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05/05/2011 - 08:32

Alstom registrou faturamento de € 20,9 bilhões de 2010/11


E conforme as previsões, e registra forte alta nos pedidos no segundo semestre do período.

Entre o dia 1º de abril de 2010 e 31 de março de 2011, a Alstom registrou faturamento de € 20,9 bilhões e resultado operacional de € 1.570 milhões, o que equivale a uma margem operacional de 7,5%. O resultado líquido ficou em € 462 milhões, impactado por custos não-recorrentes. Os recebimentos de pedidos, que saltaram para € 19,1 bilhões, representam alta em relação ao nível reduzido de pedidos recebidos do ano passado. Após chegar em um ponto baixo no primeiro semestre, houve uma recuperação marcante dos pedidos no segundo semestre. Paralelamente, o fluxo de caixa livre teve forte recuperação no segundo semestre de 2010/11, com uma geração de € 447 milhões, em comparação a um fluxo negativo de -€ 963 milhões no primeiro semestre.

Em nota o Grupo informa que, na próxima assembleia geral, a Alstom proporá um dividendo de € 0,62 por ação, em comparação com € 1,24 no último exercício.

“Os resultados do exercício 2010/11 indicaram um desempenho operacional conforme o previsto. Depois de três semestres de poucos pedidos, o segundo semestre de 2010/11 foi marcado por uma forte recuperação, com o quarto trimestre superior ao terceiro, conforme anunciado. Essa evolução comercial positiva levou a uma melhoria sensível da geração de fluxo de caixa no segundo semestre do ano. A recuperação dos pedidos recebidos baseia-se em numerosos sucessos nos países emergentes onde a demanda deve continuar a crescer, enquanto a atividade nos países desenvolvidos permanece desacelerada. Esse deslocamento geográfico da demanda abre uma nova fase para a Alstom. Para aproveitar as oportunidades e manter sua competitividade, o Grupo pretende adaptar sua presença geográfica e fortalecer sua oferta inovadora. Assim, durante o exercício, a Alstom reforçou sua presença nos países BRIC e assinou vários acordos de parceria nesses mercados-chave, enquanto foram lançados, na Europa e na América do Norte, planos de reestruturação para ajustar a capacidade de algumas unidades. Além disso, os gastos com pesquisa e desenvolvimento foram mantidos em um nível elevado permitindo manter a liderança em tecnologia. Estimulado pela recuperação dos pedidos no segundo semestre de 2010/11, o Grupo confirma que a margem operacional do exercício 2011/12 deve ficar entre 7% e 8 %”, declarou Patrick Kron, presidente e CEO mundial da Alstom.

Forte recuperação dos pedidos no segundo semestre- Comunicado da Alstom mostra que durante o exercício 2010/11, a Alstom registrou pedidos no valor de € 19,1 bilhões, um aumento de 28% em relação ao ano passado, incluindo Grid. Desafiadora no primeiro semestre de 2010/11, a atividade comercial melhorou consideravelmente durante o segundo semestre. Sucessos importantes foram registrados nos países emergentes, que representaram cerca de 60% do total de pedidos recebidos (contra 35% em 2009/10). Em 31 de março de 2011, a carteira de pedidos saltou para €46,8 bilhões, representando 26 meses de faturamento.

No setor Power, o business Thermal Systems & Products recebeu pedidos para usinas a gás em Cingapura, Índia e Oriente Médio, para usinas nucleares na China e sistemas de controle ambiental na África do Sul. O business Thermal Services teve um ano excepcional, com nível recorde de pedidos recebidos, em € 5,2 bilhões. Importantes contratos de operação e manutenção foram registrados em Cingapura, Espanha e Taiwan, bem como grandes pedidos de renovação de usinas na França e na Polônia. O segmento de energias renováveis registrou projetos hidrelétricos na América do Sul e Suíça e firmou contratos de energia eólica no Brasil e Reino Unido.

Durante o exercício 2010/11, o setor Transporte recebeu importantes pedidos de locomotivas na Rússia e Cazaquistão, trens regionais na França e na Suécia, trens de altíssima velocidade no Marrocos, metrôs no Canadá, Santo Domingo, Panamá, Índia e Brasil, bem como VLTs para a França e Tunísia. Contratos de manutenção de frotas de trens de longa distância também foram registrados nos EUA, assim como vários contratos de sinalização na Europa e na China.

O setor Grid assinou um volume importante de contratos de pequeno e médio portes em toda sua gama de tecnologia, incluindo subestações na Europa Ocidental, Rússia e Brasil, e sistemas de gerenciamento de redes na Europa e no Oriente Médio.

Desempenho operacional conforme previsto- O faturamento do Grupo saltou para € 20,9 bilhões, alta de 6% em relação do ano passado, incluindo Grid. Em € 11,7 bilhões, o faturamento do setor Power recuou 16%, devido ao número reduzido de pedidos do período anterior. O faturamento do setor Transporte, em € 5,6 bilhões, sofreu ligeira queda, enquanto o setor Grid, com € 3,7 bilhões em 10 meses, atingiu faturamento superior às expectativas.

Durante o exercício 2010/11, o resultado operacional atingiu € 1,570 bilhão, contra € 1,779 bilhão no ano anterior. A margem operacional, que situou-se em 7,5% para o Grupo (7,8% excluindo Grid), está dentro do previsto. Como antecipado, a margem do setor Power baixou de 10,6% em 2009/10 para 9% em 2010/11. A margem do Setor Transporte permaneceu estável em nível global, em torno de 7%, enquanto a margem do setor Grid ficou em 6%.

O resultado líquido, que inclui um específico impacto negativo de € 158 milhões referente à aquisição de Grid, ficou em € 462 milhões, queda em relação ao nível recorde de € 1,217 bilhão alcançado no ano passado. Essa evolução é explicada principalmente pelos altos custos correspondentes aos impactos dos planos de ajustes no segmento Power Thermal na Europa e América do Norte, e em algumas unidades do setor Transporte na Europa.

Uma situação financeira sólida -Particularmente negativo no primeiro semestre de 2010/11, o fluxo de caixa livre se tornou substancialmente positivo no segundo semestre do ano, impulsionado pela retomada dos pedidos. Para o exercício inteiro, o fluxo de caixa livre ficou em -€ 516 milhões.

Com um saldo de caixa líquido de € 2,222 bilhões em 31 de março de 2010, a Alstom passou para uma posição de dívida líquida de € 1,286 bilhão em 31 de março de 2011, consequência do financiamento da aquisição de Grid (€ 2,351 bilhões), do fluxo de caixa livre negativo para o período e do pagamento dos dividendos de 2009/10.

O patrimônio líquido permaneceu praticamente estável, passando de € 4,101 bilhões em 31 de março de 2010 para € 4,152 bilhões em 31 de março de 2011, após o impacto dos ajustes dos fundos de pensão e do pagamento de dividendos.

Dividendos-O Conselho de Administração decidiu propor à Assembleia Geral de 28 de junho de 2011 o pagamento de um dividendo de € 0,62 por ação (no exercício passado, o valor pago foi de € 1,24), correspondendo a uma relação de pagamento de dividendos de 40%, superior àquela em cerca de 30% dos anos anteriores. Se for aprovado, o dividendo será pago no dia 5 de julho de 2011.

Uma nova etapa para a Alstom- Depois de uma forte atividade comercial em 2007/08, seguida de queda acentuada nos pedidos nos 18 meses seguintes, a Alstom registrou uma forte recuperação dos negócios durante o segundo semestre de 2010/11, impulsionada pelo sucesso nos países emergentes, em contraste com a atividade menos dinâmica nos países desenvolvidos.

Para aproveitar oportunidades nessas regiões de intenso crescimento, ao longo do ano a Alstom firmou, em seus três setores de atuação, diversas parcerias na Rússia, Índia e China. Em 20 de abril, o Grupo anunciou a intenção de criar uma joint venture 50/50 com a Shanghai Electric para tornar-se líder mundial em caldeiras para usinas térmicas à carvão. Adicionalmente, investiu mais de € 500 milhões na modernização das fábricas já existentes e lançou novos investimentos nos países BRIC.

Paralelamente a isso, a Alstom lançou um plano de reestruturação de sua atividade Power Thermal para ajustar sua capacidade à baixa demanda de usinas a gás e carvão na Europa e América do Norte. Em março passado, o Grupo anunciou também um plano de ajuste de capacidade e de melhoria da competitividade de algumas de suas unidades do setor Transporte na Itália, Alemanha e Espanha.

“Além dessa adaptação geográfica, a estratégia da Alstom é manter a liderança em inovação tecnológica. Ao longo do ano, os gastos em pesquisa e desenvolvimento foram mantidos em um nível elevado, alcançando mais de € 700 milhões, incluindo Grid. Para acompanhar o crescimento da demanda por energia livre de emissão de carbono, além dos programas dedicados à captura e armazenamento de CO2 e modernização de sua linha de turbinas, o setor Power se concentra no desenvolvimento da energia eólica onshore e offshore, bem como na energia térmica solar. O objetivo do setor Grid é de fortalecer sua oferta de tecnologia e crescer nas áreas estratégicas da transmissão de eletricidade em ultra-alta tensão e de redes inteligentes. Durante o exercício, para ampliar seus conhecimentos no domínio de gestão de redes, o setor criou uma joint venture com a Bouygues para os “eco-bairros” e adquiriu a Psymetrix e a Uisol. O setor Transporte, por sua vez, continuou a investir em alta tecnologia, bem como no desenvolvimento de produtos adaptados à demanda específica dos mercados emergentes. Por fim, diferentemente da concorrência, o Grupo também manterá fortemente o foco na sua expertise em serviços e soluções turnkey”, frisa a nota.

Perspectivas- Totalmente focada em manter seu encorajador desempenho comercial dos últimos meses, a Alstom continuará privilegiando a qualidade de seus produtos, a execução de seus projetos e o controle rigoroso dos custos.

Fortalecido pela recuperação dos pedidos no segundo semestre de 2010/11, o Grupo confirma que a margem operacional do exercício 2011/12 deve ficar entre 7% e 8%. [www.alstom.com].

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