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05/05/2011 - 09:32

Valor da Cesta Básica do Rio de Janeiro diminui 1,79%, aponta pesquisa Dieese

Em abril de 2011, o custo médio individual da cesta básica no município do Rio de Janeiro foi de R$ 255,16, o que representou uma queda de 1,79% em relação ao valor apurado no mês de março. A alta acumulada ao longo do ano de 2011 é de 5,15% e ao longo dos últimos doze meses é de 0,80%.

De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos SocioEconômicos (Dieese), o trabalhador com rendimento equivalente a um salário mínimo necessitou cumprir uma jornada de 103 horas para adquirir os itens alimentícios que compõem uma cesta básica individual. O valor gasto com a cesta básica representou, em abril, 50,89% do salário mínimo líquido, ou seja, após os descontos da Previdência Social.

Tomando como referência a cesta básica mais cara, que neste mês foi verificada na cidade de São Paulo (R$ 268,52), o Dieese calcula o Salário Mínimo Necessário, ou seja, a quantia necessária para suprir as despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência de uma família composta de quatro membros (dois adultos e duas crianças). No mês de abril, o Salário Mínimo Necessário atingiu o valor de R$ 2.255,84.

Sete dos treze produtos que integram a cesta básica registraram elevações de preços no mês de abril, em relação a março de 2011. O aumento mais expressivo foi o da batata (26,88%). As chuvas em diversas regiões de plantio da batata provavelmente afetaram o volume ofertado do produto.

Dentre os seis produtos que apresentaram preços menores, destaca-se, simultaneamente, como mais significativa e como a que mais contribuiu para o decréscimo do total da cesta, a queda do valor do tomate (-25,13%). Provavelmente isto se deve ao início da colheita na região de Paty do Alferes, um dos principais produtores do estado fluminense.

De janeiro a abril, a batata e o tomate apresentaram significativas altas nos preços: 81,54% e 80,63%, respectivamente. Apesar da alta acumulada no ano, estes mesmos produtos apresentaram variações negativas de preço em relação a abril de 2010: a queda da batata foi de 33,71% e a do tomate de 32,63%. Vale lembrar que frutas, verduras e legumes, por estarem mais sujeitos a variações climáticas, costumam apresentar variações mais bruscas de preços.

Considerando ainda os últimos doze meses, destacam-se o aumento dos preços da farinha de trigo (31,01%), da carne (25,80%), do óleo de soja (20,00%), e do café (16,94%). | www.dieese.org.br.

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