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21/05/2011 - 10:31

Presidente da Vale garante continuidade nos planos de investimento e diálogo com o governo federal


(esq./dir.) diretor-presidente da Vale, Murilo Ferreira e o presidente do Conselho de Administração, Ricardo Flores

O novo presidente disse que o parque siderúrgico deve ser aproveitado para incentivar o desenvolvimento do mercado interno, e que essa é uma tendência mundial.

O novo diretor-presidente da Vale, Murilo Ferreira, falou à imprensa no dia 20 de maio (sexta-feira), na sede da empresa no Rio de Janeiro. Ele foi acompanhado pelo presidente do Conselho de Administração, Ricardo Flores, e do membro do Conselho, Oscar Camargo. Murilo Ferreira, cujo mandato tem início no dia 22 de maio (domingo), tem mais de 30 anos de experiência no setor de mineração e já ocupou vários cargos na Vale. Ele foi diretor-executivo de Participações e Novos Negócios em 2005, diretor-executivo de Níquel e Comercialização de Metais Básicos em 2006 e presidente da Vale Inco, hoje Vale no Canadá, em 2007 e 2008.

Murilo Ferreira garantiu que o planejamento estratégico da mineradora e o orçamento para 2011, no valor de US$ 24 bilhões, estão mantidos. Ele afastou qualquer tipo de especulação sobre mudanças nos planos de investimento da empresa para este ano ou alterações abruptas para os próximos anos. “Uma mineradora não faz alterações significativas de um ano para o outro. Você faz refinamentos de acordo com a indústria”, explicou.

Ao lado do presidente do Conselho de Administração da Vale e presidente da Previ [o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil], Ricardo Flores, Ferreira fez coro às garantias que a Vale quer assegurar para os investidores. Segundo ele, a empresa vai continuar a trajetória de sucesso e “os acionistas continuarão recebendo bons dividendos”.

Murilo Ferreira destacou as projeções otimistas sobre o comércio de mundial de minérios, citando os últimos resultados do mercado chinês, principal consumidor dos produtos da Vale. Em relação aos investimentos em siderurgia, que já provocaram ruídos na relação da empresa com o governo, Ferreira disse que é preciso chegar a um consenso. O novo presidente disse que o parque siderúrgico deve ser aproveitado para incentivar o desenvolvimento do mercado interno e que essa é uma tendência mundial.

O novo presidente da Vale defendeu diálogo aberto com funcionários, com as comunidades onde a Vale atua e um bom relacionamento com o governo federal. “O relacionamento com o governo será aberto, franco e construtivo atendendo aos interesses das duas partes”, ressaltou o Ferreira. Disposição que deve refletir nas negociações em torno do novo marco regulatório da mineração, que trata, entre outras questões, do pagamento de royalties a estados e municípios onde a Vale atua.

Murilo falou sobre a participação da Vale no consórcio que vai construir e a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, dizendo que empresa precisa de energia para desenvolver seus projetos. Para o executivo, o pior cenário para a empresa seria enfrentar falta de energia. “Queremos ter energia disponível”, afirmou. O presidente da mineradora acredita que, com a participação de 9% no capital do consórcio de Belo Monte, a Vale não precisará se preocupar com energia elétrica tão cedo.

“Vamos fazer da Vale uma empresa onde as pessoas sintam prazer em fazer parte dela, e que ela entre na lista das dez melhores empresas do mundo para se trabalhar”, acrescentou o presidente-executivo.

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