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11/05/2011 - 08:18

BP recebe aprovação para concluir a aquisição de blocos de exploração e produção no Brasil


A BP anunciou hoje que recebeu a aprovação final para concluir a aquisição de dez blocos de exploração e produção no Brasil da Devon Energy.

As aprovações governamentais dadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) eram as últimas necessárias à conclusão do acordo anunciado em março do ano passado. A expectativa é de que a conclusão formal dessa aquisição seja feita em breve.

Os blocos adquiridos darão à BP uma posição diversificada de exploração em águas profundas no Brasil, com participação em oito blocos nas Bacias de Campos e Camamu-Almada, em lâminas d’água entre 100 e 2.780 metros de profundidade, bem como duas concessões em terra na Bacia do Parnaíba. Os blocos na Bacia de Campos incluem quatro descobertas – Campo de Xerelete e Wahoo, Itaipu e Fragata na camada pré-sal – além do Campo de Polvo, o qual produz atualmente 25 mil barris de óleo por dia.

“Nós estamos muito felizes com essa aprovação. A conclusão dessa aquisição dará à BP uma forte posição em algumas das bacias sedimentares mais importantes do Brasil, reforçando a nossa estratégia de assegurar presença na exploração de tais bacias, trabalhando lado a lado com a Petrobras e outros parceiros,” declarou Bob Dudley, Executivo Chefe do Grupo BP. “Acreditamos que esses blocos agregam valor significativo à nossa base de ativos, além de oferecerem potencial de crescimento a longo prazo”, complementa.

“É estimulante participar do desenvolvimento da indústria do petróleo em um país tão importante como o Brasil. A aquisição da Devon Energy do Brasil proporcionará uma plataforma sólida para nosso crescimento. Além dessas concessões, estamos herdando diversos profissionais qualificados que, juntos aos atuais colaboradores da BP, irão garantir a capacidade que necessitamos para expandir nossos investimentos no Brasil. Nossa prioridade será operar com segurança, buscando outras oportunidades para aumentar a nossa presença no País, participando nas futuras rodadas de licitações e buscando novas parcerias”, declarou Guillermo Quintero, Presidente da BP no Brasil.

“Nós aspiramos ser um bom parceiro para o Brasil em muitas áreas, gerando renda e empregos no País, trabalhando próximos aos fornecedores locais de bens e serviços e com as instituições de ensino brasileiras. Nosso programa inclui trazer uma segunda sonda de última geração para perfurar em águas profundas e apoiar os nossos planos, que incluem a perfuração de 3 poços exploratórios neste ano”, diz o executivo.

No mês passado a BP concluiu a aquisição do controle majoritário da Companhia Nacional de Açúcar e Álcool (CNAA). A BP pagou aproximadamente US$ 680 milhões para adquirir 83% das ações e refinanciar 100% das dívidas de longo prazo da companhia. A BP é agora responsável pela operação de duas usinas de etanol localizadas em Ituiutaba (Minas Gerais) e Itumbiara (Goiás), com capacidade atual para processar 5 milhões de toneladas de cana de açúcar por ano.

Informações relevantes: os blocos fazem parte do acordo entre a BP e a Devon Energy, anunciado em março de 2010. A maior parte dos colaboradores da Devon no Brasil deverá juntar-se à BP. Trata-se de uma venda de ações onde a BP será a proprietária da Devon Energy do Brasil Ltda, a qual possui os direitos de concessão dos blocos. A aquisição dá à BP a participação em um campo produtor (Polvo) e em quatro descobertas (Xerelete, Itaipu, Wahoo e Fragata). A BP se tornará operadora do Campo de Polvo e dos blocos BM-C32 (com a descoberta de Itaipu) e BM-C-34 (contendo os blocos C-M-471 e C-M-473 e a descoberta de Fragata) na Bacia de Campos; bloco BM-CAL-13 na Bacia de Camamu-Almada; e do bloco terrestre BT-PN-2 na Bacia do Parnaíba. A BP também será sócia nos blocos BM-C-30 (com a descoberta de Wahoo), BM-C-35 e a descoberta de Xerelete (anteriormente bloco BC-2), todos na Bacia de Campos; bem como o bloco terrestre BT-PN-3 na Bacia do Parnaíba.

A BP no Brasil- O retorno da BP às operações de E&P no Brasil irá somar-se aos investimentos já realizados por outras companhias do Grupo BP no Brasil, nas áreas de biocombustíveis, lubrificantes e combustíveis de aviação, destacando a importância estratégica do Brasil para a BP.

As empresas do Grupo BP passarão a operar em nove estados brasileiros (BA, ES, GO, MA, MG, MT, PR, RJ e SP), bem como no Distrito Federal. A Castrol, companhia de lubrificantes da BP, estabeleceu sua fábrica de lubrificantes no Rio de Janeiro em 1957 e produz uma grande variedade de óleos lubrificantes para os setores automobilístico, naval e industrial.

A Air BP, unidade de combustíveis de aviação do Grupo BP, iniciou suas operações no Brasil em 2002. Atualmente abastece clientes comerciais, militares e de aviação geral em 13 aeroportos brasileiros. A BP Biocombustíveis opera no Brasil desde 2008, através da Tropical Bioenergia, na qual possui 50% de participação. A BP foi a primeira companhia de petróleo a produzir etanol no Brasil. Em abril de 2011 a BP adquiriu 83% das ações da CNAA (Companhia Nacional de Açúcar e Álcool), aumentando ainda mais a sua presença no Brasil.

Anteriormente à aquisição da Devon, a BP realizou atividades exploratórias no País durante a fase dos contratos de risco (anos 1970 e 1980) e também sob o regime de concessão entre 1999 e 2005, na Bacia da Foz do Amazonas. A BP realizou aquisições sísmicas nas Bacias de Santos, Paraná, Amazonas e Foz do Amazonas e perfurou com segurança sete poços nas bacias de Santos e Foz do Amazonas.

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