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Meio século de psicoterapia verbal e corporal

Num livro que é um legado para a psicoterapia, o psiquiatra José Angelo Gaiarsa, que completa 50 anos de atividade profissional, contraria a tradição filosófica da psicologia racional, apoiada quase exclusivamente na comunicação verbal, para ampliar e aprofundar os estudos de Wilhelm Reich.

O psiquiatra José Angelo Gaiarsa presenteia seus leitores com uma rica obra comemorativa de 50 anos de atividade profissional. Aos 86 anos, polêmico e irreverente, ele dá uma aula histórica sobre psicoterapia, falando de si e da profissão. No livro Meio século de psicoterapia verbal e corporal, publicado pela Editora Ágora, o trigésimo de sua carreira, Gaiarsa também expõe a súmula de suas idéias e propõe algumas medidas pedagógicas originais que vêm a constituir seu estilo, sua marca pessoal. A psicologia e a psicoterapia da “escola Gaiarsa” são baseadas primariamente na visão e na comunicação não-verbal, na motricidade e na respiração.

O livro integra, além de elementos de todos os sistemas psicoterápicos desenvolvidos nos séculos XIX e XX no Ocidente, pinceladas de práticas orientais como budismo, ioga, artes marciais e zen.

O resultado é um trabalho forte e original baseado no desenvolvimento motor do ser humano – trabalho esse que vem encantando e provocando polêmicas há várias gerações.

Expandindo as idéias de Wilhelm Reich, Gaiarsa contesta a maior parte das escolas psicoterápicas, apontando o que lhes falta mais do que criticando. Com relação a Sigmund Freud, por exemplo, o autor admite que usa conhecimentos da psicanálise, mas condena-lhe a falta de percepção do olhar, da respiração, do contato físico, dos movimentos e da relação interpessoal entre pacientes e terapeuta.

Gaiarsa, ao contrário, faz questão de colocar seu personagem – o neurótico – em relação com a família e a sociedade. Segundo ele, sendo a estrutura do cérebro formada por 2/3 de controle motor e 1/3 de visão, os sistemas corporais não podem ser ignorados.

“A partir da psicanálise e continuando a tradição filosófica da psicologia racional, a psicoterapia apoiou-se quase exclusivamente na comunicação verbal. A psicologia científica foi absorvida pelas estatísticas e pela busca de ‘padrões’ que são a negação da individualidade – objeto primário da psicoterapia”, afirma o autor.

Nesta obra, Gaiarsa detalha também as relações que vê entre a angústia e a contenção respiratória involuntária. E o tema da teoria “gaiarsiana” se desenvolve com base na tese de Jung de que “quem não se envolve não se desenvolve”.

O autor - Com 30 livros editados, o médico e escritor José Angelo Gaiarsa é conhecido pelas suas posições polêmicas. Paulista de Santo André, formado pela Faculdade de Medicina da USP (1946), ele é um dos mais respeitados psiquiatras de São Paulo. Palestrante de sucesso, Gaiarsa apresentou durante anos o quadro Quebra-Cabeça do programa Dia Dia, transmitido pela TV Bandeirantes, abordando temas como família, sexualidade e relacionamentos amorosos.

Livro lançado pela Editora Ágora, 440 páginas, pelo preço de R$ 62,00 | Atendimento ao consumidor: (11) 3865-9890 | Site: www.editoraagora.com.br

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