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09/06/2011 - 10:02

Contribuições da Medicina Nuclear para a Cardiologia

Palestra gratuita no Rio de Janeiro dia 21 de junho de 2011.

A Cardiologia foi uma das primeiras especialidades a se beneficiar dos procedimentos da Medicina Nuclear que fornecem, de maneira não invasiva e através do uso de pequenas quantidades de substâncias radioativas, informações funcionais, complementando os detalhes anatômicos demonstrados por outras técnicas, como o cateterismo e a angiotomografia de artérias coronárias.

O procedimento Spect do Miocárdio ou Cintilografia de Perfusão do Miocárdio é um exame da Medicina Nuclear fundamental para acompanhar pacientes com problemas coronarianos. O exame se caracteriza por permitir uma análise funcional da doença arterial coronariana, com informações sobre a perfusão e função ventricular. A estratificação de risco para pacientes com ou sem coronariopatia conhecida constitui um dos pontos altos da cintilografia de perfusão miocárdica, confirmado em amplas séries de estudos clínicos na literatura mundial.

Está bem estabelecido na literatura médica que um indivíduo com Cintilografia de Perfusão Miocárdica normal tem um risco de evento grave, morte ou infarto, menor que 1% ao ano e isso é válido mesmo para indivíduos que tenham lesões coronárias conhecidas e tratadas. Da mesma forma, o risco de infarto e de angina instável aumenta exponencialmente com as anormalidades perfusionais.

As imagens fornecidas pelo Spect do Miocárdio são úteis no diagnóstico, prognóstico e acompanhamento do portador de Doença Arterial Coronária. Com base nas informações fornecidas pelo exame, o cardiologista é capaz de decidir com propriedade o tratamento a ser adotado - clínico ou cirúrgico - e acompanhar a evolução, o que reflete positivamente sobre a qualidade de vida e a sobrevida do paciente.

São várias as indicações do Spect do Miocárdio no acompanhamento de pacientes com problemas cardiovasculares: avaliação da isquemia miocárdica; análise de áreas com perda irreversível do miocárdio; avaliação funcional do ventrículo esquerdo; avaliação de pacientes submetidos a tratamento clínico, cirurgia ou angioplastia; avaliação da viabilidade miocárdica pós-infarto.

A Cintilografia de Perfusão do Miocárdio pode ser realizada com sucesso em todos os grupos de pacientes, como diabéticos, obesos, mulheres, pacientes com insuficiência renal e outros. Por ano, são realizadas cerca de 300 mil Cintilografias de Perfusão do Miocárdio no Brasil. O exame é coberto pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pelos convênios médicos.

Frente à importância desse tema, no dia 21 de junho de 2011, a partir das 20 horas, no Colégio Brasileiro de Cirurgiões (Rua Visconde Silva, 52, 3º andar), Rio de Janeiro (RJ), a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear promove Encontro de Atualização Científica sobre Medicina Nuclear em Cardiologia, com coordenação dos doutores Tinoco Mesquita e Renata Felix.

O encontro, patrocinado pela GE Healthcare, é dirigido a médicos nucleares e profissionais que atuam em áreas correlatas da Medicina Nuclear, como químicos, físicos, enfermeiros e farmacêuticos.

.[As inscrições são gratuitas e as vagas, limitadas. Informações e inscrições no site www.sbbmn.org.br].

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