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10/05/2011 - 07:32

Gerenciamento adequado da complexidade nos negócios pode gerar oportunidades para as companhias, revela estudo da KPMG

Mitigar e explorar a complexidade são fundamentais para a inovação e o sucesso das organizações. Atualmente, o assunto lidera a agenda da alta administração.

São Paulo - Métodos tradicionais de gestão não são mais suficientes para enfrentar o que atualmente é algo óbvio para se fazer negócios globalmente: gerenciar a complexidade. De acordo com um estudo internacional da KPMG, a complexidade é um problema real e sério para os tomadores de decisão, apesar de também representar uma oportunidade para as companhias.

O estudo Confronting Complexity (Enfrentando a complexidade), que ouviu 1.400 executivos, em 22 países, incluindo o Brasil, apontou que para enfrentar os desafios e identificar as oportunidades diante da complexidade, mais de 50% dos líderes afirmaram que vão testar novas abordagens nos próximos dois anos.

A pesquisa da KPMG revela que os líderes de empresas globais enfrentam um fluxo contínuo de problemas e estão lutando para encontrar novas soluções que possam se tornar vantagens competitivas diante desse alto nível de complexidade.

Os executivos reforçaram que administrar suas empresas está ficando cada vez mais difícil, principalmente em função do aumento da regulamentação governamental, mudanças tecnológicas e também do gerenciamento de informações. Os desafios que essas condições trazem são mais riscos, aumento dos custos e a necessidade cada vez maior de novas capacitações.

Para metade das empresas, os métodos comuns utilizados para melhorar o gerenciamento de informações, reorganizações corporativas e a gestão de programas de recursos humanos não estão sendo eficazes para enfrentar a complexidade. O mais ineficaz de todos os itens mencionados foi o esforço para influenciar as políticas públicas, que funcionou bem para apenas 33% dos entrevistados.

“Para enfrentar os desafios que a complexidade apresenta, equipes gerenciais bem sucedidas estão buscando maneiras novas de incorporar agilidade e inovação em suas culturas corporativas e desenvolver estruturas flexíveis para gerenciar as demandas e necessidades dos mercados”, afirmou Marienne Coutinho, sócia-líder do Global Business Group da KPMG no Brasil.

Variações da complexidade: Mercados Maduros X Economias em Desenvolvimento -A pesquisa revelou algumas variações importantes em como a complexidade é sentida e gerenciada em diferentes partes do mundo. Entre as economias maduras da América do Norte e Europa, atualmente, a regulamentação é vista como a principal causa de complexidade, seguida por problemas com o gerenciamento das informações.

Porém, para as economias em desenvolvimento, como Brasil, México, China e Índia, a velocidade da inovação é a principal causa de preocupação. E embora o gerenciamento de informações e regulamentação também sejam importantes nesses países, a política tributária surgiu de maneira muito mais forte nas respostas dos executivos. No resultado global, com 57% de indicação, a questão tributária também teve alto índice entre as principais causas da complexidade.

Outro ponto interessante dos países em desenvolvimento é que eles demonstraram maior propensão em enxergar os mercados complexos como uma oportunidade para desenvolver estratégias de negócio novas e inovadoras.

“Esse estudo demonstrou claramente que embora os problemas de complexidade sejam similares em todas as partes do mundo, eles não são sentidos da mesma forma ou ao mesmo tempo em cada economia”, ressalta Augusto Sales, sócio-líder do Global Business Group e responsável pela prática de estratégia da KPMG no Brasil.

Gerenciamento de informações – Um desafio e uma solução- De acordo com o estudo, 80% dos líderes corporativos indicaram o gerenciamento de informações como uma das maiores causas da complexidade. No entanto, cerca de 60% afirmaram que seus esforços para gerenciar esse problema não foram efetivos.

“Há um desejo natural de procurar centralizar as informações, entendê-las e, a partir daí, tomar decisões. No entanto, em economias complexas, ser ágil significa ter o poder de fazer mudanças e levá-las o mais próximo possível das operações de linha de frente. O principal desafio dos executivos é identificar o que eles realmente precisam saber para tomar boas decisões, e essas determinações precisam ser tomadas no centro”, afirma Marienne Coutinho.

Abraçando a complexidade- De modo geral, a conclusão da KPMG é que as empresas possuem uma oportunidade de abraçar a complexidade e adotá-la como um estímulo para impulsionar a inovação e forçar o aprimoramento contínuo.

O relatório afirma que gerenciar os problemas da complexidade na empresa torna-se mais fácil quando as organizações possuem uma ideia clara e bem articulada do seu propósito, apetite pelo risco e princípios com base no qual fazem negócios.

A complexidade no Brasil-De acordo com o estudo da KPMG, seguem abaixo os principais pontos sobre complexidade para os líderes brasileiros.

. Cerca de 62% dos executivos brasileiros indicaram um aumento na complexidade nos negócios nos últimos dois anos, em linha com o resultado dos Estados Unidos, Japão e Alemanha.

. A complexidade no Brasil é atribuída a dois principais fatores: regras de mercado / mudança na regulamentação (28%) e ao aumento da concorrência (25%).

. Além disso, 36% preveem um futuro aumento da complexidade, atrás apenas da África do Sul (38%), China (43%) e Austrália (44%).

. Embora empresas brasileiras culpem o aumento da regulamentação pelo nível atual de complexidade (36%), dois outros fatores contribuem significativamente: o aumento da velocidade da inovação (30%) e as fusões e aquisições (30%).

. Quatro em cada cinco empresários brasileiros veem algum potencial para gerar oportunidade a partir da complexidade. Cerca de 95% enxergam a complexidade como uma oportunidade para tornar as companhias mais eficientes, 88% como uma oportunidade para criar novas e melhores estratégias, e 80% como uma chance para expandir os negócios para outras regiões.

. Diferentes fatores devem guiar a complexidade no Brasil nos próximos dois anos. Para 88% é esperado um aumento na velocidade da inovação, e 79% também esperam que a gestão da informação possa provocar uma maior complexidade. Poucos no Brasil, no entanto, acreditam que operar em mais países possa contribuir para a complexidade, apenas 17%.

.A complexidade é certamente um assunto sério para as companhias brasileiras, com 94% tendo afirmado que a administração da complexidade é fundamental para seus negócios.

Perfil-A KPMG é uma rede global de firmas independentes que prestam serviços profissionais de Audit, Tax e Advisory. Estamos presentes em 150 países, com 138.000 profissionais atuando em firmas-membro em todo o mundo. As firmas-membro da rede KPMG são independentes entre si e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Cada firma-membro é uma entidade legal independente e separada e descreve-se como tal.

No Brasil, somos aproximadamente quatro mil profissionais distribuídos em 12 Estados e Distrito Federal, e 20 cidades.

O Global Business Group é um grupo multidisciplinar que auxilia investidores estrangeiros na entrada no mercado brasileiro e multinacionais brasileiras investindo no exterior.

A equipe é formada por especialistas de diversas áreas da KPMG no Brasil e foca no auxílio a investidores nacionais e internacionais para obter o entendimento do que é necessário para estabelecer um negócio com sucesso no Brasil ou no exterior, avaliando a atratividade do setor e se a oportunidade é realista.

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