamento Líquido da Companhia permanecesse praticamente estável nos dois trimestres, totalizando R$ 1.086,7 milhões em 30 de junho de 2007.

A relação Dívida Líquida / EBITDA obteve um pequeno acréscimo e passou de 1,13 em 30 de junho de 2006 para 1,26 em 30 de junho de 2007.

Moeda Nacional Moeda Estrangeira - A distribuição da Dívida Bruta obteve uma alteração significativa em sua composição ao se analisar o segundo trimestre de 2007 e o mesmo período do ano anterior. A Dívida em Moeda Nacional aumentou sua participação de 63,5% para 75,0% da dívida

Moeda Nacional Moeda Estrangeira - Os financiamentos de longo prazo em moeda nacional são amortizados em parcelas mensais, exceto os que estão em período de carência. Os Financiamentos em moeda estrangeira são amortizados da seguinte forma: I) Financiamento BNDES - amortização mensal após a carência e, II) Demais empréstimos - amortização semestral.

Endividamento Bruto - Ao comparar-se o nível de endividamento do segundo trimestre de 2007 com o segundo trimestre do ano anterior, nota-se um aumento de 21,7%, de R$ 945,8 milhões em 2006 para R% 1.151,5 milhões em 2007. Assim como na comparação semestral, indicada abaixo, nota-se uma elevação do endividamento em moeda nacional (43,8%) e uma queda do endividamento em moeda estrangeira (-16,7%). Investimentos (CAPEX)

Os Investimentos realizados pela Comgás referem-se a gastos com a implantação de sistemas, estudos, gastos em propriedades de terceiros e projetos em andamento. CAPEX (R$ MM) Ao comparar-se os valores do CAPEX dos primeiros semestres de cada ano, nota-se uma queda de R$ 164 milhões em 2006 para R$ 153 milhões em 2007.

Durante o primeiro semestre de 2007, as ações preferenciais da Comgás acumularam alta de 27,2% no período, enquanto o Índice Bovespa (IBovespa) subiu 22,3% no período.

O volume médio mensal das ações preferenciais da Comgás negociadas na Bovespa durantes os seis primeiros meses de 2007 foi de R$ 144,5 milhões, com média diária R$ 7,0 milhões.| www.comgas.com.br/investidores

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