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09/08/2007 - 11:30

A CPFL Energia apresenta receita líquida de R$ 369 milhões no segundo trimestre de 2007


O relatório apresentado do 2T07 destaca-se, pela quisição de participação de 100% da CMS Energy Brasil S.A. (anunciada em abril de 2007), o crescimento de 14,1% nas vendas de energia na área de concessão, crescimentos de 18,2% na receita operacional líquida, de 23,5% no EBITDA e de 20,9% no lucro líquido, aumento de 80,6% no volume médio diário de negociação das ações da CPFL Energia no 1S07, passando a R$ 31,2 milhões, quando comparado com o ano de 2006.

As vendas para o mercado cativo totalizaram 8.687 GWh, o que representa um aumento de 12,2%, devido ao crescimento orgânico na área concessão da CPFL Energia, bem como às aquisições de 32,7% da RGE e da Santa Cruz. Desconsiderando o efeito das aquisições, o aumento das vendas seria de 4,7%. Já as vendas para o mercado livre de energia atingiram 2.329 GWh, representando um aumento de 6,1%.

No mercado cativo, crescimento nas seguintes classes: residencial (13,5%), industrial (5,2%) e comercial (17,1%). É importante destacar que estas evoluções foram influenciadas pelas aquisições de 32,7% da RGE e da Santa Cruz. Desconsiderando o efeito das aquisições da RGE e Santa Cruz, mostra a seguinte evolução: · Classes residencial e comercial: aumentos de 6,9% e 11,0%, respectivamente. O aumento do volume com relação ao verificado no mesmo período do ano anterior deve-se às altas temperaturas registradas na área de concessão da CPFL Energia (que resultaram em um aumento do consumo) combinadas ao desempenho da economia (demonstrado pelas expansões da massa salarial e do crédito e pela valorização cambial); · Classe industrial: redução de 1,2%, devido principalmente à migração de clientes cativos para o mercado livre, porém em menor intensidade que os trimestres anteriores.

Mercado livre - O mercado livre apresentou um crescimento de 6,1%, indicando principalmente que a migração de clientes para o mercado livre de energia está ocorrendo em menor intensidade. Em 2005, as vendas para o mercado livre apresentaram um crescimento de 113,8% e, em 2006, o crescimento foi de 31,1%.

Vendas na Área de Concessão - As vendas na área de concessão totalizaram 11.476 GWh, aumento de 14,1%, devido principalmente às aquisições de 32,7% da RGE e da Santa Cruz. Desconsiderando o efeito das aquisições, o aumento seria de 7,8%.

Como conseqüência da diferente evolução de venda por classe de consumo, podemos observar uma mudança no perfil da venda para o mercado cativo, demonstrado pela redução da participação da classe industrial, que passou de 34,6% para 32,5%, e pelo aumento da participação da classe residencial, de 30,0% para 30,3%.

A receita operacional bruta no 2T07 atingiu R$ 3.410 milhões, representando um crescimento de 16,1% (R$ 472 milhões). Já a receita operacional liquida atingiu R$ 2.224 milhões, representando um crescimento de 18,2% (R$ 342 milhões).

Os principais fatores que contribuíram para a evolução da receita operacional foram: (i) Aumento das vendas totais de energia em 10,8%, decorrente principalmente do crescimento de 12,2% das vendas para o mercado cativo, devido às aquisições de 32,7% da RGE e da Santa Cruz e ao crescimento orgânico de 4,7% das vendas. Também contribuiu o crescimento de 6,1% das vendas para o mercado livre;

(ii) Reajuste das tarifas das distribuidoras: CPFL Paulista (abril de 2007: 7,06%), CPFL Piratininga (outubro de 2006: 10,79%) e RGE (abril de 2007: 6,05%); (iii)Aumento de 20,0% (R$ 33 milhões) na receita de TUSD.

No 1S07, a receita operacional bruta atingiu R$ 6.751 milhões, representando um crescimento de 17,9% (R$ 1.024 milhões). Já a receita operacional líquida atingiu R$ 4.377 milhões, representando um crescimento de 18,2% (R$ 674 milhões).

Custo com Energia Elétrica - O custo com energia elétrica, composto pela compra de energia para revenda e pelo encargo do uso do sistema de transmissão e distribuição, totalizou R$ 1.149 milhões no 2T07, representando um aumento de 14,4% (R$ 145 milhões): · O custo da energia comprada para revenda no 2T07 foi de R$ 974 milhões, o que representa um aumento de 19,8% (R$ 161 milhões). Os principais fatores que explicam essa variação são: (i) Aumento de 16,9% (R$ 153 milhões) no custo da energia comprada nos ambientes de contratação regulado e livre; (ii) Efeito líquido do recálculo do IRT 2005/2006 (R$ 41 milhões).

O aumento do custo da energia comprada para revenda foi parcialmente compensado pelos seguintes fatores: (i) Aumento das Sobras e Faltas de Energia e aumento do Crédito de Pis e Cofins, que juntos representavam uma receita de R$ 89 milhões no 2T06 e passaram a representar uma receita de R$ 122 milhões no 2T07, implicando em uma redução de custo de R$ 33 milhões.

· O encargo do uso do sistema de transmissão e distribuição atingiu R$ 175 milhões no 2T07, redução de 8,6% (R$ 16 milhões), devido à redução de R$ 47 milhões no valor referente ao efeito líquido da amortização e diferimento da CVA.

Custo de Operação - O custo de operação atingiu R$ 349 milhões no 2T07, registrando um aumento de 17,6% (R$ 52 milhões). Os principais fatores que explicam essa variação são: (i) PMSO, item que registrou aumento de 19,5% (R$ 42 milhões), devido aos seguintes fatores: Gastos com pessoal, que registraram aumento de 21,3% (R$ 19 milhões), devido principalmente às aquisições de 32,7% da RGE e da Santa Cruz (R$ 9 milhões);

Gastos com serviços de terceiros, que registraram aumento de 19,0% (R$ 12 milhões), devido principalmente às aquisições de 32,7% da RGE e da Santa Cruz (R$ 6 milhões);

Gastos com outros custos de operação que aumentaram 25,1% (R$ 12 milhões), devido, entre outros fatores, às aquisições de 32,7% da RGE e da Santa Cruz (R$ 3 milhões) e à entrada em operação da UHE Campos Novos (Enercan) (R$ 3 milhões).

O PMSO considera Pessoal, Material, Serviços de Terceiros e Outros, desconsiderando o efeito das aquisições de 32,7% da RGE e da Santa Cruz, o item PMSO apresentaria aumento de 10,7% (R$ 23 milhões).

(ii) Depreciação e Amortização, item que registrou aumento de 19,5% (R$ 15 milhões), devido às aquisições de 32,7% da RGE e da Santa Cruz (R$ 8 milhões) e à entrada em operação da Enercan (R$ 5 milhões);

(iii) Amortização de Ágio Incorporado, item que registrou aumento de 178,6% (R$ 5 milhões), devido às incorporações da Semesa e da CPFL Centrais Elétricas pela CPFL Geração. O aumento do custo de operação foi parcialmente compensado pelo seguinte fator: (i) Entidade de Previdência Privada, item que representava uma receita de R$ 2 milhões no 2T06 e passou a representar uma receita de R$ 13 milhões no 2T07, devido aos impactos no rendimento real esperado sobre os ativos do plano, conforme definido no Laudo Atuarial de dezembro de 2006.

EBITDA - Com base nos fatores expostos acima, o EBITDA da CPFL Energia, no 2T07, foi de R$ 814 milhões, registrando um aumento de 23,5% (R$ 155 milhões). No 1S07, o EBITDA foi de R$ 1.683 milhões, registrando um aumento de 28,2% (R$ 370 milhões).

Resultado Financeiro - No 2T07, o resultado financeiro, equivalente a uma despesa financeira líquida, foi de R$ 156 milhões, representando um aumento de 73,9% (R$ 66 milhões) frente ao resultado de R$ 90 milhões no 2T06. Os itens que explicam essa variação são: (i) Receitas Financeiras: redução de 52,7% (R$ 85 milhões), passando de R$ 162 milhões no 2T06 para R$ 77 milhões no 2T07, decorrente principalmente: Redução no item Atualizações Monetárias e Cambiais, que representava uma receita de R$ 48 milhões no 2T06 e passou a representar uma despesa de R$ 3 milhões no 2T07, implicando em uma redução de receita de R$ 52 milhões. No 2T06, a receita financeira havia sido favoravelmente influenciada pelo ganho com a variação cambial relativa à operação de hedge para a aquisição da RGE;

Reduções da remuneração da CVA e “Parcela A” (R$ 14 milhões), da renda de aplicações financeiras (R$ 11 milhões) e da remuneração da RTE (R$ 8 milhões), decorrentes da redução da taxa de juros (Selic).

(ii) Despesas Financeiras: redução de 7,5% (R$ 19 milhões), passando de R$ 252 milhões no 2T06 para R$ 233 milhões no 2T07, decorrente principalmente: Redução no item Atualizações Monetárias e Cambiais, que representava uma despesa de R$ 47 milhões no 2T06 e passou a representar uma despesa de R$ 30 milhões no 2T07, implicando em uma redução de despesa de R$ 17 milhões. É importante destacar que essa redução foi parcialmente compensada pelo ajuste negativo da variação cambial relativa à operação de hedge para a aquisição da CMS (R$ 23 milhões). * Redução dos encargos de dívidas (R$ 4 milhões), justificada pela redução da taxa do CDI e da TJLP.

Lucro Líquido - O lucro líquido, no 2T07, foi de R$ 369 milhões, representando um aumento de 20,9% (R$ 64 milhões). Já o lucro líquido por ação atingiu R$ 0,77.

No 1S07, o lucro líquido foi de R$ 842 milhões, representando um aumento de 37,6% (R$ 230 milhões). Já o lucro líquido por ação atingiu R$ 1,76.

O endividamento total da CPFL Energia foi de R$ 5.637 milhões no 2T07, aumento de 12,2%, em comparação ao 2T06. Embora a dívida tenha aumentado em valores nominais, o custo reduziu-se de 13,2% a.a. no 2T06 para 11,7% a.a. no 2T07, devido à redução da taxa de juros (Selic) (de 16,4% a.a. para 12,6% a.a.) e da TJLP (de 8,2% a.a. para 6,5% a.a.) no período.

Contribuíram para a redução do saldo da dívida, os seguintes fatores: (i) Liquidação da 1ª emissão de debêntures da CPFL Paulista (R$ 805 milhões); (ii) Amortizações de financiamentos junto ao BNDES (Parcela A e RTE) da CPFL Paulista e CPFL Piratininga (243 milhões); (iii) Liquidações realizadas pela CPFL Energia, CPFL Piratininga e CPFL Geração (R$ 231 milhões); (iv) Liquidação da parcela do Floating Rate Notes da CPFL Paulista (R$ 39 milhões). Contribuíram para o aumento do saldo da dívida, os seguintes fatores: (i) Captações realizadas pela Nova 4 (empresa holding 100% controlada pela CPFL Energia, veículo utilizado na aquisição da Santa Cruz), CPFL Paulista, CPFL Geração e projetos de geração (R$ 745 milhões); (ii) Emissão de debêntures pela CPFL Paulista (R$ 640 milhões); (iii) Emissão de notas promissórias da CPFL Energia (R$ 439 milhões); (iv) Liberações do BNDES para a CPFL Paulista, CPFL Piratininga, RGE e projetos de geração (R$ 468 milhões).

CDI TJLP IGP-M/IGP-DI Dólar Outros - Como conseqüência das operações de captação e das amortizações realizadas, podemos observar uma mudança no perfil da dívida financeira, demonstrado pelo crescimento da participação de dívidas atreladas ao CDI (de 26,5% para 48,1%), e pela diminuição da participação de dívidas atreladas ao IGP-M/IGP-DI (de 36,7% para 18,4%) e à TJLP (de 30,1% para 28,5%).

Investimentos - No 2T07, foram realizados investimentos de R$ 312 milhões para manutenção e expansão do negócio, dos quais R$ 190 milhões foram direcionados para a distribuição, R$ 2 milhões para a comercialização e R$ 120 milhões para a geração. Com esses montantes, a CPFL Energia totaliza R$ 549 milhões de investimentos no 1S07.

Entre os principais investimentos da CPFL Energia no 2T07 podemos destacar: · Segmento da Distribuição: foram feitos investimentos na expansão do sistema elétrico para atender o crescimento do mercado consumidor. Foram destinados também investimentos para manutenção e melhorias do sistema elétrico, para infra-estrutura operacional, sistemas de suporte operacional e para o programa de pesquisa e desenvolvimento; · Segmento da Comercialização: aprimoramento dos sistemas de gestão de portfólio e risco; · Segmento da Geração: foram destinados principalmente para os empreendimentos em construção – Complexo Ceran (UHEs Castro Alves e 14 de Julho) e UHE Foz do Chapecó.

O saldo final do caixa no 2T07 atingiu R$ 700 milhões, representando uma redução de 3,0% (R$ 22 milhões) em relação ao saldo inicial de caixa. Destacamos a seguir os principais fatores que contribuíram para a variação do saldo do caixa: (i) Aumento do saldo do caixa: O caixa gerado pelas atividades operacionais no montante de R$ 467 milhões; Captação de empréstimos, financiamentos e debêntures, que superou em R$ 515 milhões as amortizações. (ii) Redução do saldo do caixa: Aquisições de participações societárias no montante de R$ 377 milhões; Aquisições de imobilizado no montante de R$ 312 milhões (já apresentadas no item 4, “Investimentos”); Pagamento de dividendos referentes ao 2S06, no montante de R$ 719 milhões.

Dividendos - A CPFL Energia declarou a distribuição de dividendos intermediários, referentes ao 1S07, no total de R$ 842 milhões, o que corresponde a 100% do lucro líquido do período, e equivale a R$ 1,755837558 por ação.

Os montantes declarados respeitam a “política de dividendos” da CPFL Energia, que estabelece que seja distribuído como proventos – na forma de dividendos e/ou juros sobre capital próprio (JCP) – o mínimo 50% do lucro líquido ajustado em bases semestrais.

Mínimo 50% Dividendos Declarados - O dividend yield semestral anualizado, referente ao 1S07, calculado a partir do preço médio das ações no período (R$ 31,74) é de 11,1%. Quando calculado a partir do preço final do período (R$ 38,76), o dividend yield semestral anualizado é de 9,1%. * O dividend yield semestral anualizado não considera a capitalização de dividendos.

Mercado de capitais 0 A CPFL Energia, atualmente com 27,08% de free float, tem suas ações negociadas no Brasil (Bovespa) e na bolsa de Nova Iorque (Nyse). No 1S07, as ações da CPFL apresentaram retorno de 35,7% na Bovespa e 55,7% na Nyse, encerrando o semestre cotadas a R$ 38,76 e US$ 60,73, respectivamente.

CPL DJ Br20 Dow Jones - O volume médio diário de negociação no semestre foi de R$ 31,2 milhões, sendo R$ 19,2 milhões na Bovespa e R$ 11,9 milhões na Nyse. Em comparação com o volume médio diário de 2006, representou um aumento de 80,6%. O número de negócios realizados na Bovespa aumentou 96,8%, passando de uma média diária de 345 negócios em 2006 para 679 negócios no 1S07.

Governança Corporativa - O Conselho de Administração da CPFL Energia é composto por sete membros, dentre os quais, um conselheiro independente. Em Assembléia Geral Ordinária ocorrida em 10 de abril de 2007, foram eleitos os novos membros do Conselho de Administração da Companhia, com mandato de um ano. Na Reunião do Conselho de Administração, ocorrida em 25 de abril de 2007, foram eleitos o presidente e o vice-presidente deste Conselho. Os efetivos: · Luiz Aníbal de Lima Fernandes (Presidente) | · Cecília Mendes Garcez Siqueira (Vice-presidente) | · Francisco Caprino Neto | · Martin Roberto Glogowsky | · Milton Luciano dos Santos · Otávio Carneiro de Rezende | · Ana Dolores Moura Carneiro de Novaes (Conselheira Independente).

O novo modelo de Governança Corporativa, implantado em 2006, tem foco no aprimoramento do processo decisório, sendo que as atribuições delegadas pelo Conselho de Administração aos sete Comitês de Assessoramento anteriormente existentes, foram redistribuídas em três novos Comitês: Comitê de Processos de Gestão, Comitê de Partes Relacionadas e Comitê de Gestão de Pessoas.

A Companhia integra a lista de importantes índices que reúnem empresas com práticas diferenciadas de Governança, Sustentabilidade e Responsabilidade Corporativa, tais como o Índice de Governança Corporativa – IGC, o Índice de Ações com Tag Along Diferenciado – ITAG e o Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE, da Bovespa.

Estrutura societária - A CPFL Energia é uma holding de participações societárias, cujo resultado depende diretamentedo resultado de suas controladas.

Aquisição da CMS Energy Brasil S.A. - A CPFL Energia adquiriu, em 12 de abril de 2007, 100% da CMS Energy Brasil S.A. A CMS é uma holding que atua através de suas controladas nos segmentos de distribuição, geração, comercialização e prestação de serviços especializados de energia elétrica. O segmento de distribuição, atua através de 4 distribuidoras – Companhia Paulista de Energia Elétrica, Companhia Sul Paulista de Energia, Companhia Jaguari de Energia e Companhia Luz e Força Mococa – que juntas distribuem energia para cerca de 180 mil clientes, em 18 municípios, sendo 15 no interior do estado de São Paulo e 3 no interior do estado de Minas Gerais.

Em 2006 a energia vendida pela CMS foi de 1.243 GWh, o que gerou uma receita líquida de R$ 294 milhões, EBITDA de R$ 73 milhões e lucro líquido de R$ 35 milhões. A aquisição, cujo valor foi de US$ 211 milhões, está alinhada à estratégia da CPFL Energia que visa a consolidação aproveitando oportunidades de agregação de valor nos segmentos de distribuição, geração e comercialização de energia elétrica. Destacamos o segmento de distribuição no qual a captura de sinergias, aliado a melhoria operacional continua, permite ao grupo alcançar retornos superiores. A operação foi aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica em 05 de junho de 2007. Os resultados da CMS serão incorporados aos resultados da CPFL Energia conforme segue:

Receita Operacional - A receita operacional bruta no 2T07 atingiu R$ 3.133 milhões, representando um crescimento de 15,2% (R$ 414 milhões). Já a receita operacional liquida atingiu R$ 1.992 milhões, representando um crescimento de 17,2% (R$ 293 milhões).

Os principais fatores que contribuíram para a evolução da receita operacional foram: (i) Aumento das vendas de energia para clientes cativos em 12,2%, decorrente das aquisições de 32,7% da RGE e da Santa Cruz e do crescimento orgânico de 4,6% das vendas; (ii)Reajuste das tarifas das distribuidoras: CPFL Paulista (abril de 2007: 7,06%), CPFL Piratininga (outubro de 2006: 10,79%) e RGE (abril de 2007: 6,05%); (iii) Aumento de 19,9% (R$ 33 milhões) na receita de TUSD.

No 1S07, a receita operacional bruta atingiu R$ 6.245 milhões, representando um crescimento de 18,2% (R$ 964 milhões). Já a receita operacional líquida atingiu R$ 3.952 milhões, representando um crescimento de 19,7% (R$ 651 milhões).

Custo com Energia Elétrica - O custo com energia elétrica, composto pela compra de energia para revenda e pelo encargo do uso do sistema de transmissão e distribuição, totalizou R$ 1.165 milhões no 2T07, representando um aumento de 15,6% (R$ 157 milhões): · O custo da energia comprada para revenda no 2T07 foi de R$ 998 milhões, o que representa um aumento de 21,9% (R$ 179 milhões). Os principais fatores que explicam essa variação são: (i) Aumento de 19,1% (R$ 174 milhões) no custo da energia comprada nos ambientes de contratação regulado e livre;

(ii) Efeito líquido do recálculo do IRT 2005/2006 (R$ 41 milhões).O aumento do custo da energia comprada para revenda foi parcialmente compensado pelos seguintes fatores: (i) Aumento das Sobras e Faltas de Energia e aumento do Crédito de Pis e Cofins, que juntos representavam uma receita de R$ 90 milhões no 2T06 e passaram a representar uma receita de R$ 126 milhões no 2T07, implicando em uma redução de custo de R$ 36 milhões.

· O encargo do uso do sistema de transmissão e distribuição atingiu R$ 167 milhões no 2T07, redução de 11,8% (R$ 22 milhões), devido à redução de R$ 47 milhões no valor referente ao efeito líquido da amortização e diferimento da CVA.

Custo de Operação - O custo de operação atingiu R$ 298 milhões no 2T07, registrando um aumento de 13,2% (R$ 35 milhões). Os principais fatores que explicam essa variação são: (i) PMSO, item que registrou aumento de 17,7% (R$ 34 milhões), devido aos seguintes fatores: Gastos com pessoal, que registraram aumento de 18,5% (R$ 15 milhões), devido principalmente às aquisições de 32,7% da RGE e da Santa Cruz (R$ 9 milhões); Gastos com serviços de terceiros, que registraram aumento de 18,7% (R$ 10 milhões), devido principalmente às aquisições de 32,7% da RGE e da Santa Cruz (R$ 6 milhões);

Gastos com outros custos de operação que aumentaram 23,7% (R$ 11 milhões), devido, entre outros fatores, à aquisição de 32,7% da RGE e da Santa Cruz (R$ 3 milhões).

(ii) Depreciação e Amortização, item que registrou aumento de 13,4% (R$ 9 milhões), devido principalmente às aquisições de 32,7% da RGE e da Santa Cruz (R$ 8 milhões).

O aumento do custo de operação foi parcialmente compensado pelo seguinte fator: (i) Entidade de Previdência Privada, item que representava uma receita de R$ 2 milhões no 2T06 e passou a representar uma receita de R$ 12 milhões no 2T07, devido principalmente aos impactos no rendimento real esperado sobre os ativos do plano, conforme definido no Laudo Atuarial de dezembro de 2006.

EBITDA - Com base nos fatores expostos acima, o EBITDA, no 2T07, foi de R$ 596 milhões, registrando um aumento de 20,1% (R$ 100 milhões).

No 1S07, o EBITDA foi de R$ 1.232 milhões, registrando um aumento de 30,6% (R$ 289 milhões).

Resultado Financeiro - No 2T07, o resultado financeiro, equivalente a uma despesa financeira líquida, foi de R$ 83 milhões, representando uma redução de 44,0% (R$ 65 milhões) frente ao resultado de R$ 148 milhões no 2T06. Os itens que explicam essa variação são: (i) Receitas Financeiras: redução de 28,5% (R$ 27 milhões), passando de R$ 95 milhões no 2T06 para R$ 68 milhões no 2T07, decorrente principalmente: Reduções da remuneração da CVA e “Parcela A” (R$ 14 milhões) e da remuneração da RTE (R$ 8 milhões), decorrentes da redução da taxa de juros (Selic); Redução no item Atualizações Monetárias e Cambiais, que representava uma receita de R$ 1 milhão no 2T06 e passou a representar uma despesa de R$ 3 milhões no 2T07, implicando em uma redução de receita de R$ 5 milhões.

(ii) Despesas Financeiras: redução de 38,0% (R$ 92 milhões), passando de R$ 243 milhões no 2T06 para R$ 151 milhões no 2T07, decorrente principalmente: Redução dos juros sobre capital próprio (JCP), que representava uma despesa de R$ 82 milhões no 2T06 e passou a representar uma despesa de R$ 34 milhões no 2T07, implicando em uma redução de despesa de R$ 47 milhões;

Redução dos encargos de dívidas (R$ 25 milhões), justificada pela mudança do perfil da dívida, combinada com a redução da taxa do CDI e da TJLP; Aumento no item Atualizações Monetárias e Cambiais, que representava uma despesa de R$ 15 milhões no 2T06 e passou a representar uma despesa de R$ 9 milhões no 2T07, implicando em uma redução de despesa de R$ 6 milhões.

Lucro Líquido - O lucro líquido, no 2T07, foi de R$ 328 milhões, representando um aumento de 30,1% (R$ 76 milhões). No 1S07, o lucro líquido foi de R$ 677 milhões, representando um aumento de 48,5% (R$ 221 milhões).

Receita Operacional - A receita operacional bruta no 2T07 foi de R$ 1.653 milhões, representando um crescimento de 6,1% (R$ 95 milhões). Já a receita operacional líquida atingiu R$ 1.057 milhões, representando um crescimento de 7,1% (R$ 70 milhões).

Custo com Energia Elétrica - O custo com energia elétrica, composto pela compra de energia para revenda e pelo encargo do uso do sistema de transmissão e distribuição, foi de R$ 604 milhões no 2T07, representando um aumento de 3,2% (R$ 19 milhões). A variação deve-se principalmente ao aumento de 4,39% na quantidade de energia comprada e ao reajuste tarifário dos geradores.

Custo de Operação -= O custo de operação atingiu R$ 150 milhões no 2T07, registrando uma redução de 0,8% (R$ 1 milhão), devido principalmente ao item Entidade de Previdência Privada, que representava uma receita de R$ 1 milhão no 2T06 e passou a representar uma receita de R$ 9 milhões no 2T07, decorrente dos impactos no rendimento real esperado sobre os ativos do plano, conforme definido no Laudo Atuarial de dezembro de 2006.

A redução do custo de operação foi parcialmente compensada pelo aumento de 5,3% (R$ 6 milhões) dos gastos com PMSO, decorrente principalmente do aumento no custo de serviços de terceiros (R$ 4 milhões), especialmente aqueles relacionados à manutenção de ativos e tecnologia da informação.

No 2T07, o EBITDA foi de R$ 334 milhões, registrando uma redução de 15,6% (R$ 45 milhões).

Resultado Financeiro - No 2T07, o resultado financeiro, equivalente a uma despesa financeira líquida, foi de R$ 51 milhões, representando uma redução de 54,8% (R$ 61 milhões) frente ao resultado de R$ 112 milhões no 2T06. Os itens que explicam essa variação são: a redução do endividamento e a redução do custo da dívida.

Lucro Líquido - No 2T07, o lucro líquido foi de R$ 193 milhões, registrando um aumento de 8,4% (R$ 15 milhões).

Custo de Operação - O custo de operação atingiu R$ 68 milhões no 2T07, registrando um aumento de 9,2% (R$ 5 milhões), devido principalmente ao aumento de 12,9% (R$ 6 milhões) dos gastos com PMSO, decorrente principalmente ao aumento das provisões contingenciais (R$ 5 milhões). O aumento do custo de operação foi parcialmente compensado pelo item Entidade de Previdência Privada, que apresentou um acréscimo de R$ 2 milhões na receita, devido principalmente aos impactos no rendimento real esperado sobre os ativos do plano, conforme definido no Laudo Atuarial de dezembro de 2006.

EBITDA -No 2T07, o EBITDA foi de R$ 135 milhões, registrando uma redução de 2,2% (R$ 3 milhões).

No 2T07, o resultado financeiro, no caso equivalente a uma despesa financeira líquida, foi de R$ 18 milhões, representando uma redução de 14,5% (R$ 3 milhões) frente ao resultado de R$ 21 milhões no 2T06. Os itens que explicam essa variação são a redução do endividamento e a captação de empréstimos a um custo menor.

Lucro Líquido - No 2T07, o lucro líquido foi de R$ 75 milhões, registrando um aumento de 4,6% (R$ 3 milhões).

Receita Operacional - A receita operacional bruta no 2T07 foi de R$ 622 milhões, representando um crescimento de 5,9% (R$ 35 milhões). Já a receita operacional líquida atingiu R$ 410 milhões, representando um crescimento de 11,2% (R$ 41 milhões).

Resultados 2T07: Custo com Energia Elétrica - O custo com energia elétrica, composto pela compra de energia para revenda e pelo encargo do uso do sistema de transmissão e distribuição, foi de R$ 249 milhões no 2T07, representando um aumento de 7,5% (R$ 17 milhões). A variação deve-se principalmente ao aumento da quantidade de energia comprada e ao reajuste nas tarifas de compra de energia.

Custo de Operação - O custo de operação atingiu R$ 66 milhões no 2T07, registrando um aumento de 8,2% (R$ 5 milhões), devido principalmente ao aumento de despesas não recorrentes.

EBITDA - No 2T07, o EBITDA foi de R$ 118 milhões, registrando um aumento de 21,5% (R$ 21 milhões).

Resultado Financeiro - No 2T07, o resultado financeiro, equivalente a uma despesa financeira líquida, foi de R$ 16 milhões, representando uma redução de 29,0% (R$ 7 milhões) frente ao resultado de R$ 23 milhões no 2T06. Essa redução é decorrente da queda das taxas de juros e da mudança no perfil da dívida, devido à renegociação, pela RGE, de dívidas de aproximadamente R$ 103 milhões, com redução de custo de CDI + 1,75% a.a. para 106% do CDI.

Lucro Líquido - No 2T07, o lucro líquido foi de R$ 50 milhões, registrando um aumento de 48,6% (R$ 16 milhões).

IRTs da CPFL Paulista e da RGE - As tarifas de energia elétrica da CPFL Paulista tiveram reajuste médio de 7,06% no dia 08 de abril de 2007, embora a percepção do aumento das contas de energia elétrica pelo consumidor seja de 3,71%. O reajuste da tarifa de fornecimento foi aplicado de forma diferenciada por categoria de consumo. Para os clientes residenciais e comerciais de pequeno porte, ligados em baixa tensão (inferior a 2,3 kV), o índice médio foi de 3,48%. Para os consumidores de alta tensão, que incluem indústrias de médio e grande porte, houve um reajuste médio de 4,02%. O reajuste é válido para todo o mercado da CPFL Paulista, com 3,3 milhões de clientes.

No caso da RGE, o reajuste médio foi de 6,05%, a partir de 19 de abril de 2007, embora a percepção do aumento das contas de energia elétrica pelo consumidor seja de 1,07%. Para os consumidores de baixa tensão, o percentual fixado ficou em 0,20%, enquanto para os de alta tensão, o índice estabelecido ficou em 2,16%. O reajuste é válido para todo o mercado da RGE, com 1,1 milhão de clientes.

Receita Operacional - A receita operacional bruta no 2T07 foi de R$ 461 milhões, representando um crescimento de 4,4% (R$ 19 milhões). Já a receita operacional líquida atingiu R$ 396 milhões, representando um crescimento de 4,3% (R$ 17 milhões). Esse incremento na receita operacional deve-se, entre outros fatores, ao aumento de 6,1% no volume de vendas para o mercado livre.

No 1S07, a receita operacional bruta atingiu R$ 909 milhões, aumento de 2,0% (R$ 18 milhões). Já a receita operacional líquida atingiu R$ 783 milhões, aumento de 1,7% (R$ 13 milhões).

EBITDA - No 2T07, o EBITDA foi de R$ 80 milhões, registrando um aumento de 33,8% (R$ 20 milhões). No 1S07, o EBITDA foi de R$ 193 milhões, aumento de 20,7% (R$ 33 milhões).

Lucro Líquido - No 2T07, o lucro líquido foi de R$ 55 milhões, registrando um aumento de 31,9% (R$ 13 milhões). No 1S07, o lucro líquido foi de R$ 131 milhões, aumento de 18,9% (R$ 21 milhões).

Receita Operacional - A receita operacional bruta no 2T07 foi de R$ 180 milhões, representando um crescimento de 37,8% (R$ 49 milhões), devido principalmente à entrada em operação da UHE Campos Novos (Enercan), em fevereiro de 2007, contribuindo com R$ 46 milhões e 575 GWh.

Já a receita operacional líquida atingiu R$ 167 milhões, representando um crescimento de 34,8% (R$ 43 milhões). No 1S07, a receita operacional bruta atingiu R$ 337 milhões, aumento de 41,5% (R$ 99 milhões). *Já a receita operacional líquida atingiu R$ 313 milhões, aumento de 24,8% (R$ 62 milhões).

Custo com Energia Elétrica - O custo do serviço de energia elétrica no 2T07 foi de R$ 9 milhões, aumento de 48,9% (R$ 3 milhões). Esse incremento deve-se principalmente ao início da operação da Enercan.

Custo de Operação - O custo de operação no 2T07 atingiu R$ 36 milhões, representando um aumento de 71,0% (R$ 15 milhões). Esse aumento deve-se principalmente: (i) ao aumento de 92,3% (R$ 9 milhões) do item Depreciação e Amortizações, decorrente principalmente da incorporação da controlada Semesa pela CPFL Geração (ágio de incorporação); (ii) aos aumentos de 63,7% (R$ 3 milhões) nos gastos com pessoal e de 87,4% (R$ 2 milhões) nos gastos com outros custos de operação, decorrente principalmente do início da operação da Enercan.

EBITDA - Com base nos fatores expostos acima, o EBITDA, no 2T07, atingiu R$ 140 milhões, aumento de 32,0% (R$ 34 milhões). No 1S07, o EBITDA foi de R$ 265 milhões, registrando um aumento de 22,1% (R$ 48 milhões).

Resultado Financeiro - No 2T07, o resultado financeiro, equivalente a uma despesa financeira líquida, foi de R$ 76 milhões, representando um aumento de 106,1% (R$ 39 milhões) frente ao resultado de R$ 37 milhões no 2T07. Esse aumento se deve principalmente ao pagamento de Juros

Tributação sobre o Resultado - A tributação sobre o resultado no 2T07 foi de R$ 12 milhões, registrando uma redução de 45,1% (R$ 9 milhões), decorrente principalmente do benefício fiscal com a despesa de juros sobre o capital próprio reconhecida no trimestre.

Lucro Líquido - No 2T07, o lucro líquido foi de R$ 70 milhões, registrando um aumento de 82,2% (R$ 32 milhões). No 1S07, o lucro líquido foi de R$ 159 milhões, aumento de 90,4% (R$ 75 milhões).

Status dos Projetos de Geração UHE Foz do Chapecó - A UHE Foz do Chapecó encontra-se em fase de construção desde dezembro de 2006. A entrada em operação comercial desta usina está prevista para 2010. A participação da CPFL no empreendimento é de 51%, o que representa uma potência instalada e energia assegurada de 436,1 MW e 220,3 MW médios, respectivamente.

A CPFL Energia é o maior grupo privado do setor elétrico brasileiro, atuando nos segmentos de distribuição, comercialização e geração de energia elétrica. A CPFL é a única empresa privada do setor elétrico brasileiro que negocia suas ações simultaneamente no Novo Mercado – Bovespa e na Bolsa de Nova Iorque, com ADRs nível III. A estratégia da empresa está focada em sua eficiência operacional, no crescimento sinérgico de seus negócios, com disciplina financeira e práticas de sustentabilidade, responsabilidade social e governança corporativa diferenciada.| Site: www.cpfl.com.br/ri| Por: PR Newswire

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