Rolls-Royce anuncia investimento de US$ 60 milhões para fábrica no Rio de Janeiro

Petrobras será a principal cliente -A Rolls-Royce estabeleceu uma posição de liderança em quatro mercados globais: aeroespacial civil, aeroespacial militar, marítimo e de energia. O presidente do grupo, Andrew Heath, informou que a unidade de Santa Cruz foi projetada especialmente para a montagem e testes de pacotes de turbinas industriais a gás para instalações relacionadas ao setor de petróleo e gás e deve atender principalmente as plataformas da Petrobras na exploração da camada de pré-sal, mas também terá capacidade para atender pedidos de outros clientes, inclusive do exterior, em especial a África.

A Rolls-Royce Energy, uma das maiores empresas mundiais no fornecimento de sistemas e serviços de energia para uso em terra, mar e ar, anunciou a implantação de mais uma unidade do grupo no Brasil: uma fábrica de turbo-geradores de energia para plataformas marítimas em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, até o fim do ano que vem. O empreendimento significa um investimento de US$ 60 milhões.

O anúncio foi feito pelo presidente geral da Rolls-Royce Energy, Andrew Heath, no dia 22 de junho (quarta-feira), em almoço no Palácio Laranjeiras, oferecido pelo governador em exercício Luiz Fernando Pezão. Na mesma solenidade, o secretário do Ambiente, Carlos Minc, e o embaixador britânico Alan Charlton, assinaram um convênio para fomentar a economia verde no Estado do Rio.

Esta será a quarta empresa do grupo no país. A primeira foi instalada há 50 anos em São Bernardo do Campo, em São Paulo. O grupo possui ainda uma unidade em Macaé, no Norte Fluminense, e outra em Niterói, na Região Metropolitana. Pezão destacou a importância da instalação de mais uma empresa de grande porte numa região carente do Estado do Rio.

“A Zona Oeste do Rio ficou durante muito tempo esquecida. Mas a região tem recebido ultimamente muitos investimentos públicos e privados, como a ampliação do Porto de Itaguaí, a implantação da TransOeste pela prefeitura e a construção do Arco Metropolitano, numa parceria dos governos federal e estadual, que vamos entregar no fim de 2012. A empresa inglesa chega à região em boa hora, com tudo para crescer. Tenho certeza de que, em breve, estaremos aqui novamente anunciando mais investimentos para a região e para o estado” , apostou Pezão.

A unidade de São Bernardo do Campo faz trabalho de manutenção de turbinas da aviação civil e militar – a produção desses propulsores é feita nas fábricas inglesa e americana do grupo; a unidade de Macaé faz reparo e manutenção de motores e turbinas das plataformas marítimas que operam na exploração de petróleo e gás na Bacia de Campos; e a de Niterói realiza reparos e manutenção de motores de embarcações civis em geral, fragatas da Marinha e navios que transportam suprimentos e equipamentos para as plataformas marítimas.

O grupo irá aplicar, até o fim do próximo ano, outros US$ 60 milhões na ampliação da capacidade da unidade de São Bernardo do Campo e na criação de um centro de treinamento de mão de obra na futura fábrica de Santa Cruz.

Petrobras será a principal cliente -A Rolls-Royce estabeleceu uma posição de liderança em quatro mercados globais: aeroespacial civil, aeroespacial militar marítimo e de energia. O presidente do grupo, Andrew Heath, informou que a unidade de Santa Cruz foi projetada especialmente para a montagem e testes de pacotes de turbinas industriais a gás para instalações relacionadas ao setor de petróleo e gás e deve atender principalmente as plataformas da Petrobras na exploração da camada de pré-sal, mas também terá capacidade para atender pedidos de outros clientes, inclusive do exterior, em especial a África.

A avançada tecnologia de turbinas a gás do grupo está gerando energia em plataformas “offshore” que são responsáveis por 35% da produção total de petróleo e gás do Brasil. Os investimentos da Rolls-Royce no Brasil, a partir deste ano, irão substituir, ao longo da próxima década, importações de equipamentos e serviços no valor de US$ 1,5 bilhão. Segundo o presidente geral do grupo, a Rolls-Royce está comprometida a aumentar o conteúdo local de produtos e serviços para clientes no Brasil.

“Este investimento em Santa Cruz reconhece o imenso potencial de crescimento desse importante mercado. Além de aumentar a qualificação e introduzir novas tecnologias, a construção dessa instalação ajudará no desenvolvimento da cadeia de fornecedores, provendo componentes necessários às turbinas a gás Rolls-Royce para geração de energia e equipamentos de compressão tanto no Brasil como exportando para nossas unidades em outras partes do mundo”, especificou Heath.

Segundo o executivo, ao longo dos últimos dez anos, os negócios do grupo britânico cresceram de forma significativa no Brasil, em particular nas atividades ligadas a petróleo e gás. A Rolls-Royce emprega atualmente cerca de 500 funcionários nas instalações de São Bernardo do Campo, Macaé e Niterói. A empresa faturou, em cada um dos últimos cinco anos, em torno de US$ 700 milhões referentes a clientes na América do Sul, a maior parte de clientes no Brasil.

Também estiveram presentes ao almoço o vice-primeiro-ministro britânico Nick Clegg e os ministros de Cultura, Olimpíadas, Mídia e Esportes Britânicos, Jeremy Hunt, e de Comunicação e Relações Internacionais Britânicas, Jeremy Browne, e secretários estaduais, entre outros convidados.

Perfil- A Rolls-Royce é um dos maiores fornecedores mundiais de sistemas e serviços de energia para uso em terra, mar e ar, e estabeleceu uma posição forte em mercados globais - aeroespacial civil, aeroespacial militar, marítimo e de energia.

. Como resultado dessa estratégia, a empresa tem atualmente uma ampla base de clientes que inclui mais de 500 companhias aéreas, 4.000 operadores corporativos e governamentais de aviões executivos e utilitários e helicópteros, 160 forças armadas, mais de 2.500 clientes marítimos, incluindo 70 marinhas de guerra, e clientes de energia em aproximadamente 120 países, com uma base instalada de 54.000 turbinas a gás.

. A receita anual foi de £10,8 bilhões em 2010, das quais mais da metade é proveniente do fornecimento de serviços. A carteira de encomendas firmes e anunciadas estava em £59,2 bilhões em 31 de dezembro de 2010, resultando em boas perspectivas para os futuros níveis de atividade.

. A Rolls-Royce emprega 39.000 funcionários treinados em escritórios, instalações fabris e de serviços, em mais de 50 países, entre eles o Brasil. Desses, mais de 11.000 são engenheiros.

. Em 2010, a Rolls-Royce investiu £923 milhões em pesquisa e desenvolvimento, e dois terços desse total têm o objetivo de melhorar ainda mais os aspectos ambientais de seus produtos, em particular a redução de emissões de poluentes.

.A Rolls-Royce dá suporte a uma rede global de 28 Centros Universitários de Tecnologia, que conecta os engenheiros da empresa com a vanguarda da pesquisa científica.

.O Grupo tem um forte compromisso com o recrutamento de aprendizes e graduados, e em desenvolver a qualificação dos empregados.

.A Rolls-Royce é a vice-líder no segmento de motores aeronáuticos militares do mundo, com 160 clientes em 103 países, dentre eles o Brasil. A empresa oferece motores em todos os setores chave do mercado de defesa - combate, transporte, helicópteros, treinamento, patrulha, marítimo e de reconhecimento - e está bem posicionada nos novos programas que resultarão em produtos a serem entregues ao longo das próximas décadas.

.A Força Aérea Brasileira já utiliza cargueiros C-130H e em breve estará introduzindo em serviço aeronaves de patrulha marítima P-3.

.A Rolls-Royce tem acordos para prestação de serviços com todos os ramos das Forças Armadas Americanas, incluindo a Força Aérea, Fuzileiros Navais, Exército e Marinha, além da Guarda Costeira.[www.rolls-royce.com] |.Guedes de Freitas.