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30/04/2011 - 10:48

Conselho de Administração da Petrobras debate plano consolidado para o desenvolvimento do pré-sal da Bacia de Santos


O Conselho de Administração da Petrobras, em reunião realizada hoje, dia 29 de abril, discutiu a revisão anual do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do Polo Pré-sal da Bacia de Santos (Plansal).

A partir de 2008, dois anos após a descoberta de petróleo na camada pré-sal e apenas um ano após a descoberta do campo gigante de Lula, a Petrobras iniciou os estudos para definir as estratégias e projetos a serem implantados que viabilizarão a produção comercial desta nova fronteira petrolífera. Os projetos estão agrupados no Plansal e englobam: delimitação das jazidas, desenvolvimento da produção, infraestrutura logística, escoamento do petróleo e gás produzidos e, também, comercialização destes produtos junto ao mercado.

As estratégias de contratação de bens e serviços, de desenvolvimento tecnológico, de segurança operacional e de capacitação de recursos humanos também estão contidas no Plansal. Elas configuram um processo integrado, que busca maximizar o valor do pré-sal para a Petrobras e seus parceiros não operadores e para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. Desta forma, o Plano Diretor é revisado anualmente, incorporando o conhecimento dos novos poços perfurados e da implantação das diversas estratégias comerciais.

Desde então, o Polo Pré-sal da Bacia de Santos tem confirmado elevado índice de sucesso exploratório e a expectativa de grandes acumulações com elevada produtividade e com petróleo de ótima qualidade para a geração de combustíveis de maior valor agregado. A atual revisão do Plansal consolida a tendência de redução de investimentos necessários para o desenvolvimento da área, hoje estimada em 45% com relação ao Plano Diretor original de 2008 e em cerca de 32% com relação ao Plano Diretor do último ano, fruto da otimização alcançada na concepção dos projetos de produção, principalmente pela maior produtividade dos poços (incremento médio em torno de 20%) e pelo melhor conhecimento das áreas potencialmente produtoras. Adicionalmente, foi excedida a expectativa de volume recuperável potencial das áreas de Lula e Cernambi, ultrapassando os 8 bilhões de barris. Também houve um significativo acréscimo considerando-se os 5 bilhões de barris de óleo equivalente recuperáveis (boer) recentemente adquiridos na Cessão Onerosa, e que possibilitam o aproveitamento de grandes sinergias com os projetos das áreas licitadas. Em relação à versão anterior do Plansal, a combinação de um cenário de vultosos volumes potencialmente recuperáveis das áreas licitadas com a redução das necessidades de investimentos, resultou no aumento da expectativa de agregação de valor do Pólo Pré-sal da Bacia de Santos.

A visão atual permite prever que os investimentos totais para o desenvolvimento dos projetos existentes no Polo Pré-sal da Bacia de Santos, até o ano de 2015, atinjam os 73 bilhões de dólares, dos quais 74 % serão realizados diretamente pela Petrobras. Esses investimentos serão os responsáveis por permitir expressivo incremento de produção do pré-sal com relação à hoje, e pavimentar o crescimento constante de produção para o período posterior a 2015. Como resultado desse imenso esforço empresarial, espera-se que a contribuição das áreas em termos de produção total, chegue em 2015 aos 613 mil barris diários de petróleo, operados pela Petrobras, um acréscimo de 108 mil barris diários em relação ao plano anterior. Desse total, cerca de 60% são próprios e os demais 40% pertencem aos parceiros não. Em 2017, a meta de produção anteriormente divulgada de 1 milhão de barris diários de petróleo, será ultrapassada.

Outro destaque do Plansal foi a elevada capacidade de realização da Petrobras. Várias das iniciativas estabelecidas no primeiro Plano Diretor, em 2008, já se tornaram realidade em 2011, com destaque para o início da operação: a) de dois FPSOs (BW São Vicente e Dynamic Producer) para a realização dos Testes de Longa Duração (TLDs) programados para a área | b) de maior número de sondas de perfuração (atualmente são 8 em operação e mais 5 iniciarão as atividades nos próximos 3 meses) | c) do primeiro sistema definitivo de produção, instalado no campo de Lula (FPSO Cidade Angra dos Reis) | d) do gasoduto entre o Piloto de Lula e a plataforma de Mexilhão (200 km de dutos submarinos em águas ultraprofundas) | e) do gasoduto entre Caraguatatuba e Taubaté (Gastau).

Além dos eventos acima, também são representativos o início da construção de oito FPSOs no Estaleiro de Rio Grande, a contratação da construção de até 28 sondas de perfuração no Brasil, cujo primeiro lote de sete sondas já foi definido e o desenvolvimento de estudos para um FSO de Gás, cujo objetivo é prover nova alternativa para o escoamento através da sua liquefação em alto mar. Em relação ao desenvolvimento das áreas da Cessão Onerosa, o Estaleiro Inhaúma já está sendo preparado para a construção das primeiras quatro unidades, a serem instaladas até 2016.

Foi identificada a necessidade de implementação de rotas alternativas não excludentes para escoamento do petróleo e gás do Polo Pré-sal da Bacia de Santos, em função dos grandes volumes de produção previstos. Essas alternativas, que se encontram em avançado estágio de maturação, permitirão que uma adequada malha logística seja capaz de fazer frente à previsão futura de produção de hidrocarbonetos da região.

A Petrobras reforça que o desenvolvimento do pré-sal está sendo pensado como uma oportunidade para estabelecer um ciclo virtuoso para a companhia e para o Brasil, ou seja, visualiza-se que as reservas potenciais da área serão suficientes para sustentar o fortalecimento da Petrobras como uma das maiores empresas integradas de energia do mundo. Ao mesmo tempo, proverá o Brasil de maior segurança energética para as próximas décadas. Esse desenvolvimento será implementado com crescente participação da indústria nacional, da engenharia e das universidades brasileiras, contribuindo para alavancar o crescimento econômico, o emprego e o conhecimento no País.

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