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27/05/2011 - 10:55

CNI detecta desaquecimento no setor da construção civil em abril

O fato aconteceu entre as médias e pequenas empresas, pois as de grande porte elevaram o ritmo de atividade, chegando aos 52,4 pontos, ante 50,4 no mês de março.

Brasília - A indústria da construção civil está desaquecida, revela a pesquisa Sondagem da Construção Civil, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) no dia 26 de maio (quinta-feira). O levantamento diz que o nível de atividade efetivo do setor em abril – a avaliação das empresas sobre o ritmo habitual nos meses de abril – registrou 48,3 pontos, contra 49,5 pontos no mês anterior. O indicador varia de zero a 100 e valores acima de 50 indicam crescimento da atividade e expectativa positiva.

O nível de atividade da construção civil e o número de empregados no setor em abril mantiveram-se, contudo, praticamente iguais a março, com 50,2 e 49,9 pontos, respectivamente (em março, tais índices foram de 49,9 e 50,4 pontos). As pequenas empresas, com 48,4 pontos, foram as que mais desaceleraram em abril, aponta a Sondagem da Construção Civil. As médias também desaceleraram, com 49,7 pontos, enquanto só as empresas de grande porte elevaram o ritmo de atividade, com 52,4 pontos, um ponto a mais sobre março.

O gerente da Unidade de Pesquisas da CNI, Renato da Fonseca, atribui boa parte da queda no ritmo do setor à contenção dos gastos públicos federais e, no caso dos governos estaduais, à redução da execução ou mesmo paralisação de vários empreendimentos, para reavaliação, onde houve sucessão de governadores. “O aumento da inflação e dos juros e as dificuldades de crédito também têm contribuído para algum arrefecimento da demanda. Numa conjuntura como essa, as pessoas pensam duas vezes diante de um comprometimento grande e de longo prazo da renda”, acrescenta ele.

Por setores, o de serviços especializados registrou em abril o maior nível de recuo na atividade, com 47 pontos. A construção de edifícios assinalou 48,7 pontos e o segmento de obras de infraestrutura ficou em 48,1 pontos – todos, portanto, abaixo da linha divisória dos 50 pontos.

Menos otimistas – Embora ainda bastante confiantes para os próximos seis meses, os empresários do setor estão menos otimistas em maio comparativamente a abril. Suas expectativas sobre o nível de atividade caíram de 60,8 para 59,7 pontos de um mês para o outro.

Segundo a Sondagem da Construção Civil, a previsão para novos empreendimentos e serviços atingiu 59 pontos (foi de 61,1 pontos em abril) e assinalou 58,3 pontos nas compras de insumos e matérias-primas (contra 59,6 pontos em abril). Com 58,2 pontos, os empresários esperam empregar mais daqui a seis meses, embora o indicador da quantidade de empregados tenha sido de 60,2 pontos em abril.

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