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19/05/2011 - 09:12

O futuro está nas nuvens CEO da Vertigo Tecnologia fala como o cloud computing proporcionou melhorias em sua empresa

Você já leu seus e-mails hoje? E o facebook, já deu uma olhada? Por mais rotineiro que pareça, essas duas ferramentas fazem parte de um sistema ainda enigmático para uma grande parte dos usuários de computadores chamado “computação em nuvens” (do termo em inglês cloud computing). Esse sistema nem é tão novo assim, mas, no Brasil, ainda está fora da realidade da maioria das organizações de médio e pequeno porte.

Bruno Badini, CEO da Vertigo Tecnologia, diz que apesar da terminologia parecer abstrata, a “computação em nuvens”, na verdade, representa com precisão o ambiente baseado em rede de servidores. O sistema se baseia no conceito de utilizarmos, em qualquer lugar, informações, arquivos e programas por meio da internet com a mesma facilidade de tê-las instaladas em nossos próprios computadores. Pode-se acessar num sistema único, a partir de qualquer computador e independente de plataforma. “Muita gente usa gerenciadores financeiros que estão na internet, drives virtuais, jogos online, redes sociais, entre outros, mas poucos sabem que todos eles são feitos na estrutura da nuvem”, afirma.

Engana-se quem acha que o sistema é complicado. Além de simples, a computação em nuvens é ágil, segura e econômica. Grande parte das aplicações em cloud computing são gratuitas e, quando é necessário pagar, não é uma licença integral de uso, mas somente o que o usuário fizer em relação aos recursos que usar ou ao tempo de utilização. Ou seja, só se paga o que se consome. “Existe o conceito que se chama de “freemium”. Ele é “free” e pode passar a ser “premium” depois. Ele começa sendo um serviço gratuito com um espaço limitado e se você tem necessidade de mudar essa capacidade, você pode pagar um plano baseado no quanto de espaço você quer”, explica Bruno Badini.

A própria Vertigo Tecnologia utiliza o serviço EC2 (sigla que, em português, significa computação em nuvem elástica), criado pela Amazon e um dos mais antigos da computação de nuvens. Com ele a empresa conseguiu contratos flexíveis de acordo com o modelo de negócio, suporte 24 horas por dia e garantia de 99,95% de disponibilidade, o que traduzindo para números reais, representa uma interrupção de no máximo quatro horas no período de um ano.

Com tanta acessibilidade, é comum duvidarem se o sistema é realmente protegido. "A segurança sempre foi alvo de questionamentos quando falamos de cloud computing, mas percebemos que, com o avanço tecnológico, isto vem deixando de ser uma preocupação, tanto para as empresas quanto para o usuário final", explica o CEO da Vertigo Tecnologia.

Segundo Badini, são poucos os casos em que contas de webmails (que são baseados no conceito de “nuvem”) foram invadidas sem o auxílio direto de um deslize do usuário final. “Muitas vezes escolhe-se uma senha simples ou se esquece o e-mail aberto em lan houses. A maioria dos provedores utiliza conexões criptografadas e exigem senhas seguras, portanto estamos falando de um serviço relativamente protegido”, esclarece.

“Além da diminuição dos custos, a navegação nas nuvens quebra as barreiras físicas e possibilita o acesso de qualquer conteúdo em qualquer lugar que tenha acesso à internet. É algo realmente revolucionário”, conclui Badini.

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