Maio é mês de vacinar o rebanho contra a febre aftosa

Estado do Rio está há 14 anos sem registro de casos da doença em seu rebanho bovino.

Tradicionalmente conhecido como mês das noivas e mães, maio também é mês de vacinação contra a febre aftosa. Começa no próximo dia 1º e vai até o dia 31 o prazo para os pecuaristas fluminenses cumprirem o seu compromisso com a sanidade do rebanho bovino do estado.

Considerado área livre de aftosa, há 14 anos sem o registro da doença, o Rio de Janeiro vem conseguindo índices vacinais superiores a 90% nas campanhas realizadas nos meses de maio e novembro para imunizar o plantel de 2,1 milhões de cabeças.

Na avaliação do secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, o resultado positivo é fruto do trabalho e empenho das equipes de defesa agropecuária da secretaria, em parceria com as prefeituras, aliados à conscientização dos produtores rurais sobre a importância da imunização do gado.

– O controle da doença, juntamente com os programas do governo estadual para fomentar a atividade, como o Rio Genética, tem contribuído para a elevação dos negócios pecuários no território fluminense. O Rio de Janeiro vem se destacando no cenário nacional pela qualidade de seus plantéis, principalmente na produção de material genético, como sêmen, embriões, matrizes e reprodutores – frisou.

Atualmente o estado conta com 27 Núcleos de Defesa Agropecuária e 22 Postos Municipais de Defesa Agropecuária, onde os produtores podem apresentar a declaração de vacinação. O objetivo é ampliar o número de postos, através de convênios com as prefeituras, permitindo que cada produtor seja atendido em seu próprio município, evitando o deslocamento.

O superintendente de Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura, Paulo Henrique Moraes, orienta os produtores a adquirir a vacina nas lojas agropecuárias autorizadas e imunizar seus animais durante o mês da campanha. Em seguida, entregar a declaração de vacinação no núcleo ou posto de sua região.

Ele alerta que a comprovação da imunização dos animais é sempre exigida para a emissão da Guia de Trânsito de Animais (GTA) nos deslocamentos de bovinos e búfalos. Além disso, evita que o produtor sofra as penalidades previstas na lei como multa e interdição da propriedade. | Ascom/SA