Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

Pessoas de resultado fazem de pequenos negócios excelentes empresas

O Brasil continua a ser um dos países menos interessantes para o investimento privado. O resultado é o tamanho da informalidade em nossa economia. O governo não cria um ambiente regulador que anime o investidor e o país afunda em impostos, faz drenagem do setor privado para sustentar o poder público. Se nada for feito para as reformas trabalhista, tributária e legislativa continuaremos a viver a “estável mediocridade” porque o Estado não cabe no PIB.

Desde o brado "Exportar ou Morrer" do ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, o empresariado, que já se conscientizava de que não bastaria apenas importar produtos para adequar tecnologicamente o parque industrial brasileiro, entendeu que era necessário também buscar a penetração de produtos brasileiros no mercado internacional e agregar valor. Deu início, então, no País, uma onda em prol das exportações brasileiras.

O legado deixado por Fernando Henrique Cardoso foi relevante para o momento que vive o comércio exterior brasileiro, não somente em termos de superávits, mas pelas relações diplomáticas, por sua participação no cenário internacional e por uma visão mais globalizada de mundo.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva tem dado continuidade à política de comércio internacional, deixada por FHC, fortalecendo o ideal de aumentar as exportações brasileiras, mas também de não conter as importações. Acredita-se que o equilíbrio real do comércio internacional dê ao País o desenvolvimento tão sonhado.

No entanto, com relação à participação dos empresários brasileiros no mercado internacional, o estudo da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) mostrou que em 2005 as exportações totais de US$118,308 bilhões foram realizadas por 17.657 empresas, entre pequenas, médias e grandes. Do universo das empresas exportadoras, apenas 1.113 empresas, representando 6,30%, foram responsáveis por exportações no montante de US$105,494 bi, que corresponderam a 89,17% em volume financeiro.

Em contrapartida, as demais 16.544 empresas, que equivalem a 93, 70% do total das empresas exportadoras, realizaram exportações no montante de US$ 12,814 bilhões, que significam apenas a 10,83% das vendas ao exterior em 2005.

Este cenário mostra elevada concentração das exportações em reduzido número de empresas de grande porte, enquanto a maioria de pequeno e médio porte possui tímida participação. Mais difícil é saber que, apesar dos dados positivos, no universo de empresas instaladas no Brasil a maioria é composta por empresas de capital nacional, fazendo com que essa maior participação de empresas nacionais na exportação, proporcionalmente, seja menor do que as empresas estrangeiras.

Desse modo, apesar do brasileiro ter uma forte iniciativa para o empreendedorismo, a economia do país não estimula e os empresários brasileiros precisam ir além: serem pessoas de resultados para fazer com que a sua pequena ou média empresa seja excelente e ainda contribua para o incremento econômico do país.

Para isso, é necessário desenvolver e aplicar um novo “modelo mental” em seus líderes, com o objetivo de diagnosticar, analisar, interferir e direcionar soluções aliadas a padrões comportamentais que conduzem para o resultado. Tal modelo que proponho se apóia nos conhecimentos da psicologia, em estudos científicos na área de negócios e em processos de excelência administrativa, conclusão de um trabalho intenso que fiz para a ONU e para o SEBRAE e que hoje aplico durante os Grupos Dirigidos (GD) de Psicodinâmica em negócios, onde trabalho com empresários que buscam potencializar resultado.

Na verdade, a atitude não muda de imediato o cenário nacional, mas quando a pessoa adota a “postura empreendedora” e passa a planejar no papel as futuras metas de sua empresa que deverão se transformar em práticas, inicia uma fase de crescimento. A mudança é fundamental para o empresário não apenas focar e obter resultados em sua atuação no mercado nacional, mas principalmente para demonstrar um comportamento adequado e ser um “player” no mercado internacional.

Luiz Fernando Garcia – é consultor especialista em manejo comportamental, empreendedorismo e negócios. É metodologista, empresário e palestrante. Desenvolveu mais de 50 metodologias de foco comportamental, acumulando cerca de 17 mil horas de aplicação nessa modalidade. Uma delas destinada à formação e capacitação de empresários e profissionais que trabalham com negócios, conhecida como GD – Grupo Dirigido de Psicodinâmica em Negócios.

É um dos quatro consultores certificados pelo ONU (Organização das Nações Unidas) para coordenar os seminários e capacitar os coordenadores, facilitadores e trainees do Empretec/Sebrae.

Coordenou a equipe responsável pelo desenvolvimento do T.O.T (Training of Trainers) da metodologia Empretec no Brasil, América Latina e África (ano 2002 / 2003).

É pioneiro no Brasil, na abordagem de Orientação para Resultados e equipes e empresas e pelo desenvolvimento da metodologia de Manejo Comportamental como no Projeto APL – Arranjos Produtivos Locais para a Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.Autor dos livros “Pessoas de resultado” e “Gente que faz”, da Editora Gente.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira