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05/05/2011 - 08:44

O consumo dos brasileiros atingirá a marca dos R$ 2,5 trilhões, em 2011, aponta o IPC Maps

Esta perspectiva revela significativa expansão de consumo entre os brasileiros de todas as classes sociais, com destaque para o crescimento do potencial de consumo das regiões Sul e Centro-Oeste, a interiorização setorial da economia, bem como a concentração da classe C e o poder de compra da classe média.

É o que aponta o IPC Marketing Editora, empresa especializada no cálculo de índices de potencial de consumo, ao concluir o cálculos do estudo IPC Maps (sucessor do antigo IPC Target) para 2011, indicador da potencialidade de consumo nacional, com detalhamento para cada um dos 5.565 municípios.

O consumo dos brasileiros deve chegar a R$ 2,452 trilhões, em 2011, apresentando um crescimento superior a R$ 250 bilhões quando comparado com o IPC Maps 2010 (cerca de 2,2 trilhões). Em termos reais, os cálculos do IPC Maps 2011 mostram que as despesas das famílias crescerão ligeiramente abaixo do PIB = 4,1% , indicando um aumento populacional da ordem de 1,2%. O estudo foi feito com base em dados secundários atualizados, pesquisados em fontes oficiais de informação, utilizando metodologia própria da empresa.

A população chegará a 193,1 milhões de pessoas, cálculo este já atualizado de acordo com os Primeiros Resultados do Censo 2010. O número de mulheres permanecerá maior que o dos homens (51% contra 49%). A população urbana representará 84,4% (em 2010 eram 83%), apontando um consumo urbano per capita anual de R$ 14.297,74.

Neste ano, o consumo da população residente na área rural baterá nos R$ 122,5 bilhões.

Maior concentração- O IPC Maps de 2011 consolida a importância da classe C (C1 e C2) que, mesmo segmentada, evidencia a potencialidade de consumo ao concentrar o maior contingente de domicílios urbanos – mais de 24 milhões ou seja 49,3% dos domicílios brasileiros –, respondendo por 29,6% de tudo que será consumido no País, observa Marcos Pazzini, diretor da IPC Marketing Editora e responsável pelo estudo. Para exemplificar, Pazzini cita que a classe C vai absorver um valor próximo de R$ 690 bilhões do consumo nacional, elevando o seu poder de compra em relação a 2010, cerca de 19%, quando essa cifra era de R$ 579,7 bilhões. Já os dados dessa tendência de segmentação mostra, por sua vez, que classe C2 (R$ 249,5 bilhões) espelha comportamento mais próximo dos parâmetros de consumo das classes D e E, de menor poder aquisitivo e base da pirâmide social, gerando uma movimentação expressiva de R$ 367 bilhões, equivalente a 15,8% do consumo nacional. – Veja os gráficos “Retrato do Brasil em 2011em nºs” e “Renda Familiar por classes sociais”.

Mais de R$ 1 tri, na classe média - A classe média teve um crescimento significativo de 2010 para 2011, da ordem de 20%, superando o patamar de R$ 1 trilhão de consumo puxados pelas classes B2 – com cerca de R$ 592,5 bilhões – e C1 (cerca de R$ 440,4 bilhões). Responde por 44,3% do total previsto para o Pais, em 2011, percentual significativamente superior a demanda de 2010, quando a participação foi de 41,4%. Já as classes A1, A2 e B1 (topo da pirâmide social) disputarão o poder de compra com a classe média com outros R$ 929,4 bilhões, ou seja, 39,9%. – Veja gráfico “Retrato do Brasil – IPC Maps 2011”, com o detalhamento por itens de consumo versus cada uma das classes sociais, entre outros dados).

Mobilidade social -Em termos de mobilidade social nas áreas urbanas, verifica-se ainda crescimento significativo na população das classes B2 e C1, evidenciando a força do consumo da classe média brasileira. Esse aumento quantitativo de pessoas provém normalmente das classes C2 e D, que em 2011 representa também expansão de renda para consumo. Nas classes A2, D e E, entretanto, observa-se um contingente menor de pessoas, mas com aumento no potencial de consumo das classes A2 e D, na comparação de 2011 com 2010. O maior crescimento ocorrerá na classe B2, representada por domicílios com rendimento médio de R$ 2.750,00/mês, que contém 20.9% dos domicílios urbanos em 2011 (ante 19,3% em 2010) e será responsável por 25,4% do consumo nacional (ante 23.7% em 2010). “Esta movimentação de domicílios entre as diversas classes econômicas significa oportunidade de mercado para as empresas, através do planejamento adequado de produtos e serviços às demandas destes novos consumidores”, ressalta Pazzini.

Cenário Regional - A região Sudeste mantém a liderança, apesar de ter sido a única a ter perda de participação no consumo nacional entre 2010 e 2011. O Sudeste projeta uma participação de 52,2% em 2011. Registrou 52,7%, em 2010.

Em todas as outras regiões verifica-se leve aumento de participação, sendo as do Sul e Centro-Oeste que mais aumentaram suas presenças – o Sul fica com 16,6% (contra os 16,5, em 2010) e o Centro-Oeste marca 7,9% ante os 7,7% apresentados no ano passado. A região Norte deve participar com 5,4% (em 2010, marcava 5,3%). No ranking do IPC Maps, a região Nordeste continua na 2a posição, a frente da região Sul e atrás da região Sudeste, tradicionalmente a primeira colocada neste ranking.

50 maiores perdem participação, mas concentram quase a metade do consumo- Os 50 maiores municípios brasileiros responderão por 44% do consumo nacional, em 2011. No ano passado, estes municípios eram responsáveis por 45,8%. No topo do ranking, os 8 principais mercados perderam participação no potencial de consumo entre 2010 e 2011. O maior mercado continua sendo São Paulo, que responderá em 2011 por 9,49% e o Rio de Janeiro por 5,427% do consumo nacional – no ano passado os indicativos eram de 9,64% e 5,87%, respectivamente.

Apesar de ter perdido participação no potencial de consumo entre 2010 e 2011, Brasília continua a ser a 3ª. maior cidade brasileira, com o IPC Maps estimado em 1,97, superando Belo Horizonte (com o IPC Maps de 1,90), que continua na 4ª. posição. O destaque positivo no ranking dos 10 maiores mercados fica para Curitiba, que apesar de ter perdido participação no potencial de consumo entre 2010 e 2011, passou a ocupar a 5ª posição, ultrapassando Salvador, que ocupava esta posição em 2010.

Entre as capitais, Goiânia também merece destaque, pois apresentou um crescimento significativo entre 2010 e 2011, passando a ser responsável por 0,98% do consumo nacional, ante uma participação de 0,83% em 2010: este aumento de participação fez com que Goiânia saísse da 12ª posição em 2010 para a 9ª posição em 2011. Veja gráfico comparativo 2011/2010 do IPC Maps com o ranking das 50 maiores cidades ou as 500 maiores através do link www.ipcbr.com/imprensa .

Interiorização- Entre as inúmeras variáveis do cenário nacional o IPC Maps aponta perda de potencial de consumo entre as 27 capitais quando comparado com 2010, revelando uma tendência à descentralização do consumo para o interior. A participação das capitais será de 32,7% em 2011, ante os 34,5% registrados em 2010. Em valor, a participação das 27 capitais brasileiras será equivalente a R$ 802,8 bilhões.

Para onde vão os gastos- Através do IPC Maps é possível detectar o perfil dos consumidores por classe econômica e onde gastarão seu dinheiro. Os itens básicos liderarão os gastos, como manutenção do lar , que incorporam despesas com aluguéis, impostos e taxas, luz-água-gás (26,4%), alimentos e bebidas (17,1%), higiene/cosméticos e saúde (8,0%), transportes/veículos (7,5%), vestuário e calçados (4,7%), seguidos de recreação e viagens (3,4%), educação (2,4%), eletrônicos-equipamentos (2,2%), móveis e artigos do lar (1,8%), e fumo (0,5%).

O viés do consumidor mostra que a sociedade economicamente ativa brasileira conta atualmente com 89,7 milhões de pessoas - exatos 46,5%, na faixa etária dos 20 aos 49 anos –, e que outros 20,5% (39,6 milhões) já estão com 50 anos ou mais. A população de jovens e adolescentes vem em seguida, com uma população de 34,6 milhões de pessoas na faixa etária de 10 a 19 anos. A população infantil, compreendida pelas faixas etárias de 0 a 4 anos e de 5 a 9 anos é a menos populosa, evidenciando o envelhecimento gradativo da população brasileira. Nestas 2 faixas etárias teremos 29,1 milhões de crianças em 2011, correspondente a 15,1% da população estimada para 2011.

Setores da Economia x população- Em 2011, o Brasil tem quase 11 milhões de empresas, computando-se neste número inclusive a s empresas com 0 (zero) funcionários, que até o ano passado não eram consideradas na contagem de empresas do estudo IPC Maps. A maior quantidade está na região Sudeste, onde se encontram 5,4 milhões de empresas; a região Sul está na segunda colocação, com quase 2,3 milhões de empresas e destaque para a maior quantidade de empresas por habitante: no Sul há uma empresa para cada 11 habitantes, enquanto na região Norte há uma empresa para cada 25 habitantes.

O IPC Maps 2011 permite, ainda, análise setorial da economia com a apresentação dos segmentos empresariais por localidade segundo o principal ramo de atividade, ou seja, Indústria, Comércio, Serviços e Agribusiness. – Veja os gráficos específicos: “Retrato do Brasil/Faixa Etária”, “Como o brasileiro gastará seu dinheiro”, “Crescimento populacional X Empresas”.

Retrato em nºs- Além destes destaques, o banco de dados do IPC Maps 2011 revela informações através de softwares de geoprocessamento, oferecendo um perfil de cada uma das 5.565 cidades brasileiras e detalhes dos distritos de 8 capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Fortaleza e Belém). Tais cidades contam com a segmentação por ramo de atividade, incluindo quantidade e tipo de empresas, indústrias, serviços (saúde, agências bancárias, educação, etc.), agronegócios, comércio – varejista e atacadista, por exemplo, além de todas as informações demográficas e potencial de consumo da população local. [www.ipcbr.com].

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