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13/05/2011 - 10:34

Contracepção de emergência em dose única é método seguro e mais cômodo

Apesar de incluída nas normas de planejamento familiar do Ministério da Saúde desde 1996, a contracepção de emergência não é muito utilizada no Brasil devido à falta de informação.

Os contraceptivos de emergência não são bem aproveitados no País, segundo pesquisa realizada no ano passado que detectou que 96% das pessoas consultadas já tinham ouvido falar sobre contraceptivos de emergência, mas apenas 19% delas tinham conhecimento sobre para quais situações eles são indicados. Alguns tinham informações erradas sobre o medicamento também - 35% consideravam o método abortivo, 81% achavam que trazia riscos à saúde e 40,7% não sabiam que a contracepção de emergência deveria ser usada até 72 horas do intercurso sexual desprotegido.

O estudo realizado pela Universidade Federal de São Paulo - Unifesp, pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, pela Universidade Federal de Goiás - UFG e pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, consultou 588 estudantes de medicina, enfermagem, nutrição e educação física das próprias instituições e demonstrou, assim, que os jovens brasileiros ainda têm muita dúvida sobre o método de contracepção.

Na última década, a contracepção de emergência teve como referência o uso de levonorgestrel (pílula de progestagênio isolado) e um grande número de estudos comprovando sua eficácia. Um deles, realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) com 2000 mulheres, demonstrou que levonorgestrel preveniu a gestação em 85% dos casos contra 57% nas usuárias do método de Yuzpe (pílulas combinadas), anteriormente o mais usado. Assim, a partir de 2005 tanto a Organização Mundial de Saúde quanto o American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) passaram a recomendar o levonorgestrel como melhor método para contracepção de emergência.

“O método levonorgestrel é mais eficaz e mais aceito pela melhor tolerabilidade das usuárias e menores riscos de ocorrências de fenômenos tromboembólicos (quando se forma um trombo, ou seja, um coágulo de sangue no interior de um vaso sanguíneo) porque não usa estrogênio, que produz reações adversas em muitas mulheres com fatores de risco”, diz o Dr. Achilles Cruz, especialista em ginecologia e obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP.

Além da eficácia, esse tipo de método destaca-se pela praticidade em comparação a seus concorrentes. “O Yuzpe, lançado em 1977, tem de ser administrado em duas doses, com intervalo de 12 horas, enquanto o levonorgestrel é receitado em dose única”, explica o ginecologista.

Embora existam muitos mitos sobre o uso da contracepção de emergência no Brasil, o médico ressalta que ela não representa perigo para a saúde da mulher, principalmente as feitas de progestágeno. “É importante destacar sobre todos os métodos de contracepção de emergência, que eles não induzem ao aborto, não tendo ação na gestação já estabelecida e não causam malformações fetais, caso ocorra a gravidez”, completa.

Libbs Farmacêutica -Presente no mercado de medicamentos desde 1958, a empresa tem 1.356 funcionários e opera uma moderna fábrica e a unidade de química fina em Embu (SP). Distribuindo medicamentos em todo o País, é um dos poucos laboratórios farmacêuticos no Brasil que mantêm uma unidade industrial de química fina para produção de insumos para a indústria farmacêutica. Um dos maiores laboratórios farmacêuticos de capital nacional, a Libbs tem forte atuação também nas áreas cardiovascular, ginecológica, neuropsiquiátrica, gastroenterológica, respiratória, oncológica e dermatológica.

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