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17/05/2011 - 07:49

Desembolsos do BNDES somam R$ 24,9 bilhões no primeiro trimestre do ano


Alta de 13% nas liberações às MPMEs é destaque no período.

Os desembolsos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES ) atingiram R$ 24,9 bilhões no primeiro trimestre deste ano, mostrando recuo de 2% na comparação com igual período do ano anterior. Embora pequena, esta foi a primeira queda nos desembolsos registrada desde 2006, considerando-se apenas primeiros trimestres.

De acordo com relatório apresentado no dia 16 de maio (segunda-feira), pelo presidente Luciano Coutinho, ainda assim, as liberações às micro, pequenas e médias empresas e pessoas físicas permaneceram em alta nos três primeiros meses do ano, com R$ 11,2 bilhões em financiamentos (crescimento de 13%) e 160 mil operações realizadas (expansão de 43%). Assim, os desembolsos às empresas de menor porte foram destaque no desempenho do Banco em janeiro/março último. Somente no primeiro trimestre do ano, o Cartão BNDES realizou 98,2 mil operações, movimentando um total de R$ 1,3 bilhão – cifra 81% superior à observada no mesmo período do ano anterior. Atualmente são mais de 390 mil cartões emitidos, que somam R$ 17 bilhões em limite de crédito concedido.

“O comportamento das liberações do BNDES no primeiro trimestre do ano está em linha com as expectativas de estabilidade no nível dos desembolsos em 2011, em relação ao ano anterior. Dessa forma, no acumulado de 12 meses, encerrados em março último, os desembolsos do Banco ficaram equilibrados em R$ 143,1 bilhões (sem incluir a operação de capitalização da Petrobras, realizada em setembro do ano passado), ou seja, no mesmo patamar de 2010. O resultado reflete o objetivo do governo de abrir espaços para uma maior participação do mercado privado de capitais no financiamento de longo prazo no País”, ressaltou.

“O bom comportamento das aprovações e dos enquadramentos no trimestre mostra que as perspectivas de investimento continuam favoráveis. As aprovações cresceram 23% na comparação trimestral (total de R$ 36,2 bilhões) e 16% no acumulado de 12 meses, até março, (R$ 207,4 bilhões), tendo a indústria como destaque. Também os enquadramentos tiveram expansão de 13% no trimestre (R$ 37,1 bilhões) e alta de 41% em doze meses (R$ 235,4 bilhões). Da mesma forma, as consultas por novos financiamentos aumentaram 17% (R$ 249 bilhões), nos últimos doze meses, dando sinais de fôlego dos investimentos”, lembrou Coutinho.

“A análise setorial confirma a liderança dos setores de alimentos e bebidas (alta de 103% nas aprovações) e de química e petroquímica (aumento de 129%). Destaca-se também o bom momento do setor de papel e celulose no Brasil. Atualmente, o País concentra quase todos os grandes investimentos em celulose de fibra curta do mundo. Entre os projetos aprovados nos últimos doze meses, estão o da Suzano, no valor de R$ 2,7 bilhões, para a implantação de nova unidade de produção no Maranhão”, informou o presidente.

Março – Em março, isoladamente, os desembolsos do BNDES alcançaram R$ 7,7 bilhões, com declínio de 18% em relação aos R$ 9,4 bilhões liberados em igual mês do ano anterior.

Também as consultas recuaram no mês de março, somando R$ 15,2 bilhões. A queda de 26% é, da mesma forma, explicada pela alta base de comparação. Os enquadramentos no mês, no entanto, cresceram 6%, alcançando R$ 13,4 bilhões.

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