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04/05/2011 - 11:23

O vôlei vence mais uma

Com as finais da Superliga Masculina e Feminina de vôlei, um balanço positivo pode ser detectado para o vôlei nacional. Para começar, apenas dois dos atletas de seleção brasileira jogam fora do país, indicando que o Brasil vem criando um cenário interno competitivo e favorável para o alto rendimento, não apenas exportando seus atletas de ponta, como era o movimento normal há cinco anos atrás.

Além disso, a transmissão dos jogos da Superliga na TV aberta tem registrado de três a seis pontos no Ibope, o que seria aproximadamente de 175 a 350 mil domicílios sintonizados por jogo. Claro que não chega aos picos do futebol, mas é uma marca relevante para os patrocinadores, haja vista dia, horário e espaço na mídia aberta.

A equipe masculina do Sesi (SP) em apenas dois anos de existência conquistou um título paulista e uma Superliga. E pela 7ª vez consecutiva, Sollys/Osasco e Unilever (RJ) realizam as finais da competição, sendo que Osasco está em sua 10ª final consecutiva, ou seja, dois números expressivos para comemorar. Mas, existem outros motivos para festa. O bom desempenho das 27 equipes da Superliga fez com que 19 delas tivessem patrocinador máster, que nomeiam a equipe, nessa temporada 2010/2011. Os campeões deste ano: Unilever e Sesi.

Giovane Gáveo é o nome da vez. Com um currículo invejável, o bicampeão olímpico nas quadras incrementou o mesmo com três títulos em três anos como técnico, além de colocar no papel uma graduação em andamento, mostrando que nunca é tarde para se capacitar, tampouco que as oportunidades de trabalho no segmento esportivo acabam cedo.

E o que dizer do infeliz episódio homofóbico envolvendo o jogador Michel e a torcida mineira que se transformou em uma manifestação categórica do Vôlei Futuro, time e torcida, contra o preconceito. A ação rápida do time atuando com uniformes novos para os líberos, a distribuição de raquetes de plástico rosas para os presentes no ginásio e a mega bandeira foram não apenas um bom exemplo de ética, mas renderam uma valorização da “marca” Vôlei Futuro pelo seu profissionalismo e, claro, oportunismo imprevisto.

Aliás, o Vôlei Futuro inovou também fora das quadras. Em sua loja encontram-se, além dos uniformes, linhas de roupas exclusivas, em tamanhos para todas as idades, entre outros produtos e acessórios licenciados. Promoções pelo twitter e site oficial contribuem para a promoção da moda colorida do futuro.

Enfim, esses são apenas alguns pontos que marcaram o primeiro semestre do vôlei nacional, mostrando porque tal esporte vem aumentando exponencialmente sua força, torcida e profissionalismo.

. Por: Andressa Rufino é consultora da Trevisan Gestão do Esporte e autora do livro “Arena Multiuso: um novo campo de negócios”, da Trevisan Editora Universitária. | E-mail: [email protected]

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