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03/05/2011 - 09:10

ADEMI-BA apresenta custos e benefícios da sustentabilidade para o mercado imobiliário

Mesmo diante da atual exposição midiática em cima dos benefícios da sustentabilidade para os negócios e para o mundo, ainda assim existem diversas empresas que demonstram relutância em levar adiante iniciativas deste cunho por causa de equívocos sobre os seus custos ou benefícios. Foi exatamente o que revelou uma pesquisa com dezenas de empresas da Fortune 1000. Porém, o que essas e tantas outras não sabem é que aquelas que colocaram a sustentabilidade em sua rota de maneira eficiente estão obtendo lucro.

Recentemente o Diretor de Sustentabilidade da Alcatel-Lucent, Richard Goode, declarou que, nos bons tempos, a sustentabilidade poderia ser um diferencial competitivo, em tempos de vacas magras, seria uma estratégia defensiva e, em tempos realmente difíceis, esta talvez determinasse sua sobrevivência. Além dele, a CEO da Xerox, Ann Mulcahey, também compartilha dessa opinião ao afirmar que ser um bom cidadão corporativo salvou a empresa da falência.

O que empresas como estas querem sinalizar é que a sustentabilidade oferece oportunidades inovadoras. Novas empresas e marcas criadas são inteiramente focalizadas no “verde”, apresentando assim milhões em receitas e ainda reforçando a imagem da marca da sua empresa-mãe. Muitas companhias estão utilizando como estratégia a revenda de produtos usados e os materiais que antes eram considerados resíduos. Para se ter uma ideia da atual realidade, a Johnson & Johnson realizou 80 projetos voltados para a sustentabilidade desde 2005 e atingiu a marca dos US$ 187 milhões em poupança, com um retorno de investimento (ROI) de cerca de 19%. A Coca-Cola foi responsável por gerar 20% de lucro sobre seus investimentos em iniciativas de economia de energia e a Diversey, líder global de B2B, fornecedora de limpeza comercial e soluções de higiene, afirmou recentemente que, para cada US$ 1 investido em 2008, espera recuperação de US$ 2 dólares em apenas cinco anos.

De acordo com o Presidente da ADEMI-BA, Nilson Sarti, o que as empresas precisam compreender é que para obter bons saldos e sucesso não importa o tamanho do seu negócio. O que de fato necessitam é incorporar a sustentabilidade nas diversas funções em toda a organização e com os altos executivos, para desenvolver uma estratégia, formulação de objetivos, coordenação de atividades e lançar um relatório sobre o progresso. Além disso, as pequenas empresas nessas horas têm a vantagem de sua competitividade depender muitas vezes de serem enxutas, talentosas e ágeis, o que, sem dúvida, potencializa as práticas sustentáveis. Já as maiores têm vantagem quando se trata de influenciar sua cadeia de abastecimento.

“As empresas precisam deixar de lado os mitos mais comuns e aceitar que a questão não deve ser considerada apenas porque é a coisa certa a fazer, mas também porque é de grande importância para os negócios. É preciso encarar a realidade e deixar de lado todos os medos e receios”, disse Sarti.

O objetivo é mostrar para as empresas do mercado imobiliário que é possível obter lucro, vantagens e benefícios se praticar a sustentabilidade da maneira correta. Este também será o objetivo do II Fórum de sustentabilidade que será realizado no dia 20 de julho pela ADEMI-BA (Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia).

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