Captação acumulada é menor que em 2010 apesar de crescimento forte em abril

São Paulo - No acumulado de janeiro a abril, as captações domésticas atingiram R$ 38,4 bilhões, com queda de 5,2% relativamente ao mesmo período de 2010. No mercado de renda variável, observou-se redução de 17,8% do volume ofertado de ações (R$ 14,4 bi para R$ 11,8 bi), com crescimento de 3,9% do volume de follow-ons (R$ 6,5 para R$ 6,8 bi) e redução dos IPOs em 35,9% (R$ 7,8 bi para R$ 5,0) no mesmo período.

No quadrimestre, o setor de Metalurgia e Siderurgia correspondeu a 49,3% do volume total das ofertas. Em número, o destaque foi o setor de Construção Civil, com três ofertas, 25% do total. Observa-se a redução do valor médio das ofertas no período. Entre 12, nove apresentaram valor inferior a R$ 600 milhões. No mesmo período de 2010, apenas três de 13 apresentaram valor abaixo desse limite. No mercado de renda fixa, na mesma base de comparação, houve redução de 37,1% do volume emitido de debêntures (R$ 15,7 bi para R$ 9,9 bi), face os aumentos de 20,9% das emissões de notas promissórias (R$ 5,3 bi para R$ 6,5 bi), 45,9% de FIDCs (R$ 3,9 bi para R$ 5,7 bi) e, em especial, de 281,2% do volume de CRI (R$ 1,2 bi para R$ 4,6 bi).

Os dados referentes às emissões no mercado externo, de janeiro a março, expressam a relevância desse segmento como fonte de financiamento das empresas. No trimestre, foram emitidos no setor externo US$ 12,3 bilhões (cerca de R$ 20 bilhões) em títulos de renda fixa - bônus e MTN’s, contra R$ 19,8 bilhões no mercado doméstico. Ressalte-se que a participação do setor financeiro no total de captações externas caiu de 69,2% para 38,3% em relação ao mesmo período de 2010.

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