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19/04/2011 - 10:23

Expedicionários da Saúde embarcam em nova missão na Amazônia

Expedição atenderá os índios da etnia Kayapó, localizados próximos a região de São Félix do Xingu, sul do Pará.

Na bagagem, oito toneladas de materiais, incluindo repelentes, remédios, bisturis e outros objetos, que depois de montados se transformam em um centro cirúrgico moderno, com ar-condicionado, gerador, microscópios e tudo que envolve a tecnologia de primeiro mundo. Na primeira viagem do ano para a região amazônica, a expectativa toma conta dos médicos e organizadores dos Expedicionários da Saúde. A 18ª expedição do grupo seguiu no dia 17 de abril (domingo), com retorno no dia 1º de maio.

Um total de 36 pessoas - entre oftalmologistas, clínicos gerais, anestesistas, ortopedista, ginecologistas, enfermeiros, além de todo o pessoal da logística - passarão duas semanas na cidade de São Félix do Xingu, região sul do Pará, onde atenderão os índios da etnia Kayapó daquela região. Segundo o ortopedista Ricardo Affonso Ferreira, membro do Instituto Affonso Ferreira e presidente da ONG Expedicionários da Saúde, a escolha da cidade de São Félix do Xingu foi puramente estratégica. “É a cidade mais próxima de onde vivem os índios Kayapós. Queremos estar o mais próximo possível dessas aldeias para facilitarmos o contato e oferecermos um atendimento médico e hospitalar de qualidade para essas comunidades”, explica Ricardo. Todos os profissionais envolvidos são voluntários e dispostos a levar a medicina especializada para pessoas que, muitas vezes, nunca visitaram um médico e sequer conhecem um hospital.

Antes da viagem, todos os detalhes são estudados e planejados como, por exemplo, o conhecimento prévio dos locais que serão visitados. Isso permite que os médicos executem o maior número de cirurgias possível, sem contratempos. Para garantir a segurança e montagem de todos os equipamentos, uma equipe de logística viaja com uma antecedência de 10 dias para deixar tudo preparado. Para receber os pacientes, são montadas barracas em formato semicircular, com estrutura autossustentada que possui forração especial, o que impede a entrada de insetos, de água e permite a instalação de sistemas de eletricidade e de ar-condicionado. A expectativa do grupo é operar, pelo menos, 150 pacientes só de catarata, além de outras especialidades.

Uma das maiores dificuldades das expedições diz respeito é o acesso aos locais de atendimento, que tem de ser feito por transportes fluviais e terrestres. Também há uma forte parceria com os DSEIs - Distritos Sanitários Especiais Indígenas , mas todo trabalho só é viabilizado em função de patrocinadores importantes como a mineradora Vale, por exemplo, que a cada expedição, contribui com doações, materiais, serviços e financeiras.

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