Onasa, o projeto de autossuficiência para a Bionasa

A Jaraguá Participações, holding majoritária e controladora da Bionasa, também investe no projeto Onasa, objetivo do grupo para tornar-se autossuficiente em matéria-prima.

Porangatu - O lançamento da pedra fundamental da Onasa, pela Jaraguá Participações, holding majoritária e controladora da Bionasa – uma das maiores usinas ativas no País, é um projeto complementar à nova fábrica de biocombustíveis, que abre um novo horizonte para o setor.

Com investimentos de aproximadamente R$ 280 milhões, a construção dessa nova indústria possibilitará o esmagamento de grãos de soja, atividade que verticalizará a empresa e gerar a matéria-prima, que é o óleo vegetal. Esse óleo, por sua vez, será revertido para a usinagem da própria holding, iniciando um processo que visa à autossuficiência na produção de biodiesel.

A Onasa terá capacidade produtiva para o esmagamento de 3.000 toneladas métricas por dia ou, em números amplos, aproximadamente 1.000.000 de toneladas anuais de soja. Além desse direcionamento interno, a Onasa propõe o incremento da agroindústria local gerando proteína vegetal de alta qualidade, entre outros. A partir da industrialização desse grão in-natura, nas formas de óleo degomado, farelo hipro, branco, e os subprodutos borra e casca, serão gerados novos empregos e novas arrecadações de impostos, desenvolvendo a macro e microeconomia.

O setor de serviços também será explorado pela empresa. Serão oferecidos aos produtores integrados os trabalhos de armazenagem de grãos e de assistência técnica agrícola. Todos os produtos e segmentos da Onasa serão observados de acordo com as mais rigorosas normas nacionais e internacionais de controle de qualidade. Integram-se, nesse investimento da Onasa, o campo e a indústria, através dos processos de cultivo, esmagamento e industrialização.