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07/06/2011 - 10:45

XII Congresso da Sociedade de Neurocirurgia do Rio de Janeiro homenageará José Carlos Lynch

Médico apresentará o maior estudo brasileiro sobre tumores cerebrais .

O Neurocirurgião Dr. José Carlos Lynch, Presidente de Honra da Sociedade de Neurocirurgia do Rio de Janeiro, será o médico homenageado no XII Congresso da Sociedade de Neurocirurgia do Rio de Janeiro, no próximo dia 10 de junho (sexta-feira), pelos 35 anos dedicados à prática e ao ensino da neurocirurgia no Brasil. No Hotel Windsor, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

Na ocasião, O Neurocirurgião Carlos Lynch apresentará o maior Estudo Brasileiro sobre o Tratamento de Tumores Cerebrais Múltimplos, os meningiomas. Trata-se do trabalho da equipe médica do Dr. Lynch, Chefe no Setor de Neurocirurgia do HSE do Rio, realizado nos últimos 22 (vinte e dois) anos, em pacientes entre 42 e 54 anos. O resultado retrospectivo do Estudo apresentou uma boa sobrevida dos pacientes tratados, tanto na rede pública de saúde como em hospital particular.

O médico Carlo Lynch apresentará, ainda, o painel Estratégia Cirúrgica para os Meningeomas Cerebrais Múltiplos. A equipe do Neurocirurgião, composta pelos médicos Renata Cardoso Schulz e Leandro Alcy Sales Ferreira, pôde fazer o uso de um aparelho de neuronavegação, que permite a orientação intraoperatória, tornando os procedimentos menos invasivos. “Os meningiomas são tumores mais freqüentes do sistema nervoso central, constituindo entre 13 e 18% dos casos, o que requer especialização e recursos de equipamentos cirúrgicos de última geração, informa o Dr. Lynch. Os navegadores cirúrgicos permitem identificar de forma precisa um ponto por meio da triangulação, reduzindo a invasão e custos, na medida em que a recuperação e a alta hospitalar ocorrem em menor tempo.

As recentes pesquisas no campo da neurocirurgia no Brasil colocam o país à frente de países como Suécia e Israel. A produção científica brasileira tem destaque no ranking internacional. Hoje o País responde por aproximadamente 2% dos artigos publicados, segundo dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES.

De acordo com o neurocirurgião José Carlos Lynch, o Estudo Brasileiro sobre o Tratamento de Tumores Cerebrais Múltimplos revelou ainda haver indução de tumores desse tipo após o emprego de radioterapia, fato considerado relevante para o uso criterioso desse tipo de terapia. Outro relato importante durante o Estudo é sobre a ação da progesterona sobre os seus receptores, presente em 80% dos meningiomas, demonstrando uma maior proporção do surgimento desse tipo de tumor no sexo feminino, em mulheres férteis e gestantes. “Cada tumor deve ser avaliado individualmente. Um pequeno meningioma sem sintomas e sem edema cerebral deve ser acompanhado com exames de imagem a cada 6 ou 12 meses, principalmente se o paciente tiver mais de 65 anos. A cirurgia deve somente ser indicada nos casos em que ocorra expansão tumoral, surgimento de sintomas ou de edema”, finaliza o médico.

Foco no caso- A primeira descrição e conceituação do meningioma intracraniano data do final do século XVIII, mas só o atual Estudo Brasileiro sobre os tumores múltiplos localizados na cabeça comporta a análise do prontuário dos pacientes, o estudo de imagens e do material histopatológico, junto com o relato das cirurgias e as características clínicas e cada uma das pessoas tratadas. Segundo o relato do Estudo Brasileiro, o termo meningioma intracraniano múltiplo foi empregado para denominar as condição onde dois ou mais meningiomas simultâneos, ou sequencialmente em localizações diversas, foi encontrado com as suas respectivas descrições e características clínicas, radiológicas, histológicas, bem como o comportamento biológico desses tumores.

Uma paciente operada de um meningioma, submetida à radioterapia, foi acompanhada pelo período de inicial de 5 (cinco) anos, quando houve o aparecimento de novos tumores, distantes do local da implantação dos tumores anteriores, removido com craniotomia, e mais tarde a realização da última cirurgia para a retirada de mais dois tumores. Atualmente a paciente tem uma vida normal para a sua idade.| Monica Coronel/Cequal

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