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29/04/2011 - 11:15

Setor de Capitalização acumula receita de R$ 1,954 bi em fevereiro

Resultado representa expansão de 19,62% sobre o mesmo período em 2010.

Rio de Janeiro – O segmento de Capitalização fechou fevereiro de 2011 com uma receita total de R$ 1,954 bilhão. Isto representa um aumento de 19,62% se comparado com o mesmo mês no ano passado. Já as provisões técnicas cresceram 14,72% em relação ao mesmo período de 2010, passando de R$ 15,283 bilhões para os atuais R$ 17,533 bilhões.

Os resultados obtidos e divulgados até agora pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) só reforçam as projeções de crescimento e expansão para este ano da Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), que prevê um crescimento da ordem de 15%.

De acordo com Ricardo Flores, presidente da FenaCap, “um dos motivos desse incremento deve-se ao bom momento da economia brasileira, aliado ao fato de que o produto na modalidade de “incentivo”, que tem estimulado novas oportunidades de negócios com o segmento empresarial, vem contribuindo para o bom desempenho do setor”.

O título de capitalização funciona como a porta de entrada das classes de menor renda no segmento bancário. Com um custo médio de R$ 26, o valor permitiu disseminar o produto nesse mercado. “Estou convicto de que o título de capitalização é um instrumento de fácil acesso e se revela atraente para novos poupadores, fator institucional de grande relevância no momento histórico de incorporação e ascensão social de grande parte da população brasileira que não tinha acesso aos produtos do mercado segurador”, avalia Ricardo Flores.

“Pela capitalização esse público aprendeu a lidar com a formação de uma reserva financeira, de forma programada, concorrendo a sorteios com premiações no período da acumulação”, acrescenta Ricardo Flores.

Faturamento – O estado de São Paulo se mantém na primeira colocação, com R$ 730,6 milhões de faturamento e 37,4% de participação no segmento. O Rio Grande do Sul ocupa a segunda posição na classificação com R$ 217,9 milhões e 11,2% de representatividade e Minas Gerais a terceira colocação, com R$ 178,9 milhões de faturamento e fatia de 9,2% do setor. O Rio de Janeiro ocupa a quarta posição com R$ 177,9 milhões e 10,3% de participação nacional.

No entanto – quando comparado com o seu faturamento em fevereiro de 2010 – o Rio Grande do Sul registrou o maior aumento nas vendas de títulos de capitalização do país, de 49,6%. Na segunda posição está o Tocantins com 34,5%, seguido de Ceará com 33,9% e Maranhão com 24,2%.

Perfil institucional- A Federação Nacional de Capitalização (FenaCap) foi fundada em 07 de fevereiro de 2007 e é formada por 11 empresas: Caixa Capitalização, Itaú-Unibanco Capitalização, HSBC Capitalização, Aplub, Bradesco Capitalização, BrasilCap, Icatu Hartford de Capitalização, Liderança, Mapfre, Santander Capitalização e Sul América Capitalização.

O que é Capitalização? É um produto que une acumulação de recurso e distribuição de prêmios via sorteio, atingindo demandas distintas do mercado. Não é um investimento, mas sim uma maneira de guardar dinheiro, de forma programada, com chances de premiação no período.

O primeiro título de capitalização surgiu em 1850, na França, mas chegou ao Brasil somente em 1929, trazido pela Sul América Capitalização. O cenário, na época, era de crise econômica, com o crack da Bolsa de 29. A capitalização sobreviveu às oscilações da economia e ampliação de mercado, adaptando-se às tendências dos anos e buscando atender às necessidades dos consumidores.

Na década de 90, o sistema inovou seu conceito original, visando aproveitar as novas oportunidades de negócio e beneficiando-se da estabilidade monetária. Em 2008, foi implantada a segmentação, passando a oferecer, então, quatro tipos de produtos, com características distintas, a saber: . Tradicional – é o produto mais vendido. Restitui o valor total dos pagamentos efetuados no fim do contrato. Produto direcionado para as classes B, C e D.

. Popular – produto voltado especificamente para as classes C e D, não há devolução integral dos valores, mas permite que o consumidor participe de sorteios premiados.

.Incentivo – é um produto vinculado a um evento promocional de incentivo ou de premiação, e o público consumidor é constituído por empresas. Não há devolução integral dos pagamentos.

.Compra Programada – possibilita a aquisição de um bem ou serviço. Nessa modalidade há o resgate integral do valor pago. Esse segmento está voltado para as classes B e C, que têm dificuldade de obtenção de crédito ou que não podem comprovar renda.

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