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01/08/2007 - 08:29

Companhia Vale do Rio Doce bate recordes e amplia investimentos socioambientais


No trimestre de 2007, a receita operacional bruta da Companhia ficou em US$ 8,899 bilhões configurando novo recorde, ultrapassando a marca de US$ 7,680 bilhões do trimestre passado. Também no segundo trimestre de 2007, a CVRD obteve lucro líquido recorde de US$ 4,095 bilhões, equivalente a um lucro por ação diluído de US$ 1,66, valor registrado foi superior em 97,1% ao do 2T06, de US$ 2,078 bilhões. As exportações consolidadas foram de US$ 3,9 bilhões, um marco histórico, crescendo 54,1% em relação ao 2T06, de US$ 2,5 bilhões. E a Companhia investiu US$ 1,065 bilhão em crescimento orgânico – US$ 943 milhões em projetos e US$ 122 milhões em pesquisa e desenvolvimento (P&D) – e US$ 374 milhões na sustentação dos negócios existentes. Os embarques de minerais não-ferrosos neste trimestre representaram 44,2% da receita bruta, contra 42,0% dos minerais ferrosos.

E no quesito Investimentos sociais e ambientais - A Companhia Vale do Rio Doce investiu US$ 172,1 milhões em ações sociais e ambientais no primeiro semestre de 2007, o que representa crescimento de 38,5% em comparação com o mesmo período do ano passado. Desse total, US$ 56 milhões foram destinados a ações sociais nas áreas de educação, cultura, infra-estrutura (hospitais e escolas), obras de pavimentação e saneamento nas regiões onde a empresa está presente, o que representou crescimento de 33% em comparação com o mesmo período de 2006. Os investimentos ambientais somaram US$ 119,1 milhões no período, com alta de 46,7%.

Destaques: Sociais - Ampliação e adequação do hospital municipal de Parauapebas (PA). Construção de viaduto e passarelas metálicas em Governador Valadares (MG), João Neiva (ES) e Cavalinhas (ES). Construção do Centro de Educação Profissional em Canaã dos Carajás (PA). Patrocínio para restauração do Palácio Anchieta (ES). Melhorias no trem de passageiros da EFC, com montagem de novo vagão-lanchonete com paredes antichamas e reforma geral de carros (MA).

Ações ambientais - Recuperação de áreas degradadas da mina de cobre do Sossego, com plantio de 13 mil mudas e salvamento de espécies de fauna nativa em 103,49 hectares, em áreas próximas à cidade de Canaã (PA). Recuperação de áreas degradadas na mina de ferro Carajás, que atingiu 58 hectares de área plantada (PA). Incorporação de 6 novas reservas ambientais, num total de 10.193 hectares (MG). Construção da Planta de Aspersão de Polímero, em Resplendor (MG), e Construção da Central de Resíduos Recicláveis, em Governador Valadares (MG).

Dados pro forma - Para facilitar comparações com o passado e melhor avaliar a evolução da performance da Companhia, foram utilizados dados pro forma para o segundo trimestre de 2006 – como se a Inco Ltd, atual CVRD Inco, tivesse sido adquirida desde 1º de janeiro de 2006 – com exceção das informações relativas a endividamento e investimentos, em procedimento idêntico ao adotado na divulgação do resultado do 1T07.

Ajuste contábil e não caixa de estoques - FAS 141/142 - De acordo com os FAS 141 e 142, pronunciamentos do Financial Accounting Standards Board (FASB) dos EUA emitidos em janeiro de 2003, na realização de uma aquisição todos os ativos da empresa incorporada devem ter seus valores atualizados a preço de mercado, inclusive os estoques. Na ocorrência de venda destes estoques, o valor do estoque a custo de produção é reconhecido em suas devidas contas contábeis e a diferença entre o valor do estoque a preço de mercado e a custo de produção é lançado numa conta contábil específica, componente do custo de produtos vendidos (CPV).

Como em janeiro de 2007, a CVRD concluiu a aquisição das ações da Inco Ltd., aumentando sua participação na CVRD Inco de 87,73% para 100%, e os preços do níquel se elevaram significativamente desde o início da aquisição da Inco Ltd. em outubro de 2006, estamos reconhecendo um ajuste final de estoques de US$ 78 milhões no 2T07.

Receita bruta - A receita operacional bruta de US$ 8,899 bilhões no 2T07 configurou novo recorde trimestral, ultrapassando a marca de US$ 7,680 bilhões do trimestre passado. A variação relativa ao 2T06, quando obtivemos receita de US$ 6,127 bilhões, foi de 45,2%. O aumento de preços foi responsável por 89% do incremento de US$ 2,772 bilhões da receita entre o 2T06 e o 2T07. No semestre, a receita acumulada foi de US$ 16,579 bilhões, o que resultou em aumento de 53,1% relativamente aos US$ 10,828 bilhões referentes ao 1S06.

Os embarques de minerais não-ferrosos neste trimestre representaram 44,2% da receita bruta, contra 42,0% dos minerais ferrosos. Os produtos da cadeia do alumínio – bauxita, alumina e alumínio primário - colaboraram com 8,1% e os serviços de logística com 4,7%.

A receita é proveniente de vendas para a Ásia (43,4%), Américas (32,6%), Europa (21,1%) e outros países (2,9%). A China é responsável por 17,9% da receita, o Brasil 15,2%, Japão 12,5%, EUA 9,5%, Taiwan 7,2%, Alemanha 5,2% e Coréia do Sul 4,8%.

Geração de caixa - No 2T07, o EBITDA ajustado ultrapassou pela primeira vez num trimestre a marca dos US$ 5 bilhões. Os US$ 5,057 bilhões obtidos resultam em aumento de 72,0% relativamente ao 2T06 e de 58,8% ante o recorde anterior, de US$ 3,184 bilhões no 1T07. O EBITDA ajustado do 2T07, desconsiderando o efeito não-caixa de ajuste de estoques no valor de US$ 78 milhões, foi de US$ 5,135 bilhões.

No primeiro semestre de 2007, o EBITDA ajustado somou US$ 8,241 bilhões, sendo 66,5% superior ao do 2S06. A distribuição da geração de caixa por área de negócio no 2T07 foi a seguinte: minerais não ferrosos 52,7%, minerais ferrosos 40,5%, alumínio 5,9% e logística 3,8%. Os gastos com P&D, não alocados às áreas de negócios, concorreram para diminuir o EBITDA ajustado em US$ 152 milhões.

Exportações - As exportações consolidadas foram de US$ 3,9 bilhões, um marco histórico, crescendo 54,1% em relação ao 2T06, de US$ 2,5 bilhões. No 1S07, as exportações consolidadas somaram US$ 6,4 bilhões, contra US$ 4,8 bilhões no 1S06.

Exportações líquidas no 2T07 (exportações menos importações) de US$ 3,8 bilhões, foram 61,7% acima do registrado no 2T06. No 1S07, as exportações líquidas somaram US$ 6,0 bilhões, contra US$ 4,4 bilhões no 1S06, e representaram 29,1% do saldo comercial do período.

Lucro líquido recorde - No segundo trimestre de 2007, a CVRD obteve lucro líquido recorde de US$ 4,095 bilhões, equivalente a um lucro por ação diluído de US$ 1,66. O valor registrado foi superior em 97,1% ao do 2T06, de US$ 2,078 bilhões.

Dentre os fatores que tiveram impacto direto no aumento do lucro relativamente ao 2T06 destacam-se: (a) incremento de US$ 1,911 bilhão do lucro operacional; (b) resultado financeiro de US$ 501 milhões, o que representou variação positiva de US$ 945 milhões relativamente ao 2T06; (c) ganhos na venda de ativos, Usiminas US$ 457 milhões e Log-In Logística US$ 217 milhões. Em contrapartida, o imposto de renda sofreu aumento de US$ 1,057 bilhão, tendo sido de US$ 1,396 bilhão no 2T07 contra US$ 339 milhões em 2T06.

Investimentos - No 2T07, os investimentos1 da Companhia totalizaram US$ 1,439 bilhão, o que representou aumento de 75,9% em relação aos dispêndios efetuados no 2T06, no valor de US$ 818 milhões.

Foram investidos US$ 1,065 bilhão em crescimento orgânico – US$ 943 milhões em projetos e US$ 122 milhões em pesquisa e desenvolvimento (P&D) – e US$ 374 milhões na sustentação dos negócios existentes. Simultaneamente, a Companhia adquiriu por US$ 656 milhões a totalidade do capital da AMCI Holdings Australia e por US$ 230,6 milhões parcela adicional do capital da MBR. A CVRD investiu US$ 122 milhões em P&D no 2T07, contra US$ 101 milhões no 2T06 e US$ 86 milhões no 1T07. As perfurações para exploração mineral em Creighton (projeto Creighton Deep), mina centenária de níquel em Sudbury, confirmaram a presença de mineralização com potencial para elevar suas reservas provadas e prováveis de 17 para 32 milhões de toneladas métricas, com teores de 1,9-2,2% de níquel e 2,0-2,3% de cobre.

No primeiro semestre deste ano, a CVRD investiu US$ 5,759 bilhões. Excluindo-se os dispêndios com aquisições, o Capex do 1S07 somou US$ 2,779 bilhões, contra US$ 1,897 bilhão no mesmo período de 2006, numa expansão de 46,5%.

Os investimentos com projetos foram de US$ 1,78 bilhão no semestre, sendo que os maiores dispêndios se concentraram em Goro, US$ 504 milhões, Itabiritos, US$ 224 milhões, Alunorte 6&7, US$ 181 milhões, Onça Puma, US$ 153 milhões, e corredor Norte (logística do minério de ferro), US$ 113 milhões.

A CVRD já obteve do governo de Moçambique a licença de implantação do projeto Moatize, que prevê a exploração de mina de carvão a céu aberto por 35 anos, com produção média anual estimada de 11 milhões de toneladas de produtos de carvão, sendo 8,5 milhões de carvão metalúrgico e 2,5 milhões de carvão térmico.

As aquisições no 1S07 totalizaram US$ 2,960 bilhões, incluindo US$ 2,053 bilhões referentes à parcela restante paga aos acionistas da Inco Ltd. neste ano. *Obs(1): Os valores relativos a investimentos se referem a desembolsos financeiros efetivamente realizados.

Dívida - A evolução do endividamento em 2007 está alinhada com a meta estratégica de um portfólio de dívida de baixo risco. No 2T07 verificou-se sensível diminuição do valor da dívida bruta e dos índices de alavancagem, enquanto o prazo médio se ampliou.

A dívida total da Companhia em 30 de junho de 2007 era de US$ 19,075 bilhões, tendo apresentado queda de US$ 4,405 bilhões relativamente à posição de 31 de março de 2007, US$ 23,480 bilhões. A forte geração de caixa permitiu durante o 2T07 o pagamento da parcela remanescente do empréstimo-ponte para a aquisição da Inco Ltd., no valor de US$ 2,25 bilhões, e a liquidação antecipada de financiamentos à exportação de US$ 1,595 bilhão.

A dívida líquida em 30 de junho de 2007 era de US$ 17,301 bilhões, contra US$ 19,526 bilhões no final do 1T07.Consistente com o objetivo de nossa política financeira de minimizar riscos de refinanciamento, o prazo médio da dívida foi alongado, evoluindo de 8,27 anos em junho de 2006 para 10,15 anos em junho de 2007.

Apesar do prazo mais longo, o custo médio da dívida (antes do imposto de renda) de 6,79% em junho de 2007 diminuiu em 74 pontos base em relação ao nível do 2T06. A dívida total em 30 de junho de 2007 era composta por 59% de obrigações atreladas a taxas de juros flutuantes e 41% a taxas de juros fixas, sendo 96% vinculada a dólares americanos.

Desempenho operacional (Ferrosos) - O volume de minério de ferro e pelotas embarcado do 2T07, de 73,053 milhões de toneladas, foi o maior realizado em um segundo trimestre e foi inferior apenas ao efetuado no 3T06, de 73,437 milhões de toneladas. Comparando-se ao volume do 2T06, de 67,583 milhões de toneladas, houve aumento de 8,1%.

No primeiro semestre do ano, as vendas de minério de ferro e pelotas atingiram 139,618 milhões de toneladas, com expansão de 6,2% ante o 1S06, quando totalizaram 131,469 milhões de toneladas.

Não-ferrosos - A receita com vendas de minerais não-ferrosos – níquel,cobre,caulim, potássio, metais do grupo da platina, metais preciosos e cobalto – atingiu novo recorde trimestral, totalizando US$ 3,933 bilhões, o que implicou em aumento de 91,3% frente aos US$ 2,056 bilhões recebidos no 2T06.

Níquel- A receita no 2T07 com vendas de 68.457 toneladas de níquel chegou a US$ 3,196 bilhões, a um preço médio de US$ 21,15 por libra contra US$ 9,17 no 2T06.

Cadeia de Alumínio- A receita obtida com embarques de bauxita, alumina e alumínio alcançou US$ 724 milhões no segundo trimestre, constitui-se na mais elevada registrada pela CVRD. Comparando-se com os US$ 640 milhões do 2T06, houve aumento de 13,1%.

A receita com vendas de carvão alcançou US$ 42 milhões entre maio/junho de 2007, dos quais US$ 30 milhões foram relativos ao carvão metalúrgico (semi-hard, semi-soft e PCI) e US$ 12 milhões ao carvão térmico.

Vendemos 470 mil toneladas de carvão metalúrgico e 228 mil de carvão térmico ao preço médio de respectivamente US$ 63,83 e US$ 52,63 por tonelada.

Serviços de logística - A receita total gerada pela prestação de serviços de logística foi de US$ 414 milhões no 2T07, o que se constituiu em novo recorde trimestral, 14,4% superior aos US$ 362 milhões do 2T06 e 8,1% acima do recorde verificado no 3T06, de US$ 383 milhões.

O transporte ferroviário de carga geral respondeu por US$ 333 milhões, os serviços portuários por US$ 61 milhões e a navegação marítima e os serviços de apoio portuário US$ 20 milhões. O volume de carga geral transportada nas ferrovias durante o segundo trimestre de 2007 somou 7,629 bilhões de tku, superando em 3,6% o do 2T06.

As principais cargas transportadas foram os produtos agrícolas, com 47,8% do total, o que foi influenciado pelo crescimento da produção agrícola no Brasil, produtos siderúrgicos, 38,4% das cargas transportadas, combustível, 8,4%, e outros, 5,4%.

Os portos e terminais marítimos da Companhia movimentaram 7,176 milhões de toneladas de carga geral, comparado com 7,818 milhões de toneladas no mesmo período de 2006.

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