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02/08/2007 - 10:55

Eletronorte e Padtec investem R$ 670 mil em pesquisa e desenvolvimento de regenerador ótico

A Eletronorte e a Padtec assinaram no último dia 31 de julho contrato para exploração do know-how e do pedido de patente da metodologia de utilização e aparatos de regeneração óptica passiva, desenvolvida através de um projeto de P&D entre a Eletronorte e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações - CPqD, um dos mais conceituados pólos de tecnologia do mundo.

Para o presidente da Padtec, José Salomão Pereira, as perspectivas de comercialização são animadoras. “É um produto com muito potencial, resultado de um trabalho que poder fazer com que os mercados da Ásia, África e mesmo América Latina, possam ser atendidos com produtos brasileiros, gerando riqueza e trabalho no País. Já temos muitos interessados e, com assinatura desse contrato, poderemos começar a produção em aproximadamente um mês”, afirma.

O diretor de Gestão Corporativa da Eletronorte, Manoel Ribeiro, disse que essa é a mais uma demonstração da importância que a Empresa dá à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico. “Os talentos que temos aqui, e a vontade que temos de buscar parcerias para mostrar que o Brasil é capaz de produzir tecnologia, fazem a diferença”.

Fibra ótica - “Sempre tivemos um problema com a transmissão de sinais na rede de fibra ótica, que era a necessidade de, a cada 200 quilômetros, colocarmos uma estação repetidora, exigindo um alto custo de manutenção para a Empresa. Daí é que a Empresa desenvolveu uma pesquisa com o CPqD e o resultado foi o Regenerador Ótico Passivo”, explica o superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico, Luis Cláudio Silva Frade.

O equipamento é capaz de transmitir um sinal a até 400 quilômetros, permitindo que não seja mais necessária a antena retransmissora. “A Eletronorte pediu o registro da patente desse equipamento junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI; contratou uma empresa para produzi-lo em escala comercial e agora assinamos o contrato que vai permitir a exploração desse know-how. É a primeira vez que se faz isso no Setor Elétrico”, afirma Frade.

Patente - A gerente de Articulação com a Indústria Nacional, Neusa Lobato, explica que a Lei 9279/96 permite que contratos dessa natureza sejam feitos por cinco anos, renováveis por mais cinco. “Há duas coisas diferentes: uma é a exploração do know-how; e outra é a exploração do pedido de patente. Essa última não pode ser cobrada, pois o que temos é o pedido e, conseqüentemente, uma expectativa de ganho. Demos entrada no Inpi há dois anos e o processo pode levar até oito anos. Nos primeiros 18 meses o processo fica em sigilo; depois de mais 18 meses começam outras análises técnicas. Se essa patente sai antes do tempo previsto no contrato, poderemos então transferir a exploração da patente”.

É importante lembrar que a Eletronorte vai receber royalties de 7 % sobre o lucro líquido dos equipamentos comercializados pela Padtec. Além disso, na aquisição de um deles, a Empresa tem mais 10% de desconto. A estimativa é que o equipamento gere uma economia de aproximadamente R$ 1 milhão ao ano, por estação. O investimento no projeto foi de R$ 670 mil.

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