Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

20/04/2011 - 10:40

Brasil e China são destaques em índice mundial de atração de investimentos

Brasil subiu 14 posições nos últimos cinco anos no IESE 2011 Global Venture Capital Private Equity.

São Paulo– O Brasil e a China continuam a oferecer excelentes motivos para atrair os investidores internacionais, já os demais países do BRIC e emergentes da África e do Oriente Médio estão ganhando terreno sobre Estados Unidos e Reino Unido com relação às preferências do capital de longo prazo Estas são algumas das conclusões do Índice IESE 2011 Global Venture Capital Private Equity (VCPE), apresentado conjuntamente pelo IESE Business School e pela Ernst & Young.

Para os responsáveis pelo estudo, Alexander Groh, Heinrich Liechtenstein e Karsten Lieser, o êxito do Brasil e da China é resultado do aumento da atividade econômica, melhoras nos sistemas do mercado de capitais e marco institucional. Outros países destacados pelo índice são Vietnã, Indonésia, vários países do Oriente Médio, assim como Marrocos, Tunísia, Quênia e Nigéria.

Carlos Asciutti, sócio de transações da Ernst & Young Terco afirma que a diversificação geográfica das empresas de private equity está aumentando. “Os mercados emergentes, com índices de crescimento favoráveis a longo prazo e mobilidade socioeconômica, se transformaram em pilar fundamental das estratégias de investimento destas empresas. Não é surpresa que Brasil e China sejam os líderes no índice este ano: os dez principais fundos de aquisição em mercados emergentes criados em 2010 têm como objetivo a Ásia ou a América Latina”, comentou.

Na Europa Ocidental, a Irlanda, que sofreu uma dramática crise econômica devido ao colapso de seu sistema bancário e financeiro, caiu dez colocações no ranking. A Espanha também caiu, do 20o para o 23o lugar. Houve problemas semelhantes em países da Europa Oriental, que perderam muitos atrativos em consequência da paralisação econômica e do enfraquecimento estrutural dos mercados de capitais.

A Índia atravessa um período de crescimento econômico notável, vindo logo atrás da China nesse aspecto, mas o ritmo de desenvolvimento de outros fatores importantes para o êxito das operações de capital de longo prazo não está no mesmo nível.

Crescimento do Brasil- O estudo, publicado pelo International Center for Finance Research do IESE, em colaboração com a Ernst & Young, mostra o Brasil como o país que mais subiu no ranking com relação ao índice realizado há cinco anos. O Brasil subiu 14 posições e agora está no 43º lugar no ranking. A Indonésia e a Arábia Saudita cresceram 11 posições, a Indonésia para 48º, a Arábia Saudita para 25º. Outros países que tiveram altas importantes são Vietnã, Bahrain e Tunísia.

Estados Unidos, Reino Unido e Canadá ocupam os três primeiros lugares do ranking. Eles obtiveram as melhores classificações nos seis critérios básicos de atratividade nacional para os investimentos de private equity considerados na elaboração do índice: atividade econômica; profundidade do mercado de capitais; tributação; proteção ao investidor e governança corporativa; ambiente humano e social; e cultura empresarial e oportunidades de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês).

“Este ano ampliamos o índice de 66 para 80 países, incluindo economias emergentes da América Latina, África e Ásia”, declarou o professor Liechtenstein, que dirige a análise em conjunto com o professor Groh, da escola de negócios EMLYON, da França, e Lieser, gerente de projeto do International Center for Finance Research do IESE. Além disso, uma equipe de pesquisas otimizou a estrutura do índice para que ele desse uma imagem mais precisa das forças que impulsionam os investimentos de private equity.

Os autores afirmaram que observaram “uma forte correlação entre o retorno dos investimentos de private equity e nosso índice”. Para eles, “isso indica que os países mais atraentes também conseguem proporcionar rendimentos maiores”.

O objetivo do índice é ajudar a comunidade de investidores com análises amplas dos dados socioeconômicos disponíveis, além de oferecer uma ferramenta capaz de permitir às instituições políticas o fomento das atividades empresariais, o crescimento econômico e o acesso a financiamentos para pequenas e médias empresas.

Perfil-O IESE está entre as dez melhores escolas de negócios do mundo e é pioneira em educação executiva na Europa desde sua fundação em 1958, na Espanha. O IESE destaca-se por seu foco em direção geral, intensiva utilização do método do caso, expansão internacional e ênfase ao colocar a pessoa no centro das tomadas de decisões. Realmente global, o IESE possui campus em Madri e Barcelona, além de um centro em Nova Iorque e escritórios em Munique. Atualmente, a escola de negócios oferece programas em quatro continentes. No Brasil, ministra programas In Company, o Program for Management Development (PMD) e o Advanced Management Program (AMP) em associação com o ISE – Educação Executiva, de São Paulo, além do Global CEO Program (GCP), em parceria com a Wharton School e China Europe International Business School (CEIBS). [www.iese.edu].

Ernst & Young e sobre a Ernst & Young Terco - A Ernst & Young é líder global em serviços de auditoria, impostos, transações corporativas e consultoria. Em todo o mundo, a empresa tem 144 mil colaboradores unidos por valores pautados pela ética e pelo compromisso constante com a qualidade. A empresa faz a diferença ajudando colaboradores, clientes e as comunidades em que atua a atingirem todo seu potencial.

No Brasil, a Ernst & Young Terco é a mais completa empresa de consultoria e auditoria com 3.500 profissionais que dão suporte e atendimento a mais de 3.400 clientes de grande, médio e pequeno portes, sendo que 111 companhias são listadas na CVM (dado referente a junho de 2010) e fazem parte da carteira especial da equipe de auditoria. [www.ey.com.br ].

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira