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17/06/2011 - 08:38

Mercado nacional de Tecnologia da Informação movimentou US$ 85 bilhões, revela Brasscom

Dados inéditos foram apresentados ao Ministro Aloizio Mercadante e mostram a relevância do setor para economia brasileira; a projeção de crescimento durante esta década é de 135%.

Brasília - A Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), com apoio das associações do setor de TI, Abes, Assespro, Fenainfo, Softex e Sucesu, apresentou ao Ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, dados de duas pesquisas inéditas sobre o setor de Tecnologia da Informação (TI) no Brasil. Elaborados pela International Data Corporation (IDC), os trabalhos revelam que em 2010 o mercado nacional de TI movimentou o equivalente a US$ 85,09 bilhões, o que representa 4% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

Os estudos comprovam o peso significativo do setor na economia do país, ainda que diversos desafios precisem ser superados para seu pleno desenvolvimento. Segundo o levantamento da IDC, somando-se a área de telecomunicações – quando temos então o setor chamado de TIC –, o número sobe para US$ 165,69 bilhões, com um peso relativo de 7,9% do PIB brasileiro. A maior fatia do faturamento setorial provém do mercado interno nacional, que movimentou US$ 163,3 bilhões em 2010 – o sétimo do mundo. Considerando-se apenas TI, o mercado interno brasileiro é o oitavo mundial, com faturamento de US$ 82,7 bilhões.

“A meta do setor para 2020 é elevar para 6,5% o peso relativo de TI no PIB, com faturamento de US$ 200 bilhões”, afirma Antonio Gil, Presidente da Brasscom. “As oportunidades são imensas, mas os desafios também são grandes. O país precisa reduzir os custos os custos da mão de obra, que em TI representam em torno de 70% das receitas das empresas; formar mão de obra qualificada; melhorar a infraestrutura de TI; além de promover a inovação”, afirma Gil.

O mercado externo de TI, que inclui exportações e operações internacionais de companhias nacionais, foi de US$ 2,39 bilhões em 2010. Esse número ficou aquém das expectativas do setor, mas ainda assim é expressivo, considerando-se que há cinco anos as exportações brasileiras de TI eram pouco representativas. Inflação de serviços, altos custos trabalhistas, forte valorização do real e, ainda, efeitos da crise nos países de economia avançada, foram fatores de contenção do aumento das exportações. Neste quesito, porém, o Brasil segue com grande potencial, dada a excelência técnica e humana em TI, além de inovações em segmentos importantes.

O mercado mundial de TI, que em 2010 foi de US$ 1,5 trilhão, deve duplicar até 2020, alcançando US$ 3 trilhões, dos quais US$ 900 bilhões serão provenientes de novas aplicações em bancarização, segurança, educação, saúde e transporte, áreas em que o Brasil tem experiência e encontra-se bem posicionado para, com políticas adequadas, dar um salto. Tal expansão será movida, inclusive, pelas novas tendências tecnológicas, baseadas em mobilidade, imagem e Cloud Computing (Computação em Nuvem) - visualização e hospedagem remota de conteúdos, software e serviços, sobre uma infraestrutura de banda larga. “A População Economicamente Ativa nas maiores economias do mundo, como Estados Unidos, Europa e Japão, tende a envelhecer durante esta década, fato que será acompanhado da janela de oportunidade demográfica em países emergentes, aonde mais jovens irão ao mercado de trabalho do que pessoas à aposentadoria. Além disso, os países dos BRICS possuem crescente importância econômica e política e devem ter um PIB combinado de US$ 25 trilhões em 2020. Esses fatores colocam os países da América Latina, China e Índia como os motores do desenvolvimento do mercado de TI. O Brasil tem potencial e experiência para ser um protagonista em TI”, afirma Gil.

. Dados da pesquisa.:

Perfil da Brasscom- Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) foi criada em 2004 com o objetivo de posicionar o Brasil como um player estratégico no mercado global de Tecnologia da Informação e Comunicação. Para isso, a associação reúne algumas das empresas mais relevantes e influentes da indústria brasileira de TIC, tendo exercido ao longo dos últimos anos um papel de articulação entre os setores privados e públicos, nas esferas federal, estadual e municipal. A associação desempenhou papel de liderança na discussão de temas estratégicos para o Governo Federal, como a promoção internacional do setor de TI e o aumento de suas exportações, a expansão da banda larga em escala nacional, a geração de empregos, a inclusão social e a convergência digital.

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