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08/08/2007 - 12:53

Volkswagen vai de “extrapesado” no segmento de Caminhões e Ônibus


A montadora organizou uma nega reunião em Campinas São Paulo para o lançamento da linha de veículos extrapesados “Constellation”, comemorar crescimento na receita em 2007, e divulgar metas de ampliação para o Centro Logístico de Resende, Rio de Janeiro, entre outras revelações.

Campinas e Americana (SP) – Um super aparato parece só o começo em torno do lançamento da linha Constellation: VW 19.370, VW 25.370 e o VW 31.370,com motor de 367 cv, que na pista de provas da Goodyear, em Americana (SP), as estrelas foram mesmo as super máquinas.

AVolkswagen entra no segmento de veículos extrapesados num momento em que o mercado nacional de caminhões deve bater seu recorde histórico, com crescimento de mais de 30% neste ano, para algo entre 94 mil e 100 mil unidades. Além disso, a montadora comemora 40% de crescimento na receita em 2007

“2007 teve crescimento de 46% nos sete primeiros meses deste ano, em comparação com 33% do mercado como um todo", comemora o presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Antonio Roberto Cortes.

E os índices mostram a realidade deste mercado anos atrás, aliás segmento dos mais lucrativos: “ os pesados, com Peso Bruto Total Combinado (PBTC) igual ou acima de 40 toneladas, e que representava em torno de 10% das vendas até a década de 1980, respondeu, na primeira década deste século (de 2000 até julho de 2007) por 25,5% do mercado” - afirma Cortes.

Eles, os extrapesados acima de 45 toneladas representam 20% das vendas em unidades, mas 35% do faturamento anual do setor, de R$ 14 bilhões, diz Ricardo Alouche, diretor de Vendas e Marketing da Volkswagen Caminhões e Ônibus.

Neste segmento de grande valor agregado, as metas da Volkswagen são ambiciosas. Segundo Alouche, no segmento entre 45 e 57 toneladas de PBTC.

A montadora pretende conquistar 30% de participação, o que daria 4,5 mil unidades até o final deste ano. "As primeiras mil unidades já foram previamente vendidas a concessionários e frotistas", continua Alouche.

A Volkswagen Caminhões e Ônibus deve conseguir um faturamento que foi de 40%, de R$ 4 bilhões em 2006 para R$ 5,5 bilhões em 2007, e este crescimento praticamente se deve ao lançamento dos extrapesados, que custam mais do que os outros modelos", diz Cortes.

Num aparato de super empresa, a Volkswagen lançou no dia 7 de agosto a linha Constellation 370, como os novos motores VW NGD 370, de 367 cavalos de potência, desenvolvidos exclusivamente pela VW em parceria com a MWM International.

Os novos caminhões VW 19.370 4 x 2 (R$ 282 mil), VW 25.370 6 x 2 (Rr$ 299 mil ) e VW 31.370 6 x 4 (R$ 309 MIL), as maravilhas foram apresentados na pista de testes da Goodyear em Americana (SP).

Entre as metas ousadas da montadora, é a ampliação do Centro Logístico em Resende, Rio de Janeiro, onde haverá a produção dos novos caminhões a partir de dezembro deste ano, e contará com mais 200 novos funcionários e um Centro de Distribuição com 25 mil metros quadrados ao custo de R$ 30 milhões, espaço que servirá para que possam auamentar a produção em mais de 50%", informa Cortes. Nos últimos anos a produção em Resende que era de 145 unidades por dia - saltou para 192 por dia em julho último e planeja chegar as 220 unidades diárias no primeiro trimestre de 2008, quando deve produzir 55 mil unidades", completa Cortes.

A Volkswagen vê problemas na situação de altos e baixos do Brasil, câmbio, por exemplo, mas preferem acreditar no crescimento. “ E é por isso que estamos investindo e nos capacitando para atender a demanda, somente em 2007 foram R$ 135 milhões investidos, nos últimos anos a soma de R$ 2 bilhões", afirma Cortes.

Mas a VW alça vôos, e já está na África do Sul onde produzirá "o primeiro Constellation com direção do lado direito do veículos.", continua.

Há como falamos anteriormente existe preocupação por parte da montadora com o mercado cambial praticado hoje no Brasil, mas organizaram uma política de internacionalização calcada no longo prazo que segundo Cortes não permite a queda nas exportações. As exportações de caminhões da Volkswagen de janeiro a julho deste ano foram de 5,7 mil unidades, ante 5,6 mil unidades em igual período de 2006, vendas externas que com toda flutuação nommercado cambial cresceu no periodo de US$ 160 milhões para US$ 200 milhões, lógico que tivemos de subir os preços em 25%", informa

Em entrevista exclusiva a Fator Brasil, em Campinas (SP), Ricardo Alouche, diretor de Marketing & Vendas revelou que “a Volkswagen considera e muito sua base brasileira de tantos anos, mas se a produção em outro país passa a ficar mais vantajosa no sentido de custo de produto, isso pode ser um fator determinante para impulsionar a Volkswagen exportar seus produtos através de outros países. Quando desenvolvemos os projetos para outros países tínhamos um dólar de aproximadamente R$ 4,00, tudo bem que o real estava muito desvalorizado na época, mas nos estávamos preparados para atingir valores da ordem de R$ 2,60 a R$ 3,50, ninguém imaginava chegar a R$ 1,80, com projeção de R$ 1,60, isso pra nós é muito assustador, então não dá mais para sustentar o preço que nós finalizamos na época com mercado externo, por isso já implementamos o aumento de 25% do preço em dólar”, diz Alouche.

Segundo ele, há um trabalho sendo feito junto ao Ministério do Desenvolvimento,Indústria e Comércio Exterior, através do ministro Miguel Jorge, que veio da indústria aumobilística. “Ele conhece os problemas e está interessado em oferecer alternativas para melhorar as exportações do setor. Também está envolvido nesta questão o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, para encontramos as alternativas que suportem a exportações de um produto deste tamanho para o mercado externo compensando o dólar baixo. Aguardamos que até o final de 2007 esta questão encontre um denominador viável para o setor automobilístico”, finaliza o diretor. | Foto: (esq./dir.) Presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Antonio Roberto Cortes e o diretor de Marketing & Vendas, Ricardo Alouche

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