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09/06/2011 - 09:14

Confiança na economia global volta a crescer e companhias apostam em aquisições no curto prazo, revela Ernst & Young

Estudo Capital Confidence Barometer, conduzido com mil altos executivos de todo o mundo, revela forte apetite por aquisições no curto prazo e posterior crescimento orgânico.

São Paulo – Em um cenário de renovada confiança da iniciativa privada, um terço das empresas globais está procurando por novas aquisições nos próximos seis meses, sugerindo um aumento nas operações de fusões e aquisições no curto prazo. No longo prazo, porém, o apetite por esse tipo de transação cai, com as companhias escolhendo adotar cada vez mais o crescimento orgânico como prioridade, segundo o quarto levantamento bianual Capital Confidence Barometer, realizado pela Ernst & Young.

Desde outubro, houve um aumento de 18% no número de companhias propensas a adquirir outras nos próximos seis meses. A proporção daquelas que pretendem fazer aquisições nos próximos dois anos continua relativamente alta – 44%. No entanto, esse número representa uma queda se comparado aos 54% de outubro de 2010 e 67% de abril do mesmo ano.

Fim da Crise - O levantamento, feito em março com mais de mil altos executivos ao redor do mundo, revela que quase 60% das empresas conseguem ver agora um fim – nos próximos 12 meses – para a crise financeira iniciada em 2008. Além disso, um quinto das empresas globais pesquisadas já considera que a crise acabou – o primeiro aumento significativo na confiança entre executivos em 18 meses.

Mais da metade dos entrevistados (56%) disse que as condições do mercado de capitais continuam melhorando. O acesso a financiamentos para novos projetos não representa um problema para 38% dos respondentes.

“Nossa pesquisa constata um interesse crescente por aquisições nos próximos seis meses, com empresas atentas às oportunidades criadas no atual cenário”, afirma Carlos Asciutti, sócio da área de transações da Ernst & Young Terco. “No entanto, fatores externos – entre os quais a instabilidade política no Oriente Médio, desastres naturais e até impactos econômicos na forma de altos impostos e inflação – podem afetar as atividades de fusões e aquisições no longo prazo”, completou o executivo.

Crescimento orgânico volta às agendas- O estudo mostra que a prioridade para quase 50% das empresas pesquisadas é o crescimento orgânico – o índice é quase o dobro do constatado há 18 meses. As corporações estão focando cada vez mais na construção de melhores negócios sustentáveis por meio de segmentação de clientes e gerenciamento de portfólio.

“É um desafio para as companhias conseguirem enxergar além dos próximos seis meses devido aos constantes eventos que estamos vivenciando”, diz Asciutti. “Sem essa visão de longo prazo, muitos irão olhar para perto, em casa, e tentar alcançar crescimento orgânico em vez de por meio de fusões e aquisições.”

Novos obstáculos para M&A -O principal obstáculo para os negócios, agora, é a diferença de avaliação de expectativas entre comprador e vendedor, que cresceu de 38% para 50%. Preocupação sobre a incerteza ou complexidade de avaliações também é significativa para 49% dos entrevistados. Em outubro de 2010, o maior obstáculo para completar uma transação de fusão e aquisição era a cautela do investidor. Apesar de ainda ser um tema lembrado, sua importância diminuiu um pouco e agora está em 46%.

De acordo com Asciutti, 52 empresas brasileiras participaram da pesquisa. “Sobre potenciais obstáculos para futuras transações que devem aumentar ou reduzir no atual ambiente de negócios, 69,23% afirmam que não ocorreram mudanças nos riscos gerais relacionados a transações e 50% afirmaram que aumentaram as expectativas tanto de compradores quanto vendedores em relação aos preços. Nota-se também um crescimento no número de respondentes (de 16,92% para 34,62%) que consideram que aumentaram as complexidades e incertezas sobre Valuation”, disse o executivo.

Corrida para refinanciamento praticamente encerrada- Nos últimos seis meses, a porcentagem de companhias globais que fizeram refinanciamentos aumentou significativamente. Quatro quintos dos empresários consultados já refinanciaram seus balanços, em comparação com os 52% que fizeram o mesmo em outubro de 2010. Mas, para aquelas empresas que precisam de refinanciamento, há uma urgência real para ter acesso a capital. Dois terços dos que têm essa necessidade precisam fazer o refinanciamento dentro de seis meses.

Muitas companhias continuam enfrentando nervosismo em suas operações – e quase 1 em cada 10 continua focado simplesmente na sobrevivência dos negócios. Desses, 75% indicam que esse estresse ocorre tanto no core-business quanto nas atividades secundárias. Muitos citam a pressão por liquidez como seu principal problema.

O estudo- O Capital Confidence Barometer, realizado pela Ernst & Young, é uma pesquisa com mais de mil executivos seniores de grandes companhias ao redor do mundo e de diversos setores industriais. Os objetivos do levantamento são aferir a confiança dos empresários nas perspectivas econômicas, entender prioridades para os próximos 12 meses e identificar práticas inovadoras de capital que irão distinguir essas companhias e construir uma vantagem competitiva em um momento em que a economia global continua evoluindo. Esta é a quarta edição do estudo bianual da série, que começou em novembro de 2009.

Ernst & Young e sobre a Ernst & Young Terco- A Ernst & Young é líder global em serviços de auditoria, impostos, transações corporativas e consultoria. Em todo o mundo, a empresa tem 144 mil colaboradores unidos por valores pautados pela ética e pelo compromisso constante com a qualidade. A empresa faz a diferença ajudando colaboradores, clientes e as comunidades em que atua a atingirem todo seu potencial.

No Brasil, a Ernst & Young Terco é a mais completa empresa de consultoria e auditoria com 3.500 profissionais que dão suporte e atendimento a mais de 3.400 clientes de grande, médio e pequeno portes, sendo que 111 companhias são listadas na CVM (dado referente a junho de 2010) e fazem parte da carteira especial da equipe de auditoria. [www.ey.com.br].

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