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27/05/2011 - 09:27

Setor de Capitalização acumula receita de R$ 4,16 bi em abril

Resultado representa expansão de 14,80% sobre o mesmo período de 2010.

Rio de Janeiro – O segmento de Capitalização fechou abril de 2011 com uma receita total de R$ 4,16 bilhões. Isto representa um aumento de 14,80% se comparado com o mesmo mês do ano passado. Já as provisões técnicas cresceram 14,50% em relação ao mesmo período de 2010, passando de R$ 15,64 bilhões para os atuais R$ 17,91 bilhões.

Os resultados obtidos e divulgados até agora pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) só reforçam as projeções de crescimento e expansão para este ano da Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), que prevê um crescimento da ordem de 15%.

O diretor-executivo da Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), Ismar Tôrres, comenta que além de ser muitas vezes a porta de entrada para as classes de menor renda no segmento bancário, o título de capitalização pode levar a realização de um sonho.

É o caso do defensor público Júlio César Matias Lobo, que acreditou na sorte e foi premiado. Aos 29 anos, escolheu um título de capitalização como garantia para locação do apartamento em que mora com a esposa no bairro de Aldeota, em Fortaleza (CE). Em setembro, teve sua combinação sorteada em uma das extrações da Loteria Federal, ganhando o valor utilizado no Título de Capitalização.

“A quantia necessária à locação não era alta, sabia que receberia o dinheiro ao final do contrato e ainda havia a chance do sorteio, um fator importante. Muitas vezes achamos que o sorteio é só um atrativo de vendas, que não existe possibilidade de ganhar, mas deu para ver na prática que é possível ser contemplado. Quando recebi o telefonema anunciando a boa notícia, vi que a empresa tem respeito pelo cliente”, afirma Júlio César.

De acordo com a FenaCap, ao efetuar a compra, o cliente é informado sobre as condições de cada produto. São quatro tipos: Tradicional, Compra Programada, Popular e Incentivo.

.Tradicional – é o produto mais vendido. Restitui o valor total dos pagamentos efetuados no fim do contrato. Produto direcionado para as classes B, C e D.

.Popular – produto voltado especificamente para as classes C e D, não há devolução integral dos valores, mas permite que o consumidor participe de sorteios premiados.

. Incentivo – é um produto vinculado a um evento promocional de incentivo ou de premiação, e o público consumidor é constituído por empresas. Não há devolução integral dos pagamentos.

. Compra Programada – possibilita a aquisição de um bem ou serviço. Nessa modalidade há o resgate integral do valor pago. Esse segmento está voltado para as classes B e C, que têm dificuldade de obtenção de crédito ou que não podem comprovar renda.

Faturamento – O estado de São Paulo se mantém na primeira colocação, com R$ 1,553 bilhão de faturamento e 37,80% de participação nacional no segmento. O Rio Grande do Sul continua a ocupar a segunda posição com R$ 465 milhões e 11,30 % de representatividade, e o Rio de Janeiro manteve o terceiro lugar, com R$ 370 milhões de faturamento e fatia de 9% do setor.

No entanto, quando comparamos com abril de 2010, o Rio Grande do Sul registrou o maior aumento nas vendas de títulos de capitalização do país, com 33,40% em relação ao mês mesmo do ano passado. Na segunda posição está o estado do Tocantis com 27,58%, seguido do Ceará com 22,62%.

Perfil institucional- A Federação Nacional de Capitalização (FenaCap) foi fundada em 07 de fevereiro de 2007 e é formada por 11 empresas: Caixa Capitalização, Itaú-Unibanco Capitalização, HSBC Capitalização, Aplub, Bradesco Capitalização, BrasilCap, Icatu Hartford de Capitalização, Liderança, Mapfre, Santander Capitalização e Sul América Capitalização.

O que é Capitalização? É um produto que une acumulação de recurso e distribuição de prêmios via sorteio, atingindo demandas distintas do mercado. Não é um investimento, mas sim uma maneira de guardar dinheiro, de forma programada, com chances de premiação no período.

O primeiro título de capitalização surgiu em 1850, na França, mas chegou ao Brasil somente em 1929, trazido pela Sul América Capitalização. O cenário, na época, era de crise econômica, com o crack da Bolsa de 29. A capitalização sobreviveu às oscilações da economia e ampliação de mercado, adaptando-se às tendências dos anos e buscando atender às necessidades dos consumidores.

Na década de 90, o sistema inovou seu conceito original, visando aproveitar as novas oportunidades de negócio e beneficiando-se da estabilidade monetária. Em 2008, foi implantada a segmentação, passando a oferecer, então, quatro tipos de produtos, com características distintas, a saber: .Tradicional – é o produto mais vendido. Restitui o valor total dos pagamentos efetuados no fim do contrato. Produto direcionado para as classes B, C e D.

.Popular – produto voltado especificamente para as classes C e D, não há devolução integral dos valores, mas permite que o consumidor participe de sorteios premiados.

.Incentivo – é um produto vinculado a um evento promocional de incentivo ou de premiação, e o público consumidor é constituído por empresas. Não há devolução integral dos pagamentos.

. Compra Programada – possibilita a aquisição de um bem ou serviço. Nessa modalidade há o resgate integral do valor pago. Esse segmento está voltado para as classes B e C, que têm dificuldade de obtenção de crédito ou que não podem comprovar renda.

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