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30/04/2011 - 12:09

A Tecnologia de Forecasting e Superação do “Feeling” nas Empresas


Aumentar a taxa de acerto na previsão dos custos de operação é um dos maiores desafios de gestores de grandes empresas. De fato, quanto mais complexo e dinâmico vai se tornando o ambiente de negócios, com todas a intercorrências nos termos concorrenciais, bem como nos níveis de micro e macro-economia, mais complicada e menos factível parece ser a tarefa de se dimensionar com precisão a previsão de demanda e planejar o orçamento necessário para atendê-la com sucesso.

Mecanismos para se perseguir este casamento entre orçamento e demanda real existem e são cuidadosamente aplicados. Na grande maioria dos casos, os gestores de grandes empresas gerenciam a previsão de custos e orçamentos baseados nos dados históricos da operação. Com base em tais informações eles desenvolvem cenários futuros e lançam mão de todo o “feeling” das pessoas que possuem grande vivência do negócio (ou que participam do dia-a-dia da operação) e assim procuram garantir o justo fechamento da equação previsto e realizado.

Mas, à medida em que avançam as exigências de governança e controle de riscos operacionais, a pergunta que cabe fazer é: até que ponto a combinação de feeling com informação passada é suficiente para se ter uma taxa de acerto aceitável, a ponto de se controlar de fato o risco e de se otimizarem as taxas de ganho planejadas?

A propósito desta questão, outras dúvidas comparecem, tais como a de se saber: qual o custo de um pequeno erro para um grande negócio? Se a empresa possui uma taxa de acerto de 90% entre o previsto e o realizado, isso significa que a operação está bem planejada? As respostas, é claro, necessitam ser equacionadas com cuidado e à luz de cada situação específica.

Existem operações em que 1% do MAPE (Erro Médio de Percentual Absoluto, no acrônimo em Inglês) pode significar um custo altamente expressivo ou até mesmo perda de importantes receitas para a empresa.

Qual o custo de estoque para itens que estão armazenados além do previsto? Qual o impacto de receita ocasionado pela falta de produtos para pronta-entrega? Qual o custo embutido no excesso de medicamentos estocados num hospital com risco da perda de validade?

Existem erros muito comuns que podem ser cometidos no planejamento de demanda e custos da operação. Um deles é fazer a previsão de custos sem considerar eventos e fatores causais internos e externos que interferem no negócio.

Outro, é desagregar a previsão de custos em sub-níveis do negócio (Ex: por regiões, lojas, unidade, etc.) e, posteriormente somar estes sub-níveis para encontrar o custo total de operação. Ocorre que a soma dos sub-níveis não pode, na verdade, ser interpretada como a soma do custo total previsto.

Felizmente, hoje podemos contar com tecnologias capazes de auxiliar na criação de projeção de custos/demanda de forma customizada, automatizada e em larga escala. E melhor ainda, que permitem aumentar drasticamente a taxa de acerto na previsão de custos e demanda de sua empresa.

Entre estas tecnologias, aquela que mais desponta mundialmente é a que o mercado vem denominando como “Forecasting” e que comercialmente é liderada pela solução Forecast Studio da fabricante norte-americana SAS.

Dentro de sua metodologia, as soluções de forecasting decompõem a previsão em componentes de sazonalidade, componentes de ciclo, componentes de tendências já estatisticamente observadas e, finalmente, componentes não observados.

Esta decomposição garante abrangência máxima para as classes de eventos envolvidas na geração do evento-final (demanda prevista) e amplia significativamente os níveis de assertividade.

O Forecasting também determina de forma automática os fatores causais significantes, fazendo uso de avançados modelos de regressão de séries temporais e na captura de efeitos de múltiplos períodos. O gestor tem acesso também a um console de gerenciamento de eventos fornecido para criar eventos customizados e obter avaliação do impacto dos eventos na qualidade das previsões. Com isto, sua capacidade de produzir cenários plausíveis se torna cada vez mais acurada e próxima do cenário real resultante da interpolação de todos os eventos estudados.

Finalmente, além de ampliar a capacidade de se prever, o Forecasting prevê mecanismos inteligentes e práticos para o gerenciamento de previsões. Tais mecanismos englobam todo o rol das chamadas exceções e fornecem um console de análise de cenários para modelagem da demanda com toda a sorte de eventos causais hipotéticos.

É claro que o faro do gestor, o seu “feeling”, continuará sempre em alta conta no cardápio dos headhunters. O que se ressalta, porém, é que o “tino” para os acertos na arena dos grandes negócios é somente um dos componentes que estruturam um processo robusto de gestão de demanda, onde o uso das demais variáveis e dinamismo de análises apontam para a exigência das novas tecnologias de forecasting.

. Por: Laurier Soares – Consultor da MD2

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