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19/04/2011 - 16:02

Proteste constata que carioca pode beber água da torneira


A Proteste Associação de Consumidores constatou que o carioca não precisa se preocupar com a qualidade da água que abastece sua casa. A água distribuída na cidade do Rio de Janeiro obedece aos padrões de potabilidade e pode ser consumida sem problemas, apontaram as análises feitas pela Associação.

Testes registraram que, no dia da coleta, a água poderia até ser consumida sem a necessidade de filtragem. Também não foi constatada diferença de qualidade entre a água coletada na entrada da casa e a que chega à torneira após passar pelos encanamentos e caixa d’água. Isso que demonstra que os consumidores estão atentos à limpeza das caixas de água, que deve ser feita a cada seis meses.

De acordo com a Proteste, a exceção foi a água da Ilha do Governador, em que foram detectados alguns problemas. Os teores de alumínio, ferro e manganês na água que chegava à casa estavam acima do limite permitido. Mas a água da torneira da cozinha não apresentou problema. Isso pode ser devido à deposição destes minerais na caixa d’água e na tubulação.

Na Ilha do Governador, as amostras foram coletadas no Tauá, na Rua Soldado Wandel Sarmento, no Moneró, na Estrada do Dendê, e no Jardim Guanabara, na Rua Cambaúba. Tanto no Jardim Guanabara, quanto no Tauá foram encontrados alumínio e ferro muito próximos ao limite na água que chega às casas.

Já no Moneró, havia presença de alumínio, ferro e manganês bem acima do permitido na água que chega para uso do consumidor. No entanto, nos três casos, a água da torneira da cozinha não apresentou problema. Isso pode ser devido à deposição destes minerais na caixa d’água e na tubulação. A amostra coletada na torneira da cozinha na residência localizada no Tauá tinha quantidade de cloro baixa, mas também não apresentou contaminação microbiológica.

Além da Ilha do Governador, as amostras foram obtidas em três pontos de cada região das Subprefeituras do Rio de Janeiro: Zona Norte; Zona Sul; Zona Oeste; Grande Tijuca; Centro e Centro Histórico; Barra, adjacências e Jacarepaguá. O laboratório contratado pela Proteste recolheu duas amostras em cada ponto, sendo uma na entrada da casa, outra na torneira da cozinha.

A nota informa que as análises se basearam na Portaria n° 518/04, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que fixa a norma de qualidade da água de consumo humano. Na parte de microbiologia foi pesquisado se havia coliformes totais; coliformes termotolerantes e feita a contagem padrão de bactérias heterotróficas. O conceito de potabilidade da água implica o atendimento a padrões mínimos exigidos para que a água a ser consumida não seja transmissora de doenças aos consumidores.

Apenas na Zona Oeste e no Centro e Centro Histórico não foi possível coletar em regiões diferentes, devido à dificuldade de conseguir pessoas que morassem nessa região e que abrissem as casas para coleta.

Zona Norte - A coleta foi feita na Rua Magalhães Couto, no Méier, na Rua Ana Leonídia, no Engenho de Dentro e na Rua Oliveira Lima, no Grajaú. Não foi encontrado problema na qualidade da água que chega à casa do consumidor. Na Rua Ana Leonídia, a água da torneira da cozinha estava com o teor de cloro muito baixo. Isso não chega a ser um problema, pois o cloro tem objetivo de garantir que não haverá proliferação de microrganismos na água e não foram detectados problemas de contaminação microbiológica nas amostras. A perda de cloro é normal por ser um composto volátil.

Zona Sul - Na Zona Sul a água foi recolhida no Leblon, na Rua Almirante Guilhem; na Lagoa, na Rua Fonte de Saúde, e no Humaitá, na Rua General Dionísio. Nenhum problema foi detectado nesses locais.

Grande Tijuca - Na Tijuca a coleta foi feita nas ruas Conde de Bonfim, Barão de Mesquita e Andrade Neves. Assim como na Zona Sul, no dia da análise, a água que entrava na casa e a que o consumidor utilizava na pia da cozinha estavam potáveis.

Centro e Centro Histórico - No Centro e Centro Histórico a água foi recolhida em dois pontos de Santa Teresa, ambos na Rua Almirante Alexandrino, e um ponto no Bairro de Fátima, na Rua André Cavalcanti. Não houve nenhum problemas nessa região.

Barra e adjacências e Jacarepaguá-Nesta região a coleta ocorreu no Jardim Oceânico, Rua Belizário Leite de Andrade Neto, na Taquara, na Rua Patos de Minas e no Recreio, na Avenida Genaro de Carvalho. A água que entrava na casa dos consumidores estava potável. Mas havia pouquíssimo cloro na água da cozinha do Jardim Oceânico. Isso, contudo, não se configura um problema se a segurança microbiológica estiver assegurada.

Zona Oeste -Na Zona Oeste as amostras analisadas eram de Campo Grande, sendo dois pontos na Travessa Virgílio Brígido, e um na Rua Rodrigues Campelo. A água estava potável. [www.proteste.org.br].

O presidente da Cedae, Wagner Granja Victer comentou aos testes realizados pela Proteste: “recebo esta informação da Proteste [órgão de grande credibilidade pública], com muita satisfação, onde é apontado claramente o que estamos afirmando desde que assumimos a direção da empresa: a água do Rio de Janeiro pode ser consumida diretamente da torneira, porque está dentro dos padrões de qualidade que exigem os órgãos de saúde pública”, afirma o presidente.

“A Cedae hoje é parceira de vários eventos no Rio de Janeiro através da distribuição de água para os atletas, como nos Jogos Pan-Americanos, Maratona, e agora em julho, -os Jogos Mundiais Militares, e futuramente, poderá estar nas Olimpíadas 2016”, adianta Victer.

“Além de também marcar presença na Marquês de Sapucaí, distribuindo água aos participantes do carnaval carioca através dos aguadeiros”, destaca.

“Mas é sempre importante lembrar a população sobre a limpeza das caixas d'água pelo menos uma vez a cada seis meses, isso vai proporcionar a continuidade da qualidade da água, promovendo a saúde das pessoas”, alerta Wagner Victer. [www.cedae.com.br].

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