Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

03/08/2007 - 10:27

Romi registra crescimento de 43% no EBITDA que atinge R$ 33,8 milhões no 2T07

Os destaques ficam por conta do aumento de 46,5% no lucro operacional (EBIT2) em relação ao 2T06, reflexo do aumento do volume de vendas e do contínuo controle das despesas operacionais.

A Receita Operacional Líquida de Máquinas Injetoras de Plástico evolui 23,7% em relação ao 2T06, em função da consolidação de novos produtos no mercado e do aquecimento do mercado de plásticos. A Consolidação do aumento de vendas de Fundidos e Usinados e incremento das margens, decorrente principalmente de novos clientes e da expansão da unidade fabril.Captação de R$ 242 milhões mediante distribuição de novas ações emitidas, para dar andamento aos planos de expansão e consolidação dos negócios da Companhia.

Aquisição da divisão de reforma de máquinas-ferramenta pesadas e extrapesadas da CNC Service, para o atendimento à estratégia de crescimento nos setores ligados à infra-estrutura e indústrias de base, no Brasil.

1 – EBITDA ajustado = lucro operacional antes dos juros, impostos, depreciação e amortização, ajustado pelas despesas da Oferta Pública de Ações.

A Romi é empresa líder entre os fabricantes nacionais de Máquinas-Ferramenta e Máquinas Injetoras de Plástico. Detém, também, participação importante no mercado de Fundidos e Usinados. Os principais segmentos consumidores dos produtos da empresa são os setores automobilístico e de autopeças, bens de capital e bens de consumo em geral.

A empresa conta com nove unidades fabris, sendo duas de usinagem, três de montagem final de máquinas industriais, uma para fundidos, uma para ferramentas de alta precisão, uma para fabricação de chaparia e uma divisão para montagem de painéis eletrônicos. A capacidade instalada de produção de máquinas industriais é de aproximadamente 21.000 toneladas/ano e a de fundidos é de aproximadamente 40.000 toneladas/ano, ambas em fase de ocupação gradual, após os investimentos de ampliação de capacidade recentemente realizados.

A Unidade de Negócio de Máquinas-Ferramenta, que respondeu por 63% da receita do segundo trimestre da Companhia, compreende as linhas de Tornos Convencionais, Tornos a CNC (controle numérico computadorizado), Centros de Usinagem e Ferramentas de Alta Precisão Romicron®. As Unidades de Negócio de Fundidos e Usinados e de Máquinas Injetoras de Plástico responderam, respectivamente, por 18% e 19% da receita do segundo trimestre da Companhia.

Conjuntura - No 2T07, a economia brasileira manteve o ambiente favorável do trimestre imediatamente anterior, promovendo uma revisão nas estimativas de crescimento do PIB para 4,5% em 2007, ante os 4% esperados em relatórios emitidos anteriores, tanto pelo BACEN quanto pelos diversos analistas econômicos.

A taxa básica de juros continuou com sua trajetória de decréscimo gradual, estando hoje, em 11,5% ao ano e podendo chegar a 10,5%, até dezembro de 2007. A Companhia considera esses dois fatores importantes e determinantes para o desempenho do segmento industrial do país, em 2007.

O Real continuou valorizado frente ao dólar americano no segundo trimestre com uma valorização cambial de 6,1%, acumulando 9,9% no primeiro semestre do ano. No caso da Romi, a valorização do câmbio traz desafios adicionais na competitividade dos preços de venda de produtos, uma vez que a maior parte das vendas da Companhia é de máquinas industriais, setor em que a presença dos competidores estrangeiros influencia, substancialmente, na formação de preços do mercado brasileiro.

A Companhia tem obtido ganhos de produtividade com as diversas políticas de escala de produção e de racionalização nas suas operações. Não obstante, num horizonte de médio prazo, esses ganhos poderão não ser obtidos na mesma velocidade da valorização do Real, caso essa trajetória de valorização continue a ocorrer, o que poderá ocasionar alguma pressão nas margens da Companhia.

As principais vantagens competitivas da Companhia no mercado interno – produtos com tecnologia de ponta, rede própria de distribuição no país, assistência técnica permanente, disponibilização de financiamento atrativo aos seus clientes – também têm contribuído para a Romi alcançar o desempenho planejado em 2007, com o crescimento esperado das vendas de seus produtos, sem reduzir as margens operacionais.

Receita Operacional Líquida - A Romi registrou no 2T07 uma receita operacional líquida consolidada de R$ 153,2 milhões, com crescimento de 11,9%, em relação ao mesmo período de 2006 (R$ 136,9 milhões). Esse desempenho reflete, principalmente, o bom comportamento geral de suas operações, favorecido pela continuidade do cenário positivo dos indicadores macroeconômicos e do setor de bens de capital, além da gradual ocupação do aumento de capacidade das Unidades de Negócio de Máquinas-Ferramenta e de Fundidos e Usinados. No acumulado do semestre, a receita líquida totalizou R$ 278,6 milhões, com aumento de 16,1%, em relação ao mesmo período de 2006 (R$ 240,1 milhões). No 2T07, a receita líquida no mercado interno atingiu R$ 135,9 milhões, com aumento de 13,0%, em relação ao mesmo período de 2006 (R$ 120,2 milhões).

As vendas para o mercado externo são consideradas estratégicas para a Companhia, tanto para manter os canais de comercialização já consolidados, quanto para permitir a aferição do nível tecnológico de seus produtos em termos mundiais, bem como para transferir os benefícios dessa equiparação para os clientes do mercado interno. No primeiro semestre de 2007, os produtos da Unidade de Negócio de Máquinas-Ferramenta representam a maior parte dos produtos exportados, com 68,6% das exportações no primeiro semestre de 2007. Grande parte do restante das exportações – 31,2%, são da unidade de negócio, fundidos e usinado.

No primeiro semestre de 2007, as exportações da Companhia representaram 14,3% da Receita Operacional Líquida do mesmo período, em comparação com 12,1% em 2006, no mesmo período analisado, um aumento em valor da ordem de 37,7% em reais. O montante das exportações em dólares no primeiro semestre de 2007 foi de US$ 19,6 milhões, superior em 47,4% ao montante exportado em dólares no mesmo período de 2006, ficando evidente a questão cambial na redução do valor internado em reais para a Companhia.

A Companhia tem procurado, continuadamente, diversificar os mercados de exportação e o mix de produtos exportados, com o objetivo permanente de obter melhores preços e margens na realização dessas vendas. Os EUA continuam sendo ainda o maior mercado importador dos produtos da Companhia, seguido da Europa e América do Sul.

Máquinas-Ferramenta - No 2T07, as vendas da Unidade de Negócio de Máquinas-Ferramenta totalizaram 549 unidades, com crescimento de 11,1%, em relação ao mesmo período de 2006. No 1º semestre de 2007, as vendas desta unidade somaram 1.070 unidades, contra 853 do mesmo período do ano anterior, um aumento de 25,4%.

Os setores compradores que mais se destacaram no 1S07 foram o automotivo e o de prestação de serviços.

A receita líquida no 2T07 atingiu R$ 96,3 milhões, contra R$ 89,7 milhões no mesmo período de 2006, representando um aumento de 7,4%. Esta Unidade de Negócio apresentou o desempenho menos significativo no segundo trimestre, devido à desvalorização cambial do dólar no período, o que ocasiona acirramento da competitividade nos preços de venda, devido a presença de competidores estrangeiros no mercado brasileiro. No acumulado do semestre, a receita líquida atingiu R$ 180,3 milhões, um crescimento de 13% em relação ao 1S06.

Injetoras de Plástico - A Unidade de Negócio de Injetoras de Plástico foi a que apresentou melhor desempenho de vendas no 2T07. No período, foram comercializadas 97 unidades, 26% acima do volume realizado no 2T06 (77 unidades), somando 153 unidades no 1º semestre deste ano, contra 142 unidades no mesmo período do exercício anterior. Os segmentos compradores que apresentaram maior crescimento no período foram: automotivo, prestação de serviços, eletrodomésticos e eletroeletrônicos.

A receita líquida desta Unidade de Negócio foi de R$ 28,7 milhões no 2T07, totalizando R$ 46 milhões no semestre, com aumento de 23,7% e 14,4%, em relação aos mesmos períodos do ano anterior.

Fundidos e Usinados - No 2T07, as vendas da Unidade de Negócio de Fundidos e Usinados somaram 5,3 mil toneladas de produtos, com aumento de 25,7% sobre o mesmo período de 2006.

No acumulado de seis meses, as vendas atingiram 9,9 mil toneladas, 39,2% acima do desempenho em igual período de 2006. O crescimento nas vendas é justificado pelos investimentos realizados em 2005, para a ampliação da capacidade produtiva desta Unidade de Negócio, a partir de 2006. Os segmentos compradores que apresentaram maior crescimento em 2007 foram de empresas ligadas ao setor agrícola e de energia eólica.

Esse bom desempenho se refletiu na receita líquida da Unidade de Negócio, que atingiu R$ 28,2 milhões no 2T07 e R$ 52,4 milhões no primeiro semestre deste ano, com crescimento de 17,2% e 29,7%, respectivamente, em relação aos períodos comparativos do exercício anterior.

Custos e Despesas Operacionais - Neste trimestre, as margens brutas e operacionais apresentaram-se superiores às obtidas no segundo trimestre de 2006, com reflexos positivos, também, para os dados acumulados do semestre. Os fatores impulsionadores da melhoria das margens foram a redução do custo dos materiais, em razão da participação direta e indireta dos componentes importados no custo das máquinas industriais, o maior volume de produção e vendas de todas as Unidades de Negócio, e um rígido controle de despesas operacionais, que se mantiveram dentro do planejamento orçamentário da Companhia.

Máquinas-Ferramenta - A margem bruta desta Unidade de Negócio apresentou uma ligeira redução no 2T07, em relação ao registrado no 2T06, ficando em 45,9%. No acumulado do semestre, a margem bruta, também, ficou um pouco abaixo do verificado no 1S06, situando-se em 45,2%. Essa pequena compressão da margem bruta decorre, principalmente, do aumento de descontos e promoções no período, que foram realizadas como resposta à pressão de preços dos concorrentes importados, ocasionados pela da queda da taxa do dólar.

Entretanto, em função de um rígido controle de despesas operacionais, notamos que a margem operacional dessa unidade obteve desempenho superior, quando comparamos com o 1T06 e 1S06.

Injetoras de Plástico - O aumento no volume de vendas, aliado ao rígido controle dos gastos da Unidade de Negócio e a recuperação de margens da linha “Prática”, lançada no mercado, com preço promocional, no início de 2006, permitiram uma melhoria significativa na margem bruta dessa unidade, que passou de 32,8% no 2T06, para 44,2% no 2T07, encerrando o primeiro semestre de 2007 com uma margem de 43,3%, ou seja, um ganho expressivo de 12,5 pontos percentuais em relação ao 1S06. Esse mesmo desempenho positivo foi notado na recuperação da margem operacional dessa unidade.

Fundidos e Usinados - A margem bruta desta Unidade de Negócio foi de 37,9% no 2T07, contra 28,3% no mesmo período de 2006, um desempenho bastante significativo. Com isso, o percentual acumulado do semestre subiu de 27,6% no 1S06, para 33,6% no 1S07. Esse melhor desempenho foi reflexo, principalmente, do maior volume vendido, que se tornou possível depois da expansão da unidade, ocorrida em 2006, aliado à contínua estratégia de fabricação de peças mais complexas e com maior valor agregado.

Lucro Operacional (R$ milhões) EBITDA e Margem EBITDA - A Companhia segregou o valor das despesas com a Oferta Pública de Ações (OPA) da demonstração do EBITDA, com o objetivo de permitir uma análise mais adequada das suas margens operacionais, pois a Companhia entende que essas despesas não são recorrentes e não devem ser utilizadas para mensurar o desempenho operacional.

Desconsiderando os gastos com a OPA para mensuração do EBITDA, o valor de R$ 33,8 milhões, no segundo trimestre de 2007, representa uma margem EBITDA de 22,1% e foi superior em 43,0% ao período anterior. No acumulado dos seis primeiros meses do ano, o EBITDA de 2007 foi de R$ 57,7 milhões, representando uma margem de 20,7% no semestre, e superior em 50,2% ao valor obtido no primeiro semestre de 2006.

Lucro Líquido - Um conjunto de diversos fatores positivos (operacionais e econômico-financeiros) refletiu diretamente no resultado final da Companhia no período, que registrou um lucro líquido de R$ 22,1 milhões no 2T07 e R$ 40,2 milhões no primeiro semestre deste ano, mesmo considerando os efeitos da OPA no resultado, com crescimento de 9,1% e 31,5% respectivamente, em relação aos mesmos períodos do exercício de 2006.

Distribuição de Resultados -Em 18 de julho de 2007, a Companhia efetuou o pagamento de juros sobre o capital próprio, imputáveis aos dividendos mínimos obrigatórios, no montante de R$ 12.962 mil (R$ 11.408 mil líquidos dos efeitos tributários), representando o valor bruto de R$ 0,165 por ação, conforme ata da Reunião do Conselho de Administração de 30 de maio de 2007, que aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio, creditados em 29 de junho de 2007.

Aquisições - Aquisição de ativos da CNC Service Ltda. – em sua estratégia de crescimento, a Companhia assinou, em 18 de maio de 2007, um Acordo de Aquisição de Ativos e Cessão de Contratos, com a CNC Service Ltda., empresa com sede em Santa Bárbara d’Oeste- SP, líder nacional no setor de reformas e assistência técnica de máquinas-ferramenta pesadas, num total de R$ 6,6 milhões.

A aquisição representa para a Companhia a expansão das suas atividades de fabricação e venda de máquinas-ferramenta pesadas, além de acrescentar a nova atividade de reforma de máquinas-ferramenta pesadas. A Companhia estima que, dentro de aproximadamente três anos e, dependendo das condições de mercado e da conjuntura econômica, o negócio de fabricação e venda de máquinas-ferramenta pesadas poderá gerar receitas líquidas anuais de R$ 50 milhões, e o negócio de reforma de máquinasferramenta pesadas poderá gerar receitas líquidas anuais de R$ 15 milhões.

Os clientes a serem atendidos estão direta ou indiretamente ligados aos setores: siderúrgico, geração de energia, açúcar e álcool, papel e celulose, construção naval, petróleo e mineração, dentre outros.

Investimentos - No 2T07 a Companhia manteve o ritmo dos investimentos programados, período em que foram investidos R$ 6,5 milhões, acumulando R$ 12,5 milhões no 1S07. O principal investimento no 2T07 foi a aquisição de máquinas para modernização e ampliação da usinagem de peças pesadas, utilizadas nas unidades de montagem de máquinasferramenta e injetoras de plástico.

Carteira de Pedidos (valores brutos, com impostos) - A carteira de pedidos no 2T07 registrou um aumento de 32,7%, em relação ao trimestre imediatamente anterior, devido principalmente ao bom desempenho de entrada de pedidos, ocorrido na Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura (Feimafe 2007),e na Feira Internacional da Indústria do Plástico (Brasilplast 2007) - ambas realizadas no mês de maio. Essas são as mais importantes feiras dos respectivos setores e onde a Companhia historicamente tem um desempenho de vendas acima da sua média mensal.

A carteira de pedidos no 2T07 registrou um aumento de 9,8%, quando comparada com o mesmo período do ano anterior. Esse resultado também foi acima das expectativas da Companhia, uma vez que a sua meta é manter uma carteira de aproximadamente 60 dias de vendas médias. O desempenho da Unidade de Negócio de Fundidos e Usinados foi a que mais contribuiu para esse desempenho, decorrente principalmente do preenchimento gradual da nova capacidade instalada, inaugurada no ano passado.

Distribuição da Entrada de Pedidos (1S07) - A entrada de pedidos, nos períodos findos em 2T07 e 2S07, registrou um aumento significativo de 41,3% e 29,7%, respectivamente, quando comparada com os mesmos períodos de 2006, devido principalmente a um maior nível de atividades do setor industrial.

A entrada de pedidos no 2T07 registrou um aumento de 22,0%, quando comparada com o 1T07, resultado principalmente das feiras acima mencionadas. *Observação: Os valores da carteira de pedidos não incluem peças, serviços e revendas.

Mercado de Capitais - As ações ordinárias da Romi (ROMI3), listadas no segmento Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), encerraram o mês de junho com cotação unitária de R$ 17,97, registrando uma queda de 4,5% no trimestre e alta de 81% nos últimos 12 meses.

O índice Bovespa encerrou o 2T07 com valorização de 18% e 59% no acumulado de 12 meses.

Aumento de Capital através de Oferta Pública de Ações - Conforme aprovado pelo Conselho de Administração, nas reuniões de 11 de abril de 2007 e de 25 de abril de 2007, o capital social da Companhia foi aumentado nos montantes de R$ 180.000.000,00 e R$ 62.935.785,00, respectivamente, passando o capital social de R$ 260.000.000,00 para R$ 502.935.785,00, mediante a emissão para subscrição pública de 16.195.719 novas ações ordinárias, as quais foram integralizadas na sua totalidade, em 17 de abril de 2007 e 25 de abril de 2007, respectivamente. Como decorrência desses aumentos de capital, em 30 de junho de 2007, o capital social da Companhia está representado por 78.557.547 ações ordinárias nominativas e escriturais, sem valor nominal.

Como resultado dessa Oferta Pública de Ações, a Companhia recebeu recursos líquidos no montante de R$ 230 milhões, cujos valores pretende empregar em dois projetos principais, sendo: 1) a expansão da capacidade produtiva da Unidade de Negócio de Fundidos e Usinados, tanto através do aumento da capacidade atual, quanto, eventualmente, através de aquisições de empresas, aproveitando assim importantes sinergias e a crescente demanda interna e externa para peças fundidas e usinadas, e

2) o aumento do leque atual de produtos de máquinas e equipamentos da Companhia, atendendo a clientes que atuem em setores que deverão se beneficiar do crescimento e da modernização da indústria brasileira. Tal ampliação poderá ser obtida através de ampliação das unidades fabris da Companhia ou através de eventuais aquisições de empresas.| Por: PR Newswire.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira