SKF do Brasil registra crescimento de 11% no primeiro trimestre de 2011

Resultado foi impulsionado pelas vendas de rolamentos para caminhões e pela renovação de contratos na área de serviços industriais.

A unidade brasileira do grupo SKF, líder mundial de rolamentos, produtos e sistemas para manutenção industrial, registrou um crescimento de 11% nos negócios realizados no primeiro trimestre de 2011.

Este desempenho foi impulsionado pela divisão automotiva da companhia que obteve um resultado 10% maior no comparativo com 2010. O mercado de caminhões foi o que mais contribuiu para este crescimento, proporcionando um aumento de 23% nas vendas de rolamentos, devido à produção recorde para atender às necessidades das áreas de construção civil e mineração que seguem igualmente aquecidas.

“Grande parte das montadoras estão ampliando sua capacidade produtiva e registraram crescimento. Este cenário positivo beneficiou as vendas neste primeiro trimestre”, justifica Donizete Santos, presidente da companhia no país.

Serviços industriais- A divisão de serviços industriais da SKF do Brasil também favoreceu o desempenho positivo da companhia, com um crescimento de 15% no primeiro trimestre de 2011. Essa alta é reflexo da renovação de mais da metade dos 22 contratos de manutenção preditiva e de gestão dos sistemas rotativos, e que asseguram maior eficiência na gestão de ativos industriais. “Os demais contratos já estão em negociação e deverão ser renovados até o final do semestre”, estima o diretor de serviços industriais da SKF do Brasil, Carlos Alberto Fernandes.

Segundo, Fernandes a vendas de produtos dá área de Condition Monitoring – componentes eletrônicos como coletores para análise de vibração, alinhadores a laser, entre outros – também foram responsáveis por este crescimento e revelam os esforços de diversos segmentos industriais brasileiros em aumentar eficiência das plantas e melhorar a performance.

“Embora no início do ano as empresas estejam planejando seus investimentos, tivemos um bom desempenho e que deverá ser mais expressivo nos próximos meses. Já em abril, as vendas destes equipamentos foram o dobro do que estávamos prevendo”, explica diretor de serviços industriais da SKF do Brasil.

Na área de mineração, a companhia sueca fechou negócios de R$ 2 milhões para o fornecimento de produtos para monitoramento portátil e wireless da condição, o mesmo deve acontecer com novos contratos nas áreas de açúcar e álcool, além de óleo e gás.

Industrial- Desempenho 13% maior também foi registrado também pela unidade de negócios industriais da SKF Brasil, fornecedora de rolamentos e outros componentes para vários segmentos industriais – como fabricação de produtos linha branca, produção de máquinas-ferramenta e outros maquinários das indústrias de papel e celulose, siderurgia, mineração, entre outros. A reposição dos estoques, em especial para setores da economia voltados à produção de commodities, e que é comum neste período, alavancou o bom resultado.

“Mesmo com esta particularidade, as vendas para o segmento deverá continuar aquecido nos próximos meses. Esta é a sensação que temos em relação à produção industrial brasileira, embora seja ligeiramente menor que a registrada nos últimos meses do ano passado, que esteve acima da média”, Donizete Santos, presidente da companhia no país.

SKF- O grupo sueco SKF é líder mundial nas plataformas de rolamentos, vedações, sistemas de lubrificação, mecatrônica e serviços na área de confiabilidade em manutenção industrial. Dono de um faturamento de US$ 9,5 bilhões em 2010, o grupo está presente em 25 países, com mais de 120 plantas industriais.

Na área automotiva, além de rolamentos, o grupo fornece também bombas d’água, kits de polias e tensionadores de correia, atuadores hidráulicos, cruzetas, rolamento com sensor ABS, entre outros equipamentos.

A companhia chegou ao Brasil em 1915, oito anos depois de sua fundação na Suécia. No país, a empresa é líder de mercado nos setores em que atua. A produção da unidade brasileira está concentrada na planta industrial de Cajamar, instalada às margens da rodovia Anhanguera, a 30 km da cidade de São Paulo, onde são produzidos rolamentos para veículos leves.