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16/06/2011 - 11:10

O termômetro da indústria paulista


O setor industrial do Estado de São Paulo sempre se destacou como uma das principais engrenagens para o desenvolvimento nacional. Esse setor da economia paulista figura sempre como um dos principais termômetros para a avaliação do mercado. Numa rápida análise a dados divulgados pelo IBGE, veremos que 40% de todo o setor industrial do país estão em São Paulo e que no último ano, a indústria paulista cresceu 10,1%, quase se igualando à marca nacional que foi de 10,5%.

Os números demonstram que no Estado de São Paulo podemos ter uma boa referência para qualquer base de dados para estudos referentes à ascensão das indústrias. Porém, nem sempre o setor industrial consegue trabalhar “bem lubrificado” por causa de muitos entraves que dificultam um crescimento forte e sustentável desse segmento da economia. Uma pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) mostra que a carga tributária está entre as maiores barreiras para o crescimento da indústria paulista (65%), seguido dos juros altos e dificuldade ao crédito, com 11%.

De acordo com as políticas públicas de expansão dos setores produtivos do Estado de São Paulo, o acesso ao crédito às pequenas e médias empresas é uma prioridade, principalmente quando se trata de incentivo ao desenvolvimento tecnológico e às pesquisas. Em alguns estados, a atuação conjunta dos bancos de desenvolvimento regionais (BASA, BNB, BRDE) e das respectivas agências de fomento, tem sido determinante para essas empresas terem acesso ao crédito em condições mais adequadas aos seus negócios.

Essas instituições têm como princípio financiar os setores produtivos principalmente as micro, pequenas e médias empresas. Em todo o país, são 17 instituições de fomento sendo que a Agência de Fomento Paulista figura entre as mais novas. Inaugurada em março de 2009, portanto, tendo completado dois anos no último mês de março de 2011, a instituição já superou a marca dos R$ 320 milhões de desembolso – números de maio - para financiar empresas em todo o Estado de São Paulo.

Foram beneficiados todos os setores da economia como indústria, comércio, serviços e agronegócios, por meio de linhas de crédito a juros bem inferiores aos de mercado e prazos longos.

A agência de fomento tem um papel fundamental no aprimoramento dos instrumentos e das condições de concessão de crédito e financiamento. Esse é o grande desafio, em especial da Agência de Fomento Paulista, em busca do desenvolvimento sustentável da economia paulista e da redução das dificuldades encontradas hoje pelas empresas no acesso às linhas de crédito de longo prazo.

Um levantamento interno da Agência de Fomento Paulista mostra os impactos sociais sobre a geração de empregos, proporcionados por meio dos investimentos feitos a partir de financiamentos para pequenos e médios empresários do Estado de São Paulo. De acordo com os números apresentados neste levantamento, para cada R$ 1 milhão desembolsados destinados a investimentos nas pequenas e médias empresas, a Agência de Fomento Paulista registrou uma projeção da criação de 11 novos postos de trabalho.

O objetivo do estudo realizado com as empresas que obtiveram financiamento com a Nossa Caixa Desenvolvimento foi o de obter um diagnóstico do impacto social direto resultante dos financiamentos para investimento nas três categorias de empresas: Corporate Middle e Small.

O cenário é uma pequena amostra do potencial de contribuição da instituição para o desenvolvimento econômico-social do Estado de São Paulo, mediante o apoio à inclusão de pequenas empresas/indústrias no mercado de crédito de longo prazo.

. Por: Milton Luiz de Melo Santos, economista e presidente da Agência de Fomento Paulista / Nossa Caixa Desenvolvimento.

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