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27/04/2011 - 09:46

Melhorias na Via Lagos dependem de ajustes no contrato, diz empresa

Investimentos na RJ-124, a Via Lagos, como a construção de acostamento e de uma mureta central, só poderão ser concretizados após ajustes no contrato de concessão. Foi o que apontou o representante da CCR Via Lagos e diretor-presidente da Via Lagos S/A, Márcio Morais, durante reunião da Comissão Especial para o Desenvolvimento da Baixada Litorânea, realizada no dia 26 de abril (terça-feira). Presidida pelo deputado Miguel Jeovani (PR), a comissão discutiu melhorias para a rodovia, e cobrou, ainda, o reforço na sinalização e a redução do valor do pedágio cobrado atualmente.

De acordo com a concessionária responsável pela rodovia, a sinalização será devidamente verificada, porém reduzir o custo do pedágio não está nos planos da empresa. Morais afirmou ainda que a construção da divisória central na rodovia é uma exigência contratual que só pode ser aplicada caso o número de veículos que trafegam o trecho por dia seja superior a 20 mil. “A média de veículos que passam diariamente pela Via gira em torno de 14 mil, o que está bem abaixo da nossa expectativa inicial. Por isso, para que se possa construir a mureta será necessária a alteração do contrato por parte do Poder Executivo”, justificou Morais. Segundo o conselheiro da Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes (Agetransp), Herval Barros, para que a situação seja regularizada é necessário que haja um aditivo no contrato de concessão. “A agência está analisando uma proposta da concessionária, que já foi encaminhada como processo regulatório para o Executivo. Quando o processo for concluído, faremos uma nova audiência para votar a alteração do contrato”, declarou.

Para o vice-presidente da comissão, deputado Sabino (PSC), a falta de sinalização, associada ao custo elevado do pedágio, afeta diretamente o tráfego da rodovia. “Municípios importantes, como Rio das Ostras e Barra de São João, ficam excluídos da sinalização da via, e isso desmobiliza o turismo. Com isso, muita gente prefere ir pela BR-101, que também tem o pedágio mais barato”, pontuou. Morador de Araruama, Miguel Jeovani destacou a necessidade da criação de um retorno na pista para o município, que com a construção da Via Lagos ficou isolado. “Quem mora na região tem que andar por um longo trecho da via e ainda pagar pedágio, o que é um absurdo”, relatou o presidente da comissão.

A RJ-124 faz a ligação entre Rio Bonito e São Pedro d’Aldeia, e possui 56 quilômetros de extensão. Segundo a CCR Via Lagos, desde sua privatização, há 14 anos, os acidentes na rodovia foram reduzidos em 66%. Compareceram à audiência representantes do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ) e vítimas de acidentes de trânsito na região. Os deputados André Siciliano (PT), Jânio Mendes (PDT) e Rafael do Gordo (PR) também estiveram presentes. | Tereza Baptista .

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