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21/04/2011 - 12:39

O futuro do compliance de TI

Há alguns anos atrás, os cursos de graduação de Gerenciamento de Rede, Ciências da Computação, Sistemas de Informação, Engenharia de Computação, entre outros, não faziam parte de nosso dia a dia. Falar em acesso remoto era complicado, falar de home office então, somente para alto escalão da organização.

Pensando um pouco na modernidade que a Tecnologia da Informação (TI) e as facilidades que ela proporciona, será que, em breve, não poderemos reduzir as visitas ao escritório e trabalhar à distância? Mas como monitorar isto tudo? Será que a cultura operacional do pessoal mudará? E o compliance, como estará neste contexto?

Acredito que, em algum momento, devemos pensar nisso. Afinal, levamos, em média, de duas a quatro horas diárias em trânsito. Seria bem melhor aproveitado em casa mesmo. Hoje já existem empresas com este tipo de trabalho, mas e a segurança da informação e as políticas da empresa, que mesmo estando presente na empresa já é complicado, imaginem à distância.

Não podemos deixar de lado esta possibilidade, que parece filme de ficção cientifica, mas a legislação trabalhista necessita mudar também. Hoje, o formato é outro e o pessoal de compliance pode ficar louco em administrar esta tal governança de TI remota.

Algumas empresas têm flexibilidade de horário e atividades por tarefas, que já causa uma enormidade de problemas para as organizações, pois fogem da caixinha pré-estabelecida pela legislação. Mas até quando devemos manter isso desta forma?

A justiça está em volta com uma enormidade de ações trabalhistas que não contemplam estas mudanças nos perfis profissionais da turma de Governança de TI. Há alguns anos tínhamos especialista em fraude contábil ou documental, mas e a fraude forense, como tratá-la?

Portanto, devemos buscar atualização de nossas atividades e, sempre que possível, trocar ideias com as modernidades de TI com estes profissionais, além de que devemos evidenciar que uns alunos destes cursos de graduação com foco em TI vão terminá-los com metade das disciplinas totalmente defasadas.

Devemos acompanhar bem de perto todas as mudanças, sejam elas por necessidade de melhores práticas, por custos ou por imposição dos órgãos reguladores, mas não podemos deixar de lado. O compliance de TI ou operacional deverão estar andando lado a lado com estas áreas na organização, sob pena de perder espaço no mundo corporativo.

. Por: Marcos Assi é professor e coordenador do MBA Gestão de Riscos e Compliance da Trevisan Escola de Negócios, e autor do livro “Controles Internos e Cultura Organizacional – como consolidar a confiança na gestão dos negócios” (Saint Paul Editora). Consultor de Riscos Financeiros e Compliance da Daryus Consultoria.

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