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03/06/2011 - 08:55

Consultor em educação alerta que escola deve estimular a criatividade e usar a tecnologia

Mesmo com tantas ferramentas didáticas disponíveis, muitas escolas permanecem atuando de maneira tradicional, sufocando a criatividade e descartando o uso da tecnologia, segundo o especialista.

Tão importante quanto alfabetizar uma criança, hoje em dia, é estimular sua criatividade e prepará-la para a vida em sociedade, mas a grande maioria das escolas ainda está focada nas formas tradicionais de ensino, quem impõem conceitos sem levar em consideração as mudanças por que o mundo tem passado. O alerta é do consultor em educação Carlos Walter Dorlass, que há mais de 30 anos tem acompanhado o desenvolvimento de instituições de ensino de todo o país.

O primeiro passo para corrigir esses rumos da educação, segundo o consultor, é fazer com que as escolas reconheçam o potencial criativo do ser humano. “Desde que surgiu a espécie humana, tivemos que nos valer da criatividade para sobreviver. Foi graças à nossa inventividade que conseguimos plantar, colher, nos desenvolver e chegar até aqui”, afirma Dorlass. “E tudo isso só se perpetuou porque também desenvolvemos a habilidade de ensinar uns aos outros o que aprendemos”, analisa. Portanto, as escolas têm diante de si o desafio de manter viva a mente criadora e a sensibilidade das crianças.

O professor afirma que, além de ajudar a criança a dominar as competências da leitura e escrita, a escola deve levar o indivíduo a adquirir as principais formas acadêmicas de pensar - científica, matemática, histórica e artística. “Assim, o aluno terá condições de desenvolver a capacidade de ser criativo, de se reinventar e achar novos caminhos para velhas situações”, diz. Seguindo o mesmo raciocínio, o consultor educacional lembra ainda que não existe a chamada inteligência única. Pelo contrário, o ser humano se manifesta por meio de diferentes inteligências. “Para garantir o pleno desenvolvimento de nossos estudantes, é necessário estimulá-los em todas as áreas do conhecimento, para descobrir e aplicar seus talentos em busca do progresso pessoal e da sociedade”, comenta Dorlass.

Tecnologia- Seguindo a grande tendência da pedagogia mundial que afirma que o ensino deve ser planejado de maneira interdisciplinar, Dorlass lembra que o aluno pode, assim, perceber que o conhecimento é um todo e que as disciplinas estão interligadas. “Isso o ajuda a fazer uma leitura de mundo ampla, interpretando as realidades e os acontecimentos de forma crítica, planejando soluções para os problemas que descobre/conhece e reconhece, executando melhorias sociais”, analisa o consultor.

O professor precisa saber lidar com a explosão de conhecimento trazido pelo estudante, sedento de conhecimento. Por isso, de acordo com Carlos Dorlass, todo esse contexto de aprendizado precisa ser permeado pela tecnologia. O professor deve dominar as inovações tecnológicas e com elas conviver de maneira natural, integrando-as às suas aulas com dinamismo, harmonia e criatividade. “O aluno do século XXI não precisa de um professor que lhe ensine a dominar a tecnologia, mas sim de uma escola na qual a tecnologia seja uma ferramenta do dia a dia e de um professor que saiba comunicar-se nessa língua moderna de algoritmos e redes sociais”, conclui o consultor.

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