Seleção e alocação de recursos marcam primeiro painel sobre Oil, Gas & Petrochemical no Rio Investors Day

Em primeiro painel promovido durante o Rio Investors Day, evento promovido pela Prefeitura do Rio, o assunto óleo, gás e petroquímica foi amplamente discutido por diversos especialistas dos setores. Mediador do encontro, o analista financeiro do Credit Suisse, Emerson Leite, abriu o debate levantando a questão sobre metodologia de seleção e alocação de recursos pelas empresas convidadas.

A diretora financeira da Braskem, Marcela Drhemer, disse que o assunto investimentos na empresa começa de forma democrática. “Cada líder tem a oportunidade de provocar o investimento por meio do que chamamos de Portfólio Day, e se atendido, passa à fase de implantação”. A diretora salientou que a empresa deve estar atenta ao mercado local a fim de supri-lo de maneira sustentável, e citou o Projeto PVC, de R$ 400 milhões, como um dos desafios da companhia.

Em seguida, o diretor de RI da Petrobras, Almir Guilherme Barbassa, explicou que na empresa trabalha-se com um plano de negócio bem definido que dá indicação de onde será alocado capital nos próximos cinco anos. Além disso, esse plano passa por quatro fases de amadurecimento, começando por um modelo conceitual até a implementação do projeto em si.

“A governança das regras internas vai sendo aprovada, passando por diversos comitês onde são avaliados por pontos de vistas de rentabilidade, questões jurídicas e tributárias, de meio-ambiente etc. Tudo isso de forma a garantir valor agregado ao acionista”, comenta Almir, lembrando que a qualificação de pessoal da Petrobras tem permitido encontrar reservas e fazer o trabalho ao baixo custo de forma a criar valor ao acionista.

O presidente de Exploração e Produção da Queiroz Galvão, Jose Augusto Fernandes Filho, iniciou sua participação ressaltando que a empresa já está há dez anos neste negócio, e que é a primeira empresa do grupo de capital aberto. Fernandes explicou que o processo de alocação de recursos da empresa passa por um plano plurianual, atualizado anualmente, sempre analisando as oportunidades de mercado, como por exemplo, a participação de leilões.

“Dentro do plano que temos no momento há alguns focos bem definidos. A perfuração de dois poços será algo que vai agregar valor ao nosso portfólio e ao nosso acionista. A companhia se prepara também para execução de parcerias estratégicas, participando do próximo leilão da ANP a ser realizado nos próximos meses. Essas são algumas ações com as quais procuramos agregar valor à companhia”, finaliza o representante da Queiroz Galvão.