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10/08/2007 - 07:34

Lucro líquido do Sistema Usiminas aumenta 38% e atinge R$ 1,4 bilhão no 1º semestre


EBITDA soma R$ 2,4 bilhões e cresce 23% no acumulado do ano; plano de desenvolvimento “Visão 2015”, orçado em mais de US$ 8 bilhões, já está em execução.

O Sistema Usiminas – maior complexo siderúrgico de aços planos da América Latina e líder no mercado nacional, no qual se destacam a Usiminas e sua principal controlada, a Cosipa – registrou lucro líquido de R$ 802 milhões no 2º. trimestre de 2007, 14% superior ao montante apurado no 2º. trimestre de 2006. No resultado acumulado do 1º. semestre, o lucro líquido foi de R$ 1,4 bilhão, 38% acima do registrado no mesmo período do ano passado.

O EBITDA alcançou R$ 1,2 bilhão no 2º. trimestre, 18% superior ao apurado no mesmo período de 2006, e atingiu R$ 2,4 bilhões no acumulado do ano, o que representa um crescimento de 23% em relação ao EBITDA apurado no 1º. semestre de 2006. Já a receita líquida totalizou R$ 3,4 bilhões neste 2º trimestre, com crescimento de 11% em relação ao mesmo período de 2006. No semestre, a receita totalizou R$ 6,7 bilhões, com crescimento de 12% se comparado ao 1º semestre de 2006.

Soares: “melhores preços e produtos de maior valor agregado” - De acordo com o diretor-presidente da Usiminas e da Cosipa, Rinaldo Campos Soares, o Sistema Usiminas chega ao fim do 1º. semestre de 2007 dando mostras do vigor de suas operações e resultados. “Os melhores preços praticados no período associados à redução das despesas financeiras e o aumento das vendas no mercado interno, viabilizando a comercialização de produtos de maior valor agregado, foram os principais fatores que influenciaram os bons resultados obtidos pelo Sistema Usiminas ao longo deste 1º. semestre”, afirma Soares.

Ainda segundo o presidente, a trajetória da queda das taxas de juros, a expansão do crédito e o aumento do emprego e da renda interna têm formado um cenário positivo para a economia brasileira, em especial para o mercado de produtos siderúrgicos. “Esse contexto tem influenciado o desempenho positivo no mercado interno tanto dos setores que produzem bens de capital, como dos setores que produzem bens de consumo duráveis. Nesse caso, vale destacar o comportamento das vendas para o segmento automotivo, que no 1º. semestre aumentaram 23%”.

Mix de vendas reflete bom desempenho do mercado interno - As vendas físicas de 2,0 milhões de toneladas no 2º. trimestre de 2007 apresentaram-se em linha (-2%) com o volume vendido no mesmo trimestre de 2006. Já no acumulado do ano, as vendas totais atingiram 3,9 milhões de toneladas, também cerca de 2% inferior em relação ao volume do 1º. semestre de 2006. Das vendas totais do 2º. trimestre, 76% destinaram-se ao mercado interno e 24% ao mercado externo. No 1º. semestre esta relação ficou em 74% / 26%.

A fim de acompanhar o aquecimento da demanda interna por aços planos, que evoluiu 16% nesse 1º. semestre, o Sistema Usiminas promoveu no período uma significativa mudança no mix de vendas. Por isso, a representatividade das vendas para o mercado interno, onde se é possível ofertar aços mais nobres, foi superior em relação ao verificado no mesmo período de 2006, o que conseqüentemente reduziu o patamar de exportações.

No 2º. trimestre de 2007 as vendas para o mercado interno atingiram 1,5 milhão de toneladas, 8% acima das vendas verificadas no mesmo trimestre de 2006. No acumulado do semestre, as vendas totalizaram 2,9 milhões de toneladas, 11% acima do volume registrado no mesmo período de 2006. Este aumento nas vendas internas ocorreu de forma mais expressiva na linha de Chapas Grossas (+63%) e de produtos galvanizados (+14%).

Ao encerrar o semestre com participação de mercado de 52%, o Sistema Usiminas consolidou ainda mais a sua posição de liderança no fornecimento de aços planos aos principais segmentos no Brasil. E, a julgar pelo bom desempenho da demanda nos primeiros seis meses do ano, as perspectivas para o mercado interno de aços planos para 2007 continuam positivas.

Em relação ao mercado externo, as vendas no 2º. trimestre totalizaram 469 mil toneladas, 26% menores do que o volume comercializado no mesmo período de 2006. Em relação ao 1º. trimestre a queda foi de 15%. Estas variações são decorrentes do ajuste do plano de exportação da Usiminas para dar, conforme se ressaltou, prioridade ao atendimento dos clientes locais. No acumulado do 1º. semestre, os dez maiores destinos foram: EUA (22%), Alemanha (20%), Espanha (9%), Argentina (9%), México (8%), Tailândia (5%), Índia (5%), Reino Unido (3%), Chile (3%) e Equador (2%). Outros países, 14%.

Produção em níveis estáveis - Segundo dados preliminares do Instituto Brasileiro de Siderurgia - IBS, no 2º trimestre foram produzidos cerca de 8,3 milhões de toneladas de aço bruto, totalizando 16,3 milhões no 1º. semestre, 13% acima do volume produzido no mesmo período de 2006. A produção do Sistema Usiminas correspondeu a 26% do total.

As usinas de Ipatinga e Cubatão registraram recordes mensais de produção em algumas de suas linhas. No 2º. trimestre a produção de aço bruto totalizou 2,2 milhões de toneladas, mesmo patamar do obtido em igual período de 2006. Ao final do primeiro semestre de 2007 a produção total de aço bruto alcançou 4,3 milhões de toneladas, também praticamente o mesmo volume registrado no 1º. semestre de 2006. Já a produção de laminados no 2º trimestre foi de 2,1 milhões de toneladas e totalizou 4,1 milhões de toneladas no acumulado do semestre, volume 7% superior ao mesmo período do ano passado.

Dívida equacionada e investimentos em andamento - Os investimentos, concentrados na manutenção, atualização tecnológica e proteção ambiental das usinas de Ipatinga e Cubatão, totalizaram no 2º. trimestre o montante de R$ 316 milhões e, no acumulado do ano, R$ 515 milhões.

Com a dívida líquida equacionada – a relação dívida líquida/EBITDA ao final do 1º. semestre foi de zero vez e a amortização no período chegou a R$ 226 milhões – o Sistema Usiminas consolida um patamar financeiro adequado para a realização dos investimentos previstos em seu Plano de Desenvolvimento – Visão 2015. Uma importante sinalização nesse sentido, foi a obtenção do Grau de Investimento pelas agências de avaliação de riscos Fitch e Standard&Poor’s ao longo do semestre, um reconhecimento internacional do grau de eficiência da Companhia não apenas por sua sólida gestão financeira, mas também por seu compromisso com todos os seus públicos – acionistas, clientes, credores, fornecedores, funcionários e comunidade.

Nos próximos anos, serão aplicados recursos da ordem de mais de US$ 8 bilhões inicialmente na modernização e enobrecimento do mix de produtos das usinas de Ipatinga e Cubatão. Numa segunda fase, a Companhia aumentará a produção de aço líquido em mais 2,2 milhões de t/ano até 2011, em Ipatinga. E, por fim, o Sistema Usiminas prevê uma outra expansão de 3 milhões de t./ano que acontecerá até 2014, com produção voltada prioritariamente para oportunidades de laminação no exterior. A Cosipa, em Cubatão, é a primeira opção da Companhia para receber este investimento.

O Plano de desenvolvimento do sistema usiminas é o maior ciclo de investimentos realizados por uma companhia ao longo de toda a história da siderurgia brasileira.

Perfil do Sistema Usiminas - Maior complexo siderúrgico de aços planos da América Latina, o Sistema Usiminas controla ou detém participação no capital de 16 empresas na área de siderurgia e em setores estratégicos – como logística, estamparia e bens de capital, distribuição e serviços –, as quais reúnem 21 mil funcionários. O grupo é liderado pela Usiminas, companhia de capital aberto que opera a Usina Siderúrgica Intendente Câmara, em Ipatinga (MG), e controla 100% do capital da Companhia Siderúrgica Paulista (Cosipa), de Cubatão (SP). Também fazem parte do Sistema Usiminas as seguintes empresas e operações: Usiminas Mecânica, Usiparts, Usifast, Usial, Usiroll, Unigal MRS Logística, Rios Unidos Transportes, Fasal, Rio Negro, Dufer e os terminais portuários de Praia Mole (ES) e Cubatão (SP). O Sistema Usiminas está investindo US$ 8,4 bilhões em um grande plano de desenvolvimento, que será concluído até 2015. No exterior, em parceria com o grupo Techint, participa da Ternium, que controla a Siderar (Argentina), Sidor (Venezuela) e Hylsamex (México) e reúne 18 mil funcionários.

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