PQNN premia quatro pecuaristas em Mineiros

Iniciativa da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil em parceria com o Grupo Marfrig apenas na última semana qualificou 193 animais da região de Mineiros (GO) e alcançou premiação de até R$ 3,52 por arroba.

Seguindo os ótimos resultados obtidos nos últimos meses, o Programa de Qualidade Nelore Natural (PQNN), iniciativa da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil em parceria com o Grupo Marfrig, na última semana premiou quatro pecuaristas da região de Mineiros (GO). No período foram classificados 193 animais dentro dos padrões do projeto, que chegou a premiar um dos pecuaristas em R$ 3,52 por arroba.

“A cada dia que passa os pecuaristas estão confiando mais no trabalho e nos resultados do PQNN e o número de novos cadastros tem aumentado bastante. A premiação feita pelo programa também serve como uma estratégia de maior rentabilidade na atividade para esses criadores”, aponta Rafael Teixeira, técnico da Nelore do Brasil designado para acompanhar o programa do Marfrig e para auxiliar os pecuaristas associados que desejam fazer parte dessa iniciativa.

Os pecuaristas que se destacaram receberam R$ 4.856,14 em premiações. Foram eles: Luiz Artur Franco da Cunha, da Fazenda Pontal, de Itarumã, Juraci Rodrigues Martins e Almery Barros de Moraes, da Fazenda Invernadinha, de Perolândia (GO), e Zidoval Franco de Oliveira, da Fazenda Buritizal, de Serranópolis (GO). Todos obtiveram mais de 65% dos animais classificados nos padrões em seus respectivos lotes, número que exibe a padronização dos animais levados ao abate pelos criadores.

Programa de Qualidade Nelore Natural- O PQNN, iniciativa da ACNB que começou a ser desenvolvida em 1999, é um conjunto de normas e procedimentos para garantir o padrão de carcaças dos animais Nelore em sistema de produção à base de forrageiras. O gado pode receber suplementação, porém apenas com produtos de origem vegetal e por tempo limitado. A proposta é oferecer ao mercado uma carne diferenciada pela padronização e qualidade controlada.

“Nosso objetivo com essa ação é padronizar os animais a serem abatidos, produzindo assim uma carne de qualidade. E além de oferecermos uma melhor remuneração, que pode ser de até 4% sobre o valor de mercado, o produtor pode ser atendido por nossos técnicos, que vão até as fazendas, conhecem os sistemas de produção e auxiliam esses pecuaristas a saberem o que de fato o mercado hoje busca em uma carcaça, facilitando a comercialização”, aponta Guilherme Alves, coordenador do PQNN.