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07/06/2011 - 09:53

OGX: novo plano de negócios para as descobertas de Campos e Parnaíba


Com meta de 730 mil boe/d até 2015.

Rio de Janeiro - A OGX Petróleo e Gás Participações S.A. (“OGX”) (Bovespa: OGXP3; OTC: OGXPY.PK), empresa brasileira de óleo e gás natural responsável pela maior campanha exploratória privada no Brasil, comunicou no dia 06 de junho (segunda-feira), ao mercado detalhes do plano de negócios da Companhia para as descobertas nas Bacias de Campos e do Parnaíba.

"Seguindo o sucesso de nossas descobertas e da campanha de delimitação nas bacias de Campos e do Parnaíba, anunciamos nosso plano de negócios para o desenvolvimento e produção do portfólio de recursos da OGX. A liquidez pro?forma de aproximadamente US$ 5,1 bilhões em caixa que dispomos, nos permitirá atingir um fluxo de caixa positivo em 2014 e assegurar uma produção estimada de 730 mil boepd até o final de 2015”, comentou Paulo Mendonça, diretor geral e de exploração da OGX. “Nós permanecemos confiantes em nossa capacidade de continuar a executar nosso plano de exploração e produção nos próximos anos, ao mesmo tempo em que continuamos gerenciando com eficiência nossos custos", adicionou Sr. Mendonça.

A fim de financiar as atividades de exploração e produção, a Companhia captou aproximadamente US$ 8,0 bilhões, incluindo US$ 1,3 bilhão através de uma colocação privada de ações em 2007, posteriormente um adicional de US$ 4,1 bilhões provenientes do IPO realizado em 2008, e mais US$ 2,563 bilhões mediante a colocação de títulos de dívida no exterior anunciada em 26 de maio de 2011.

Desde o IPO, a OGX alcançou importantes avanços no seu plano de negócios, incluindo: . Aumento significativo em seu portfólio de recursos potenciais de 4,8 para 10,8 bilhões de boe |. Perfuração de 52 poços nos últimos 20 meses com uma taxa de sucesso superior a 90% no total |.Aumento do número de concessões de 21 para 34, das quais 29 estão localizadas no Brasil e cinco na Colômbia |. Expansão da área da Companhia de cerca de 7.000 km2 para 41.000 km2, e Aumento do número de funcionários para mais de 250, com uma equipe total hoje de mais de 6.100 profissionais envolvidos em suas atividades.

Como resultado da disciplina financeira da Companhia, a OGX manteve forte liquidez durante suas atividades exploratórias com caixa de US$ 2,5 bilhões (posição em 31 de março de 2011). A OGX acredita que esse nível de liquidez, somados aos US$ 2,563 bilhões provenientes da emissão de títulos e o fluxo de caixa operacional da produção, irá permitir que a Companhia financie integralmente o desenvolvimento da produção das descobertas já realizadas e consiga atingir um fluxo de caixa positivo estabilizado em 2014.

A bem?sucedida campanha exploratória da OGX tem sido seguida por uma campanha de delimitação intensa, a fim de obter mais informações sobre as acumulações descobertas e otimizar a execução dos planos de desenvolvimento, que foram baseados em um volume de 4,2 bilhões de boe descobertos já nas Bacias de Campos e Parnaíba. Desde o início de 2011, a OGX passou a focar na delimitação das acumulações encontradas através da perfuração prioritariamente de poços nas áreas de recursos contingentes e de delineação, visando à conversão de recursos contingentes 3C em 2C e 1C, e futuramente em reservas.

Na bacia de Campos, a produção começará no primeiro projeto (complexo de Waimea) em outubro de 2011, com uma produção antecipada de até 20 mil barris por dia (bpd) através do poço OGX?26. A produção do segundo projeto (complexo de Waikiki) está prevista para começar no quarto trimestre de 2013. Em 2013, a Companhia espera ter três Floating Production Storage Offloading “FPSOs” (OSX?1, OSX?2 e OSX?3) e duas Wellhead Platforms “WHPs” (WHP?1 e WHP?2) preparados, com um total de dez poços horizontais produtores em atividade, nesses dois projetos.

A Companhia irá adotar as melhores práticas de produção da indústria de óleo e gás, a fim de evitar danos aos reservatórios. A OGX espera atingir 150 mil bpd de produção na Bacia de Campos em 2013, nesses dois complexos de produção, proveniente de dez poços horizontais que produzirão uma média de 15.000 bpd cada.

Além dos três FPSOs, a OSX adquiriu dois petroleiros VLCC, que serão convertidos em dois FPSOs (OSX?4 e OSX?5). Esses equipamentos deverão ser afretados para a OGX, com entrega prevista para 2014. Os dois FPSOs deverão ter cerca de 1,3 milhão de barris de capacidade de armazenamento e cerca de 100.000 bpd de capacidade instalada de processamento de óleo.

O início da produção de gás na Bacia do Parnaíba está previsto para o segundo semestre de 2012. O projeto da OGX abrange duas acumulações no bloco PN?T?68, no qual detém 46,7% de participação, e deve atingir uma produção bruta de 5,7 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia (aproximadamente 200 milhões de pés cúbico/dia), ou cerca de 36 mil barris de óleo equivalente por dia (boepd) em 2013 (aproximadamente 15.000 boepd líquido para a participação da OGX).

A Companhia estima que as atuais descobertas nas Bacias de Campos e do Parnaíba irão garantir um nível de produção acima de 730.000 boepd. Considerando o portfólio de recursos potenciais totais da OGX de 10,8 bilhões de boe, a Companhia acredita que novos projetos potenciais lhe permitirão atingir um patamar de produção de aproximadamente 1,4 milhão de boepd de 2019 em diante. Em 2019, estima?se que a Companhia deva utilizar um total de 19 FPSOs, 24 WHPs e 5 TLWPs e equipamentos de produção marítimos para atingir os níveis de produção representados no gráfico a seguir:

"Estamos entusiasmados para o início da produção na Bacia de Campos este ano, e já temos os equipamentos assegurados, equipe e financiamento necessários para produzir nas acumulações já descobertas. Além dos nossos esforços na Bacia de Campos, apresentamos nossa declaração de comercialidade para as duas acumulações na Bacia do Parnaíba à ANP em abril e esperamos iniciar a produção no segundo semestre de 2012”, comentou Reinaldo Belotti, Diretor de Produção da OGX. “Ao mesmo tempo estamos trabalhando fortemente para o desenvolvimento de longo prazo do nosso diversificado portfólio,” adicionou Belotti.

Desenvolvimento e Produção na Bacia de Campos- O conceito geral de desenvolvimento para as águas rasas da Bacia de Campos prevê que cada poço de desenvolvimento terá completação seca em uma WHP conectada a um FPSO. Dado o número significativo de descobertas da OGX e suas semelhanças, a Companhia se beneficia de uma aceleração no processo de contratação através da utilização de unidades de produção FPSO do tipo flex, que permitem processar óleos de diferentes qualidades. A fim de acelerar o processo de perfuração e a curva de produção, a OGX adota uma estratégia de perfurar uma média de cinco poços horizontais por acumulação antes da chegada das WHPs, utilizando sondas semissubmersíveis. Os demais poços de desenvolvimento em cada acumulação serão perfurados pelas WHPs após a chegada das mesmas. A conexão da WHP com o FPSO será feita através de um pacote de linhas flexíveis submarinas, incluindo linhas de produção, de energia, de elevação a gás, serviço, injeção de água e de teste.

A OGX descobriu, até agora, diversas acumulações na Bacia de Campos. Dessas acumulações, a Companhia espera produzir um total de 4,1 bilhões de barris. Para desenvolver essas acumulações, a OGX espera utilizar 12 FPSOs e 11 WHPs.

Para essas acumulações, a Companhia espera ter um investimento (“capex”) projetado para vida útil do campo de aproximadamente US$ 2 por barril e despesas operacionais projetadas inferior a US$ 16 por barril.

Projeto 1 – Produção do Complexo de Waimea- Este projeto está localizado no bloco BM?C?41, que é 100% detido pela OGX, em lâmina d'água de 140 metros e a cerca de 80 quilômetros da costa. A OGX espera ter três FPSOs e duas WHPs operando no complexo de Waimea, e a produção está prevista para ser alcançada através de um total de 42 poços de desenvolvimento, incluindo 28 poços de produção e 14 poços de injeção. Em 2013, a OGX espera ter os FPSOs OSX?1 e OSX?2, bem como a WHP?1 (todos já assegurados), em operação. A Companhia adquiriu todos os equipamentos de produção necessários para a produção inicial no complexo de Waimea, incluindo árvores de natal molhadas e linhas flexíveis. A OGX prevê que a produção para o OSX?1 no complexo de Waimea venha de três poços submarinos de produção. Adicionalmente, dois poços submarinos de injeção conectados diretamente a este FPSO. A Companhia prevê que a produtividade média dos poços horizontais no complexo de Waimea atinja a faixa de 10.000 a 20.000 bpd.

A produção está prevista para começar em outubro de 2011 através de um teste de longa duração (TLD) no poço horizontal OGX?26. Até a chegada prevista da WHP?1 no primeiro trimestre de 2013 e do OSX?2 no segundo trimestre de 2013, a Companhia pretende produzir a partir de três poços horizontais submarinos e de quatro poços horizontais de produção pré?perfurados durante 2012 e 2013. A OGX prevê o início das operações do OSX?2 no terceiro trimestre de 2013. Em 2013, a Companhia espera ter 180 mil bpd de capacidade instalada e sete poços horizontais de produção em atividade, com três poços produzindo para a OSX?1 e quatro poços produzindo para a OSX?2.

Projeto 2 – Produção do Complexo de Waikiki- Este projeto está localizado nos blocos BM?C?39 e BM?C?40, ambos 100% detidos pela OGX, e está localizado em lâmina d'água de 110 metros e a cerca de 90 quilômetros da costa. A OGX espera ter um FPSO e uma WHP operando neste projeto e a produção deve ocorrer através de um total de 22 poços de desenvolvimento, incluindo 14 poços de produção e oito poços de injeção. A Companhia espera alocar a este projeto o OSX?3 e a WHP?2, que já estão assegurados, e espera uma produtividade média dos poços horizontais no complexo de Waikiki na faixa de 15.000 a 20.000 bpd.

A produção no complexo de Waikiki está prevista para começar no quarto trimestre de 2013. Para garantir um forte aumento de produção, a OGX pretende pré?perfurar cinco poços horizontais de produção durante 2012 e 2013, antes das chegadas previstas da WHP?2 no segundo trimestre de 2013 e do OSX?3 no terceiro trimestre de 2013. A Companhia espera que o OSX?3 chegue e inicie as operações no quarto trimestre de 2013 e, como resultado, ao final de 2013, espera ter 100 mil bpd de capacidade instalada e três poços horizontais de produção em atividade para o OSX?3.

Modelo de produção da Bacia de Campos- Dadas as semelhanças entre as descobertas da OGX na Bacia de Campos, a Companhia estabeleceu um modelo de produção replicável que deve ser considerado como uma referência para nossos projetos futuros na Bacia de Campos. Para o modelo de produção replicável da OGX na Bacia de Campos, a Companhia considerou as premissas: . A localização de aproximadamente 80 km da costa, em águas rasas que variam entre 100 a 150 metros de profundidade . O volume recuperável de 500 milhões de barris |. Devido à baixa razão gás?óleo, todo o gás produzido será usado para gerar energia na plataforma |. Desenvolvimento através de um FPSO de 100.000 barris por dia, e uma WHP, que incluirá uma sonda de perfuração e capacidade de perfuração para 30 poços (com a utilização de 25 poços) |.Produção através de 16 poços horizontais de produção e nove poços de injeção, todos a serem completados a partir da WHP; e Perfuração de cinco poços horizontais de produção a partir de uma sonda semissubmersível anterior à perfuração dos 20 poços restantes a partir da WHP.

O capex unitário estimado para o modelo de produção replicável da OGX é de aproximadamente US$ 2 por barril baseados em: (i) custo médio de perfuração de um poço perfurado por uma semissubmersível de aproximadamente US$ 50 milhões; (ii) custo médio de um poço perfurado por WHP de aproximadamente US$ 20 milhões; (iii) tempo de perfuração de 75 dias para todos os poços; (iv) custo médio de US$ 15 milhões por completação na WHP; (v) tempo de completação de aproximadamente 30 dias após a perfuração dos poços; e (vi) custo médio de US$ 65 milhões por um pacote de linhas de produção submarinas, incluindo linhas de produção, elétrica, de elevação a gás, de serviço, de injeção de água e de teste.

As despesas operacionais estimadas para o modelo de produção replicável da OGX é inferior a US$ 16 por barril, com base em: (i) um FPSO afretado, construído com alto conteúdo local, a uma taxa diária média estimada de cerca de US$ 350.000; (ii) uma WHP afretada a uma taxa diária média estimada de US$ 160.000; (iii) operação e manutenção destes equipamentos, principalmente relacionado à operação do FPSO, a uma taxa diária média estimada de aproximadamente US$ 85.000; (iv) custos unitários variáveis estimados em US$ 3,50 por barril, e (v) custo de abandono esperado estimado em US$ 100 milhões.

Uma vez que o modelo de produção esteja em execução, a OGX espera que cada projeto alcance um plateau de produção em três trimestres, mantenha este plateau por mais quatro anos, e tenha um período de declínio de produção de 20 a 22 anos do plateau em diante.

Desenvolvimento e Produção na Bacia do Parnaíba-Para as descobertas terrestres de gás natural da OGX, o modelo de produção inclui poços verticais conectados a um sistema de captação que irá transportar o gás para uma unidade de processamento por meio de linhas de conexão. Uma vez que o gás proveniente das descobertas iniciais da Companhia demonstrou características de gás seco, a unidade de processamento será projetada para este tipo de gás, tornando?a mais simples e com custos mais baixos que uma instalação típica.

Projeto 1 – Campos de Gavião Azul e Gavião Real- O início da produção de gás do Projeto 1 é esperado para o segundo semestre de 2012, e a OGX pretende aumentar a produção para atingir uma taxa bruta flat de 5,7 milhões de metros cúbicos por dia em 2013, o que corresponderá a uma produção total de 1,1 Tcf de gás. A Companhia pretende desenvolver a produção com poços verticais conectados a um sistema de captação que levará o gás para uma instalação de tratamento de gás seco. Espera?se que esta instalação de tratamento seja conectada diretamente às usinas termoelétricas a serem construídas pela MPX, empresa também pertencente ao Grupo EBX, que possui 23,3% de participação nessas concessões.

Vinte meses após as concessões da Bacia do Parnaíba terem sido adquiridas, a OGX declarou à Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) a comercialidade de duas acumulações ? Califórnia e Fazenda São José, no bloco PN?T?68 – onde a OGX detém 46,7% de participação. A Companhia espera que o Projeto 1 englobe 23 poços de produção, alguns com recompletação durante o período de produção, com um custo total estimado de US$ 340 milhões (incluindo os custos de recompletação) e um tempo estimado de perfuração e completação de 55 dias. As instalações envolvidas no desenvolvimento estão orçadas em cerca de US$ 110 milhões, incluindo um sistema de captação (linhas e manifolds), uma unidade de produção de gás seco e um gasoduto de pequena extensão.

A Companhia estima que o custo operacional médio para a vida do campo seja inferior a US$ 0,30/1.000 pés cúbicos (incluindo operação e manutenção das instalações de produção, linhas, gasodutos, poços e custos variáveis de gás). A OGX prevê que haverá 18 poços produtores em atividade em 2013.

Vendas e Marketing-Com relação às estratégias de comercialização para o óleo da Bacia de Campos, a Companhia tem prospectado grandes companhias petrolíferas, com as quais a OGX acredita poder construir relações comerciais fortes e de longo prazo.

Para a Bacia do Parnaíba, a OGX planeja vender a produção do Projeto 1 preferencialmente para as usinas térmoelétricas que a MPX pretende construir. A energia que deverá ser gerada pelas usinas térmicas da MPX na região está prevista para ser vendida pela MPX no mercado de energia brasileiro.

Desenvolvimento contínuo para assegurar crescimento de longo prazo- O plano de negócios, associado à iminente transição da OGX de uma empresa puramente exploratória para uma empresa produtora, representa um importante marco à medida que a Companhia continua a executar suas estratégias de longo prazo para se tornar uma empresa líder mundial de exploração e produção de óleo e gás. Adicionalmente, é preciso ressaltar as muitas oportunidades de crescimento contínuo para a OGX, tendo em vista as descobertas na Bacia de Santos a serem desenvolvidas, o potencial de outros ativos de qualidade da Companhia ? como a Bacia do Espírito Santo, Pará?Maranhão e as bacias colombianas ?bem como possíveis novas concessões a serem obtidas na 11ª rodada a ser realizada este ano no Brasil.

Perfil da OGX- Focada na exploração e produção de óleo e gás natural, a OGX Petróleo e Gás SA é responsável pela maior campanha exploratória privada no Brasil. A OGX possui um portfólio diversificado e de alto potencial, composto por 29 blocos exploratórios no Brasil, nas Bacias de Campos, Santos, Espírito Santo, Pará?Maranhão e Parnaíba e 5 blocos exploratórios na Colômbia, nas Bacias de Cesar?Ranchería, Vale Inferior do Madalena e Vale do Médio Madalena. A área total de extensão dos blocos é de 7.000 km² em mar e cerca de 34.000 km² em terra, sendo 21.500 km² no Brasil e 12.500 km² na Colômbia. Além de contar com um quadro de profissionais altamente qualificados, a companhia possui sólida posição financeira, com cerca de US$ 5,1 bilhões (pro?forma em março de 2011) para investimentos em exploração, produção e novos negócios. Em junho de 2008, a empresa captou recursos na ordem de R$ 6,7 bilhões em sua oferta pública de ações, no maior IPO primário da história da Bovespa até então. A OGX é parte do Grupo EBX, conglomerado industrial fundado e liderado pelo empresário brasileiro Eike Batista, que possui um comprovado histórico de sucesso no desenvolvimento de novos empreendimentos nos setores de recursos naturais e infraestrutura. [www.ogx.com.br/ri].

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