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05/05/2011 - 08:32

Ambev atingiu lucro líquido de R$2.088,7 milhões,aumento de 26,6% no 1T11


O volume de vendas de cerveja chegou a 29,5 milhões de hectolitros no 1T11.

São Paulo - Companhia de Bebidas das Américas – Ambev [Bovespa: AMBV4, AMBV3; e NYSE: ABV, ABVc], anunciou no dia 04 de maio (quarta-feira), os seus resultados do primeiro trimestre de 2011 (1T11).

De acordo com o comunicado da Companhia, a Ambev vendeu 40,8 milhões de hectolitros* de bebidas no primeiro trimestre de 2011. Só de cerveja, foram vendidos 29,5 milhões de hectolitros, e de Refrigenanc (bebidas não-alcóolicas e não-carbonatadas) foram 11,3 milhões de hectolitros. Com este resultado, a receita líquida do grupo chegou a R$ 6,562 bilhões, registrando um aumento de 10,5%, se comparado com o primeiro trimestre de 2010. Mantendo a mesma comparação, o lucro líquido cresceu 21,7%, chegando a R$ 2,089 bilhões. "Nossa expectativa para 2011 é de crescimento. Para isso, continuaremos focados em produtividade e inovação, com uma política de redução de custos eficiente", afirma Nelson Jamel, vice-presidente financeiro e de relação com investidor da Ambev.

Além de gerar retorno financeiro para seus acionistas, a Ambev também gera valores sociais e ambientais. Nos três primeiros meses desse ano a companhia ampliou sua plataforma de consumo responsável e, por meio do Programa Jovens de Responsa, fechou parcerias com dez ONGs para desenvolver ações com jovens de comunidades carentes com o objetivo de prevenir o uso abusivo do álcool e inibir o consumo por menores de 18 anos. Além disso, a companhia lançou o Banco CYAN - sistema de descontos em compras online para quem economizar água. O Banco CYAN faz parte do "Movimento CYAN - Quem vê água enxerga seu valor", uma ampla campanha de conscientização da sociedade sobre o uso racional da água lançada em 2010 pela Ambev.

Os destaques operacionais e financeiros apresentaram receitas líquidas (ROL): Nossa receita líquida cresceu 10,5% principalmente devido aos ajustes de preços em nossas operações, que geraram aumento da ROL por hectolitro de 10,4% no período. O crescimento do volume de 0,2%, por sua vez, decorreu do crescimento de 3,7% no volume da América Latina Sul e de 13,2% na HILA-Ex, compensado por uma queda de -1,1% no Brasil e uma queda de -6,5% no Canadá.

Custo dos produtos vendidos (CPV) e despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A): O CPV por hectolitro cresceu 8,8% principalmente devido a maiores custos de matérias primas e de embalagens, parcialmente compensados no trimestre por ganhos nos hedges de moeda e por iniciativas de produtividade. O SG&A (excluindo depreciação e amortização) cresceu 10,5%, decorrente principalmente da inflação e dos maiores custos logísticos no Brasil, devido ao aumento da distribuição direta e pelas transferências de produtos entre unidades, anterior ao aumento na capacidade do parque fabril esperada com nossos investimentos em CAPEX.

Ebitda, geração de caixa operacional e lucro líquido: “o Ebitda normalizado alcançou R$3.098,5 milhões durante o 1T11 com um crescimento de 12,4% enquanto a margem expandiu 80 pontos-base no período para 47,2%. A geração de caixa operacional foi de R$1.983,9 milhões no 1T11, uma redução de 17,9% em relação ao mesmo período de 2010. O lucro líquido normalizado do trimestre foi R$2.089,2 milhões (+21,7%) enquanto nosso lucro por ação normalizado (LPA) aumentou 20,9%.

Retorno aos acionistas e Disciplina financeira: Pagamos aproximadamente R$1,8 bilhões em dividendos no dia 22 de março”, frisa a nota.

Um resumo do relatório da Ambev, informa que durante o primeiro trimestre de 2011 nosso Ebitda normalizado consolidado totalizou R$3.098,5 milhões, um crescimento de 12,4%. O volume consolidado aumentou 0,2% no primeiro trimestre de 2011 como resultado do crescimento dos volumes em LAS e HILA-ex, compensado pela queda, causada pela indústria, nos volumes do Canadá e do refrigenanc do Brasil.

No Brasil, o forte crescimento da indústria observado nos trimestres anteriores desacelerou principalmente devido a uma base de comparação desafiadora contra o primeiro trimestre de 2010 e a fortes chuvas principalmente em janeiro, com crescimento no volume de cerveja de 0,2% no período. A queda na indústria de refrigerantes e não–alcoólicos levou a uma contração de -5,0% no volume do nosso negócio, com performance de market share estável no trimestre comparada com o ano anterior. Nosso Ebitda normalizado no Brasil apresentou crescimento de 11,4% no trimestre, com margens expandindo 60 pontos-base.

“Nossos resultados no Brasil neste trimestre foram positivos apesar da indústria mais fraca. Conseguimos aumentar nossa margem Ebitda como resultado do crescimento de dois dígitos nas receitas e de iniciativas de produtividade”, diz João Castro Neves, diretor geral da Ambev.

Com relação a receita de Cerveja Brasil, tivemos uma queda no market share após o aumento de preços que fizemos no final do ano passado, como consequência do aumento da diferença de preços em relação aos nossos competidores, particularmente para as embalagens descartáveis, onde aumentamos o preço acima da nossa média histórica. Após o ajuste do imposto federal em abril fizemos um novo aumento para compensar esse ajuste. Acreditamos que essa é a estratégia certa de preços para preservar nosso crescimento rentável no longo prazo.

Nossas operações da HILA-Ex apresentaram um crescimento de volume de 13,2% e Ebitda negativo de R$14,3 milhões no trimestre. João Castro Neves comenta: “Em HILA-Ex, alcançamos um forte aumento de volume como resultado da indústria favorável e de ganhos de market share na maioria dos países”.

Nossas operações na América Latina Sul contribuíram com um Ebitda normalizado de R$551,9 milhões no período, sendo que tanto o negócio de cerveja como o de refrigenanc apresentaram crescimento de volume e de Ebitda. “Alcançamos um crescimento de 20,6% no Ebitda do trimestre devido ao desempenho sólido dos nossos negócios, apesar das crescentes pressões nos custos de matérias-primas e de mão de obra. O mercado de cerveja no geral está se recuperando enquanto nós alcançamos aumentos de market share na região”, diz Bernardo Paiva, presidente da Quinsa.

No Canadá, a Labatt entregou um Ebitda normalizado de R$224,4 milhões no trimestre, registrando um aumento de 3,7%. “Fomos beneficiados pelas iniciativas de custos implementadas no ano passado e obtivemos um aumento de 290 pontos-base na margem Ebitda. Alcançamos também um market share estável pelo quarto trimestre seguido e acredito que a equação entre share e produtividade melhorou no Canadá. No futuro temos planos para crescer a paritr desta base”, diz Bary Benun, presidente da Labatt.

“No geral, ficamos satisfeitos com nosso desempenho consolidado no primeiro trimestre de 2011, em que registramos crescimento de dois dígitos no Ebitda e expansão na margem Ebitda em quase todas as nossas operações”, diz João Castro Neves, Diretor Geral da Ambev.

Para o restante do ano, nossa margem Ebitda de cerveja no Brasil deve melhorar ainda mais pois vamos nos beneficiar de comparações favoráveis contra 2010, que teve impacto negativo das latas importadas no CPV de cerveja, e das despesas logísticas adicionais decorrentes das limitações de capacidade no Norte e no Nordeste, que devem reduzir principalmente no segundo semestre deste ano devido a nossos investimentos de CAPEX na região.

Por outro lado, as margens de refrigenanc no Brasil tiveram uma expansão importante no primeiro trimestre se beneficiando do crescimento do CPV/hl abaixo da inflação, principalmente devido aos hedges de moeda mais favoráveis. No entanto, para o restante do ano, os maiores custos de resina devem trazer um crescimento de um dígito alto no CPV/hl de refrigenanc no ano, enquanto o CPV/hl total do Brasil deve permanecer em linha com a inflação, como indicamos no início do ano.

Continuamos focados no crescimento da receita de cerveja no Brasil em 2011, impulsionado principalmente pelo aumento na receita líquida por hectolitro. Apesar do volume ter começado fraco, em parte devido às condições climáticas ruins, esse não deve ser o caso para o restante do ano. Esperamos para 2011 um crescimento de volumes em taxas menores do que as observadas nos últimos dois anos, mas estes devem ser beneficiados ao longo do tempo pela aceleração do crescimento da renda disponível particularmente a partir de 2012, devido a um crecimento real significativo no salário mínimo projetado para o próximo ano (em torno de 7,5%).

Portanto, apesar do crescimento fraco dos volumes no curto prazo e do esperado impacto do aumento dos impostos federais que acabaram de atingir nossa indústria, por enquanto não revisamos para baixo nosso planejamento de CAPEX para 2011 no Brasil, que deve somar R$2,5 bilhões, pois vemos oportunidades relevantes de crescimento na indústria de cerveja no futuro e planejamos investir adequadamente para aproveitá-las no médio e longo prazo.

. Mais informações e ilustrações gráficas no link: [www.ambev.com.br/investidores].

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