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08/06/2011 - 11:03

Alunos da FEI propõem inovações no cultivo hidropônico, aviação não-tripulada e biomedicina

Projetos estarão na 28ª ExpoMecPlena, mostra de engenharia dos formandos do curso de Mecânica Plena, que será realizada dia 15 de junho, no campus São Bernardo .

Se depender das propostas dos formandos do curso de Engenharia Mecânica Plena do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana), a fome mundial está com os dias contados e a Força Aérea Brasileira poderá contar com novo equipamento de treinamento de baixo custo. Outra ideia é aprimorar a tecnologia que ajuda o paciente sobreviver em cirurgias que necessitam de sistema de circulação sanguínea extracorpórea.

Essas e mais quatro ideias estarão em exibição na 28ª ExpoMecPlena, mostra de projetos de formatura dos alunos do curso de Engenharia Mecânica Plena, que será realizada dia 15 de junho (quarta-feira), a partir das 18h, no Ginásio de Esportes do campus São Bernardo (avenida Humberto de Alencar Castelo Branco, 3.972, bairro Assunção).

O Hidroponik, projeto de cultivo hidropônico dos formandos da FEI, foi concebido para ser desenvolvido dentro de um container, utilizando iluminação artificial, controle de temperatura ambiente e solução nutritiva. Na configuração, a plantação é capaz de produzir numa área de apenas 25m² a mesma quantidade de alimentos produzidos em 120m² por estufas hidropônicas.

“Além disso, o projeto é protegido das intempéries da natureza e, por estar fechado e isolado do meio externo, podemos cultivar hortaliças com sol ou chuva, o ano inteiro”, afirma Alexandre Amaral Sgobbi, um dos idealizadores do projeto Hidroponik. Outra vantagem do sistema é ser modular e de fácil transporte. O container é padrão para a logística terrestre ou marítima, atendendo áreas de difícil acesso, como mineradoras, barragens ou ainda regiões vítimas de desastres naturais, além de escolas e presídios.

Militar – Já o projeto batizado Abate apresenta de forma criativa a viabilização para a construção de uma aeronave popularmente conhecida como Vant (veículo aéreo não tripulado) de baixo custo, destinado ao uso militar em manobras de treinamento da artilharia antiaérea. Para tanto, o grupo de alunos pretende utilizar um motor em final de vida (no caso, um motor refrigerado a ar utilizado em um Volkswagen 1.600), para reduzir custo, que tem orçamento previsto em torno de R$ 15 mil (apenas material). “A inovação mesmo é a construção do equipamento no Brasil, já que aqui a grande maioria dos Vant é importada e destinada exclusivamente a monitoramento”, afirma o aluno Luis Felipe Brandão.

Medicina – Outro projeto de destaque é o Pulso Mecânico, uma bomba para circulação sanguínea extracorpórea, utilizada em cirurgias em que é necessário substituir temporariamente as funções do coração e pulmão. De acordo com os alunos, o objetivo do projeto é desenvolver um sistema de acionamento mecânico capaz de permitir em controle das condições de bombeamento sanguíneo de versatilidade e segurança superiores, que se aproxime ao máximo a características de resposta de um coração real.

Na exposição, o Hidroponik e o Avant serão apresentados com modelo em escala reduzida para demonstração da viabilidade dos projetos. No caso do Avant o grupo mostrará um modelo em escala 1:30 ensaiado no túnel de vento.

Demais projetos: Maneuver – A proposta do projeto Maneuver é desenvolver um mecanismo de manobra de veículos com foco em estacionamentos já existentes em grandes centros urbanos. A aplicação do conceito consiste em maximizar a capacidade do estacionamento, por meio da redução de espaços necessários para realizar as manobras, além de otimizar tempo e proporcionar praticidade, segurança e conforto ao usuário.

Amandi – No projeto, os formandos da FEI propõem o desenvolvimento de um foguete dispensável de baixo custo para produzir o chamado ‘Cloud seeding’, que consiste em induzir uma nuvem que está em condições favoráveis a iniciar antecipadamente a precipitação de água para evitar enchentes e estiagens.

R-6411 – Aqui, os alunos sugerem readequar uma máquina dos laboratórios da FEI para que o equipamento se torne apto a realizar ensaio de fadiga rotativo, com objetivo de determinar a vida útil de uma peça. O estudo se justifica com o fato de que mais da metade de todas as falhas mecânicas são originadas por fadiga do material.

SPN – No projeto SPN (Sistema de Perfuração Nacional), a proposta é aperfeiçoar o sistema de perfuração de poço de petróleo conhecido como Top Drive, que consiste na utilização da coluna de perfuração com três tubos ao invés de um, da mesa rotativa, além de melhor controle do ângulo de perfuração do poço e a exploração em águas profundas.

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