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20/04/2011 - 10:29

Brasil apresenta ao mundo tecnologias e iniciativas para construir a Economia Verde no século 21

O Bright Green Book, “Livro Verde do Século 21”, destaca casos que irão mudar o panorama do desenvolvimento mundial.

São Paulo - O novo modelo de desenvolvimento do século 21 aponta para o êxito a partir dos conhecimentos tradicionais. O Bright Green Book, “Livro Verde do Século 21”, que será lançado durante o Rio Global Green Business, de 31 de maio a 03 de junho, nas dependências da Firjan, no Rio de Janeiro, irá apresentar 100 casos de destaque na Economia Verde nos últimos dez anos. Casos de empresas e iniciativas que mudam modelos, práticas e criam um planeta com uma economia mais real e mais verde.

Mundo pós-urbano: Cisco “reinventa a roda”

A empresa norte-americana Cisco vem trabalhando com o conceito de “conexão colaborativa”, onde comunidades inteligentes são capazes de se comunicar com o resto do mundo, de qualquer lugar, inclusive longe dos grandes centros urbanos. Isso por meio do Smart Connected Communities, um programa composto de soluções de comunicação empresarial, comercial e pessoal, tais como o Telepresença, You-me e o Cius.

A tecnologia desenvolvida pela Cisco ajuda a enfrentar os desafios da urbanização com foco na informação, governança e tecnologia de comunicações e capaz de garantir sustentabilidade econômica, ambiental e social.

Para entender, imagine se conectar a uma pessoa/empresa, de qualquer lugar do mundo, como em um “transporte virtual” sem precisar sair de casa. Essa tecnologia aproxima as pessoas, permitindo uma relação de igualdade, mesmo quando os envolvidos estão a milhares de quilômetros de distância.

O mais importante é que se cria um processo sinérgico com várias outras iniciativas, possibilitando um crescimento exponencial de ações e difusões tecnológicas, que acelera a incorporação de conhecimentos, tecnologias e inovações, gerando um modelo mais distribuído de desenvolvimento, também chamado de “pós-urbano”. Esse modelo promoverá a reversão de fluxos migratórios, criando vetores para um movimento das cidades muito povoadas para regiões com menor concentração humana e maiores oportunidades de desenvolvimento sustentado.

Luftansa: modelo mundial de economia e engajamento- A companhia aérea alemã Lufthansa adotou, em 2008, uma estratégia para a proteção do ambiente e do clima até 2020. O programa leva em conta a estratégia internacionalmente conhecida como “quatro pilares do transporte aéreo”, abrangendo toda a gama de medidas viáveis para a proteção climática na aviação.

São metas da Lufthansa: reduzir as emissões de carbono, cortar as emissões de óxido nitroso, modernizar a frota, utilizar combustíveis alternativos, aumentar a eficiência no domínio operacional, melhorar a infraestrutura, reduzir o ruído dos aviões e expandir a gestão ambiental com foco em ações específicas.

Vale destacar que ações como as desenvolvidas pela Lufthansa revertem em inúmeras vantagens para a empresa como, por exemplo, um poderoso marketing ambiental e a redução de até 70% no consumo total de combustível em comparação a 1970, o que em longo prazo refletirá também nos custos da própria empresa. Isso tudo com o apoio e engajamento de seus funcionários.

Eólico substituindo o nuclear -A Economia Verde, com o uso de inovação e tecnologia, abre possibilidades infinitas de negócios. Um exemplo é a turbina italiana desenvolvida pela Taddei Impianti - MagLev, capaz de gerar energia a partir de brisas de apenas 1,5 metros por segundo.

A turbina gera 20% mais energia, em relação às turbinas convencionais e tem um custo de manutenção 50% menor. Ainda segundo as estimativas do fabricante, a turbina eólica que utiliza levitação magnética poderá funcionar, continuamente, por 500 anos. A turbina é eficiente e durável, sendo uma opção às usinas nucleares.

Eletrobrás: Marco regulatório- Outro caso interessante vem sendo desenvolvido pela Eletrobrás, que já concluiu a fase inicial do projeto de construção da sua primeira usina solar, a Megawatt Solar, com previsão para operação ainda em 2011. A usina, de aproximadamente um megawatt-pico, vai funcionar no telhado do edifício sede, nas coberturas dos estacionamentos da Eletrosul, no bairro Pantanal, em Florianópolis e na Embaixada da Noruega.

A ideia é que a ação e a tecnologia envolvida funcionem como um marco regulatório da energia solar no Brasil, favorecendo assim o desenvolvimento desse tipo de energia limpa.

Satélite solar atmosférico- Na Inglaterra, a QinetQ desenvolveu o Zephyr, um veículo aéreo não tripulado (UAV) que pode modificar a forma como se pensa a transmissão de ondas de rádio, dados e energia elétrica sem fio.

Considerado uma espécie de “satélite atmosférico”, o Zephyr alcançou o recorde mundial do voo não tripulado mais longo. A aeronave passou de 14 dias voando a uma altitude de até 21.000 m. A tecnologia vai possibilitar a chegada da comunicação dados e até energia por microondas em regiões isoladas.

Bright Green Book, o “Livro Verde do Século 21” será lançado durante o Rio Green Global Business, de 31 de maio a 03 de junho, no Rio de Janeiro. Para saber mais sobre os outros casos de destaque na Economia Verde, assim como informações de como participar do evento acesse http://www.brightgreencities.com.

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