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12/05/2011 - 10:39

Hepatite C é tema de campanha no HNSG

A maioria dos pacientes só percebe que está doente, anos após a infecção, quando a doença já está em fase avançada.

A Hepatite é uma inflamação que ocorre no fígado e pode apresentar diferentes causas, sendo a transmissão por vírus através de sangue contaminado a mais comum. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 170 milhões de pessoas estão infectadas pela doença no mundo. Estima-se que entre 1999 e 2009, mais de 60 mil pessoas adquiriram a doença e mais de 14 mil morreram no Brasil.

Para alertar sobre a doença, o Setor de Gastroenterologia do Hospital Nossa Senhora das Graças promove a campanha “Prevenção e Diagnóstico de Hepatite C”, no dia 16 de junho, das 9h às 17h. Durante o dia, profissionais da área da saúde realizarão gratuitamente o teste rápido para hepatite C. O exame utiliza uma pequena quantidade de sangue e o resultado fica pronto em dez minutos. “As pessoas que fazem ou já fizeram parte de algum grupo de risco ou mesmo aqueles que desejam saber mais sobre a sua saúde, devem fazer o teste”, destaca a Dra. Cláudia Ivantes, gastroenterologista do Hospital Nossa Senhora das Graças.

São considerados grupos de risco pessoas que receberam transfusão de sangue antes de 1993 (quando não existiam exames como os de hoje, que oferecem segurança aos doadores de sangue), usuários ou ex-dependentes de drogas e trabalhadores da área de saúde. “Pessoas dos grupos de risco devem realizar o teste de screeening, que diagnostica a doença”, orienta a médica. A médica ressalta que atualmente, a transfusão de sangue não é mais um fator de risco para transmissão de hepatite C, pois, a pesquisa do vírus já é feita no sangue dos doadores.

A hepatite C pode ser classificada em aguda e crônica e na grande maioria das vezes não apresenta sintomas. Apenas 6% dos portadores da doença apresentam indícios, sendo a fadiga o mais comum. “No entanto, a maioria dos pacientes só percebe que está doente, anos após a infecção, quando a doença já está em fase avançada”, esclarece. A melhor maneira de evitar a doença é não compartilhar material pérfuro-cortante como seringas, agulhas, aparelho de barbear, material de manicure e pedicure.

Tratamento-A doença possui tratamento, que oferece uma taxa de cura de cerca de 48% dos casos. Os medicamentos são disponibilizados pelo SUS e em 2012 está previsto a entrada de novos remédios para combater a doença. “Com a nova opção terapêutica, as taxas de cura serão significativamente melhores”, acredita a médica.

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