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16/06/2011 - 10:00

Hospital 9 de Julho alerta para importância do atendimento imediato em casos de queimaduras

O aumento de ocorrência de traumas causados por queimaduras nesta época do ano reacendem a discussão em torno de práticas que colocam vidas em risco, como balões, fogos de artifício e fogueiras. No Brasil, trauma é a 2ª maior causa de morte, principalmente nos primeiros 40 anos de vida.

Os números são alarmantes: cinco milhões de mortes por ano causadas por traumas, 12% dos gastos mundiais consumidos por este tipo de ocorrência e, no Brasil, é a segunda maior causa de morte, principalmente nos primeiros 40 anos de vida. Em época de comemorações juninas, o aumento de casos de trauma ocasionado por queimadura é agravado pela associação de práticas de risco, como soltar balões e fogos de artifício, e pela construção de grandes fogueiras. Informações de prevenção para a população é o melhor meio de reduzir o número de incidências, além de evitar o agravamento do quadro clínico no caso de explosões ou lesões causadas pelo calor.

Segundo o Dr. Renato Poggetti, especialista em trauma do Hospital 9 de Julho, o atendimento imediato na primeira hora após o trauma pode minimizar edemas e complicações eminentes, além de tratar a primeira maior ameaça à vida. “Urgência no tratamento é primordial em casos assim. Na segunda hora do trauma o risco de morte aumenta mais de 50%”, afirma. Lesões desta natureza podem compreender um alto grau de periculosidade, podendo atingir vários tecidos – pele, músculo e até ossos. No caso da queimadura, pode chegar até o 3º grau, sendo que mais de 20% de área corpórea atingida é indicação de internação. “Para ter uma noção, a palma da mão corresponde a 1% da superfície corpórea. A mão inteira, a 2%”, explica.

Conhecidas também como lesões térmicas, queimaduras não são causadas somente por calor (fogo), como é de costume associá-la. Outros fatores que podem levar a este trauma são: frio, eletricidade, produtos químicos, radiação, atrito ou fricção.

Dados preocupantes- Segundo dados levantados pelo Hospital das Clínicas, 92% dos casos de queimadura acontecem até os 19 anos, sendo que 40% ocorre entre 0 e 9 anos de idade. 78% dos acidentes acontecem em casa e 15% no trabalho. Na maioria dos casos, as vítimas são do sexo masculino (70% homens e 30% mulheres). Por ano, 10 mil pessoas são internadas, sendo que o tempo médio das internações é de 31 dias e 7% dos pacientes internados morrem. Dados das OMS – Organização Mundial da Saúde mostram que 320 mil crianças sofrem queimaduras por ano no mundo. Entre as principais causas estão combustão (42%), líquidos aquecidos (33%), eletricidade (13%) e contato com superfícies quentes (9%), como ferro de passar roupas e forno, por exemplo.

Sabedoria popular pode agravar quadro clínico- Inúmeras crenças populares costumam vir à tona quando as pessoas se deparam com este tipo de acontecimento. Pasta de dentes, manteiga, pó de café, clara de ovo, folha de bananeira, açúcar etc. O Dr. Poggetti alerta que nada deve ser utilizado antes do acompanhamento médico. “Além de piorar o local da lesão, estas substâncias podem agravar o quadro clínico do paciente, retardando o tratamento e a cicatrização”, diz.

Tratamento avançado através de oxigenoterapia hiperbárica- Ideal para agilizar a recuperação dos pacientes acometidos por queimaduras e acelerar seu processo de cicatrização, o tratamento conhecido como oxigenoterapia hiperbárica (OHB) emprega um método simples, porém muito eficaz. Na câmara hiperbárica o oxigênio, elemento fundamental na respiração e na combustão, também pode ser usado como um recurso importante para este tratamento, bem como para outros problemas de saúde, como as infecções de tratamento demorado e difícil. Para as queimaduras, a oxigenoterapia hiperbárica tem tido enorme contribuição para a redução do edema, em muitos casos diminuindo o processo de cicatrização em até um terço do tempo que levaria em outros processos.

Perfil do Hospital 9 de Julho: Fundado em 1955, em São Paulo, o Hospital Nove de Julho tornou-se referência em medicina de alta complexidade e tem focado seus investimentos no atendimento de Traumas e no atendimento nos Centros de Referência (Coluna, Dor e Neurocirurgia Funcional, Gastroenterologia, Medicina do Exercício e do Esporte, Oncologia, Ortopedia, Rim e Urologia, Núcleo de Diabetes).

Com cerca de 1,5 mil colaboradores e 4 mil médicos cadastrados, o complexo hospitalar possui 310 leitos, sendo 70 leitos nas Unidades de Terapia Intensiva, especialistas em procedimentos de alta complexidade, além de um Centro Cirúrgico com capacidade para até 14 cirurgias simultâneas.

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